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Destaques

O impacto da obesidade na saúde mental

OUTRAS CONDIÇÕES

Tanto os pacientes obesos relatam sintomas de depressão e ansiedade, quanto os pacientes deprimidos ou ansiosos têm probabilidade maior de desenvolver obesidade Os médicos e a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertam que a obesidade é um dos mais graves problemas de saúde dos tempos atuais. E os números comprovam que a preocupação não é exagerada:

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Reganho de peso: de que forma é possivel evitar?

OUTRAS CONDIÇÕES

Falta de aderência ao tratamento e questões de saúde mental estão entre as causas que comprometem a manutenção do peso adequado. Além de recuperar os quilos perdidos, em muitos casos, o paciente engorda ainda mais Quem já driblou o excesso de peso sabe o quanto é difícil manter os ponteiros da balança em dia. Isso ocorre porque a

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Obesidade na infância: um problema de saude pública

Outras Condições

Obesidade na infância: um problema de saude pública

Lancheiras recheadas de alimentos ultraprocessados e refeições feitas na frente de telas e às pressas são alguns dos fatores que têm provocado a obesidade infantil. Rever essas práticas é fundamental para combater a doença considerada uma epidemia mundial

A obesidade não acomete apenas os adultos. Assim como eles têm sofrido consequências na saúde física e mental por causa da doença, muitas vezes, prejudicando seu desempenho social e levando a transtornos como ansiedade e depressão, as crianças vivem a mesma situação preocupante. Não à toa, a obesidade infantil é um problema de saúde pública.

O Atlas Mundial da Obesidade estima que, em 2030, o Brasil ocupará a 5ª. posição no ranking de países com maior número de crianças e adolescentes obesos, e, se não forem cuidados, eles terão apenas 2% de chance de reverter a situação1.

“O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani-20192), coordenado pelo Instituto de Nutrição Josué de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), indica ainda que um quinto das crianças (18,6%) com até 5 anos estão em uma zona de risco de sobrepeso”, complementa o psiquiatra José Carlos Appolinário, coordenador do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares (Gota), que faz parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.

Estatísticas alarmantes

Os dados não mostram apenas um retrato da população infantil no país; mais do que isso, eles revelam que as crianças estão se alimentando mal. É preciso entender por que isso está acontecendo, a relação delas com as refeições e empregar estratégias para reverter esse quadro.

“Assim como ocorre com os adultos, a obesidade nas crianças e nos adolescentes envolve aspectos biológicos, familiares, sociais, econômicos e emocionais”, comenta Appolinário, lembrando que eles correm os mesmos riscos de desenvolverem doenças cardíacas e metabólicas que os adultos. “A obesidade infantil ainda tem efeito na saúde mental e pode desencadear ansiedade, depressão e compulsão, por exemplo, provocando vergonha, culpa e baixa autoestima”, detalha o especialista.

É no período da infância e da adolescência que construímos a nossa autoimagem e as ideias que temos sobre nós mesmos, os outros e o mundo ao redor3. Segundo o psiquiatra do Gota, quando esses aspectos estão em jogo, qualquer influência negativa, como estigmatização e bullying, pode impactar em como as crianças e os adolescentes se veem e se sentem, prejudicar o rendimento escolar e favorecer a exclusão social, propiciando o sentimento de fracasso e inferioridade.

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Transtornos alimentares e obesidade

Abordagem abrangente

A obesidade infantil e sua relação com a saúde mental não é uma questão isolada, requer uma abordagem integrada que considere tanto o bem-estar físico quanto o emocional. Rever os hábitos e as opções alimentares é o primeiro passo para enfrentar a enfermidade, mas os familiares e responsáveis devem se conscientizar de que as crianças precisam de tratamento médico multidisciplinar.

“O apoio psicológico de um especialista ajuda a compreender os fatores desencadeantes de estresse, raiva, tristeza e angústia e ensina os pequenos a lidarem com esses sentimentos, sem “descontá-los” muitas vezes na comida. O suporte emocional da família é essencial para eles ganharem confiança, autonomia e segurança. A combinação de alimentação equilibrada, com pratos recheados de opções saudáveis (longe dos ultraprocessados), com apoio especializado e afeto é o caminho para não deixar que os números mostrem uma população infantil cada vez mais doente”, finaliza o médico.

Veja mais:

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Serviço

Se você procura tratamento para a obesidade, transtornos alimentares ou quer mais informações para melhorar seus hábitos de vida, consulte:

Ambulim

Centro de Tratamento de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (IPq - USP)

https://gota.org.br/

(11) 2661-6975

[email protected]

GOTA

Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares, parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.

https://gota.org.br/

(21) 3938-0500 Ramal 238

https://gota.org.br/#contato

Disque Saúde

Ligue para 136 e peça informações sobre os serviços de apoio aos transtornos alimentares na sua região

Guia Alimentar para a População Brasileira

Clique aqui e acesse o documento com dicas para perder peso de forma mais saudável

Quer saber mais sobre obesidade e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Reganho de peso, é possível evitar

1 Ministério da Saúde. Atlas da Obesidade Infantil no Brasil, 2019. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/dados_atlas_obesidade.pdf. Acesso em: 6 out. 2023.

2 Disponível em: https://enani.nutricao.ufrj.br/wp-content/uploads/2021/12/Relatorio-5_ENANI- 2019_Alimentacao-InfantiL.pdf. Acesso em: 6 out. 2023.

3 PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. 17 .ed. Rio de Janeiro: Forense, 1989.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ENDO - 1726004 – AA – Saber da Saúde

Afinal, o câncer de pâncreas tem cura?

Outras Condições

Afinal, o câncer de pâncreas tem cura?

Frequentemente temido por sua alta agressividade, muita gente ainda tem dúvida se é possível falar em tratamento curativo para esse tipo de tumor

O câncer de pâncreas tem cura, sim. Mas, para isso, alguns pontos são importantes, como explica o médico oncologista clínico Vinicius Lorandi, que atua no Hospital Mãe de Deus (RS) e no Grupo Oncoclínicas: “Em primeiro lugar, é imprescindível que o paciente não tenha a doença fora do pâncreas e que passe por uma ressecção cirúrgica oncológica adequada. Após o procedimento, a quimioterapia adjuvante, ou seja, aquela que combate qualquer vestígio de células cancerígenas que possam ter ficado, deve ser utilizada para reduzir a chance de a doença recidivar (voltar), potencializando a chance de cura.”

No entanto, para os casos em que a doença já se instalou fora do órgão ou ocorreram metástases antes do diagnóstico, o prognóstico é bastante ruim. Nesses casos, o tratamento