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Você sabia que arritmia não é sempre igual? Entenda as diferenças

Coração

Arritmias não são todas iguais. Entenda as diferenças

Saber a origem de uma arritmia é importante para o correto controle dos desconfortos. Conheça agora as diferentes classificações

Anatomicamente as arritmias são classificadas de acordo com a região do coração em que aparecem e, assim, podem ser divididas em arritmias atriais ou arritmias ventriculares. É possível ainda diferenciá-las por meio da frequência cardíaca, ou seja, da velocidade com que o coração bate: mais lento ou mais acelerado.

“Arritmias com taquicardia supraventricular, que acontece quando o coração acelera fortemente, costumam ser autolimitadas, e, por isso, são revertidas com manobras ou medicamentos no próprio pronto-socorro. Já as arritmias de frequência mais lentas, por exemplo, requerem tratamentos específicos, como a utilização de um marca-passo”, esclarece Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).

Entenda melhor como as arritmias são classificadas:

  • As arritmias atriais: são formadas na região superior do coração, nos chamados átrios. “É o caso, por exemplo, da fibrilação atrial. E arritmias desse tipo têm uma alta chance de formação de coágulos”, diz Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).
  • Arritmias ventriculares: são formadas nos ventrículos, que ficam na região inferior do músculo. Os ritmos desse tipo de arritmia incluem a taquicardia ventricular (TV) e a fibrilação ventricular (FV). Ambas colocam a vida do paciente em risco e estão normalmente associadas a ataques cardíacos ou a cicatrizes do músculo cardíaco advindas de um ataque cardíaco prévio1.
  • Bradicardia: É uma arritmia em que o coração bate mais lento que o normal. “A frequência cardíaca normalmente está entre 50 e 60 batimentos por minuto. Sua causa normalmente está em problemas de condução, como bloqueios nas centrais elétricas do coração, ou no uso de certas medicações”, conta Domiciano. Entre os sintomas estão fadiga, fraqueza, confusão e, em casos extremos, desmaios.
  • Taquicardia: Nesse caso ocorre o inverso, ou seja, o coração bate em ritmo acelerado: algo em torno de 100 batimentos por minuto. “Estresse, ansiedade, febre e alteração de eletrólitos, como potássio, cálcio e sódio, além do uso de bebidas estimulantes com cafeína estão entre as principais causas”, elenca o médico. Os sintomas incluem palpitações, tontura, falta de ar e até dor no peito. “Em casos graves, em que não é possível controlar a taquicardia, é necessária a realização de uma cardioversão elétrica dentro do pronto-socorro”, finaliza o especialista.

Quer saber mais sobre cuidados e tratamentos para saúde do coração? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde CRM = 1718804 – AA – Saber da Saúde

O álcool pode mesmo causar um câncer no fígado?

Outras Condições

O álcool pode mesmo causar um câncer no fígado?

Veja como o consumo excessivo está relacionado a problemas hepáticos, o que pode incluir a formação de tumores

Embora seja legalizado e usado recreativamente há muitos séculos, o álcool é, sim, fator de risco para diversas doenças. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o consumo excessivo está ligado a mais de 200 problemas de saúde. Entre eles, transtornos mentais, doenças cardiovasculares, lesões resultantes de violência e acidentes de trânsito, cirrose hepática e, sim, alguns tipos de câncer, como o de fígado1

Quem explica é o cirurgião oncológico Felipe Fernández Coimbra: “O consumo excessivo e prolongado de álcool está diretamente relacionado ao aumento do risco de câncer de fígado. O mecanismo fundamental por trás dessa relação envolve os danos ao órgão causados pela metabolização do álcool, o que pode levar à cirrose e, eventualmente, a este tipo de câncer.”

Entenda o efeito do álcool no fígado e como isso é prejudicial à saúde

De acordo com Coimbra, o álcool não é apenas uma substância que afeta temporariamente o estado de uma pessoa, mas também pode ter efeitos a longo prazo no funcionamento do fígado e seu potencial dano à saúde é uma questão de extrema relevância.

Veja a seguir o que o cirurgião oncológico destaca como impactos significativos no seu corpo.

Metabolismo do álcool

Toda vez que você toma uma cerveja, um drinque ou uma taça de vinho, o fígado é acionado para metabolizar o álcool no organismo. Assim, o etanol, álcool mais comumente encontrado nas bebidas alcoólicas, é convertido em acetaldeído, uma substância química tóxica e carcinogênica. Este líquido transformado pode danificar o DNA das células do fígado e promover o crescimento de células cancerígenas.

Danos ao fígado e cirrose

Quando o consumo de álcool se torna frequente e excessivo, ou crônico, como os médicos preferem chamar, pode ocorrer um dano ou uma inflamação no fígado, levando a uma condição chamada esteatose hepática, ou "fígado gorduroso". Se o exagero na dose continuar, essa condição pode progredir para a chamada hepatite alcoólica e, eventualmente, uma cirrose hepática, que é o estágio final da doença hepática alcoólica. A cirrose, portanto, aumenta significativamente o risco de desenvolvimento do câncer de fígado.

Alterações imunológicas

Além de tudo o que já foi descrito, há outro problema importante no consumo em excesso de álcool: ele pode alterar a resposta imune do corpo, tornando mais difícil para o sistema imunológico detectar e destruir as células cancerígenas.

Coimbra complementa: “É importante observar que o risco de câncer de fígado relacionado ao álcool não é igual para todos os indivíduos, pois outros fatores como a quantidade consumida, a duração do consumo, a presença de outras doenças do fígado, e a genética podem influenciar o risco em si. Mas a relação entre beber em excesso e o desenvolvimento de um tumor nesse órgão existe, sim”.

Quer saber mais sobre o diagnóstico do câncer de fígado e como se prevenir? Acesse nossa página de especialidade e confira tudo que você precisa saber.

Se você já foi diagnosticado leia: Fui diagnosticado com câncer de fígado. E agora?

1 Organização Mundial de Saúde: https://www.paho.org/pt/topicos/alcool#:~:text=Est%C3%A1%20associado%20ao%20risco%20de,viol %C3%AAncia%20e%20acidentes%20de%20tr%C3%A2nsito

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU- BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos

relativos à sua saúde
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O impacto da obesidade na saúde mental

Outras Condições

O impacto da obesidade na saúde mental

Tanto os pacientes obesos relatam sintomas de depressão e ansiedade, quanto os pacientes deprimidos ou ansiosos têm probabilidade maior de desenvolver obesidade

Os médicos e a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertam que a obesidade é um dos mais graves problemas de saúde dos tempos atuais. E os números comprovam que a preocupação não é exagerada: estima-se que, em 2025, 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estarão com sobrepeso, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 301.

Um estudo feito recentemente na Inglaterra, por exemplo, mostrou que a geração nascida entre os anos 1980 e 1990 é uma das com maior índice de sobrepeso das últimas décadas (e pode se tornar a mais obesa da história), e os millenials não sabem o quanto a doença é grave e pode estar associada a 13 tipos de câncer, como o de mama, intestino e rim, por exemplo2 .

Sim, o excesso de peso é uma condição complexa e crônica, que vai muito além da simples questão estética: sua natureza persistente e de longo prazo pede atenção cuidadosa e especializada, desafia tratamentos e pode levar ao surgimento de outras comorbidades.

Mas, se muito se fala das consequências da obesidade na saúde física, pouco se divulga seu impacto na saúde mental. “A obesidade é uma doença multifatorial e condições psicológicas e comportamentais são extremamente importantes na abordagem do paciente obeso”, explica o psiquiatra José Carlos Appolinário, coordenador do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares (Gota), que faz parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.

Ansiedade, depressão e impulsividade, transtornos mentais bastante conhecidos, estão diretamente associados ao ganho de peso corporal e o contrário também ocorre, a obesidade aumenta a incidência dessas enfermidades. “Transtornos alimentares, como o da compulsão alimentar (TCA) e a bulimia nervosa (BN) podem estar associados à obesidade e complicar o seu tratamento”, exemplifica o médico.

No dia a dia, essas implicações somam-se umas às outras. Para um paciente obeso com depressão, por exemplo, os comentários pejorativos sobre seu excesso de peso favorecem a baixa autoestima e contribuem para a insatisfação com a imagem corporal. A depressão ainda provoca uma sensação de desmotivação, muda os hábitos alimentares, leva a uma rotina na qual se praticam menos atividades físicas e há menores gastos calóricos, provocando, consequentemente, maior acúmulo de gordura corporal.

Veja também:

Canetas emagrecedoras, por que elas estão em alta
Reganho de peso, é possível evitar
Quando os medicamentos são importantes para tratar a obesidade

Serviço

Se você procura tratamento para a obesidade, transtornos alimentares ou quer mais informações para melhorar seus hábitos de vida, consulte:

Ambulim

Centro de Tratamento de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (IPq - USP)

https://gota.org.br/

(11) 2661-6975

[email protected]

GOTA

Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares, parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.

https://gota.org.br/

(21) 3938-0500 Ramal 238

https://gota.org.br/#contato

Ligue para 136 e peça informações sobre os serviços de apoio aos transtornos alimentares na sua região

Guia Alimentar para a População Brasileira

Clique aqui e acesse o documento com dicas para perder peso de forma mais saudável

Quer saber mais sobre obesidade e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

1 1 ABESO. Mapa da obesidade. Disponível em: https://abeso.org.br/obesidade-e-sindrome- metabolica/mapa-da-obesidade/. Acesso em: 5 out. 2023.

2 2 Millennials top obesity chart before reaching middle age. Cancer Research UK. Disponível em: Millennials top obesity chart before reaching middle age - Cancer Research UK - Cancer News. Acesso em: 5 out. 2023.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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Conheça 4 sintomas incomuns do infarto

Coração

Infarto: conheça os 4 sintomas mais comuns

Doença nem sempre manda sinais perceptíveis ao paciente, por isso a prevenção é a melhor forma de cuidado da condição que mais mata no país

O infarto agudo do miocárdio é a maior causa de mortes no Brasil. A estimativa é que ocorram de 300 a 400 mil casos anuais da doença e, a cada cinco a sete casos, um dos pacientes vai a óbito. Para diminuir o risco de morte, o atendimento de urgência e emergência é fundamental nos primeiros minutos após a ocorrência.

Diretor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), o cardiologista Roberto Botelho explica que, em muitas das vezes, o infarto surge sem que haja sintomas. "Em muitos casos, o infarto acontece sem aviso prévio. Cerca de metade das mortes acontece nas duas primeiras horas, porque esse momento é crucial: a cada meia hora de atraso no tratamento adequado, o risco de morte aumenta em 7%".

Para Botelho, a solução para diminuir esses índices seria a criação, pelo poder público, de uma rede de atenção ao infarto. "Isso já acontece nos principais países desenvolvidos. É um mapeamento de todos os hospitais que estão habilitados a atender aos infartos. Assim, poderíamos organizar as ambulâncias do SAMU para que elas saibam aonde devem ir. Este é um procedimento essencial, já que o tempo é um fator tão importante na ocorrência de um infarto."

Veja também:

Minha filha sobreviveu a uma parada cardíaca de 28 minutos. E está bem.

Infarto em jovens

Dados do Ministério da Saúde indicam que entre 2010 e 2019 houve um aumento de cerca de 59% nas internações de pessoas com menos de 40 anos por infarto e de 9% nas mortes.

"Trabalho com isso há quase 35 anos. Quando eu era estudante e tinha um caso de infarto em uma pessoa jovem, todos eram chamados, porque era algo muito raro. Hoje isso é muito comum. Essa mudança está associada a fatores como o tabagismo, o consumo de energizantes, o uso de anabolizantes, estresse. Além disso, tivemos o fenômeno da pandemia, que envolve questões sociais, psicológicas, desemprego, isolamento, o vírus, ter tido a doença e também efeitos da vacina, já que estes dois últimos fatores estimulam a coagulação e causam o infarto por síndrome pós-trombótica."

Os números mostram: é essencial conhecer os sintomas, ainda que nem tão comuns, do infarto.

  • Desconforto da mandíbula até a cintura;
  • Dores ou mal-estar indefinido;
  • Suor em excesso e sem motivo específico;
  • Falta de ar ao andar.

Veja também:

SOS: Como identificar e ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?

Fatores de risco e prevenção

Botelho afirma que, mais do que estar atento aos sintomas, é essencial cuidar de fatores de risco, como tabagismo, diabetes, hipertensão, obesidade, sedentarismo e estresse psicossocial.

Por outro lado, cuidados como atividades físicas regulares, uma boa alimentação e sono adequado são grandes aliados na prevenção do infarto. "Costumamos falar em risco atribuível: 85% do risco de infarto pode ser controlado com exercícios, dieta, descanso, parar de fumar e ter um controle da pressão arterial. Mesmo assim, na dúvida sobre o que você está sentindo, procure atendimento rapidamente", alerta.

Quer saber mais sobre essa condição clínica? Acesse nossa páginasobre infarto.

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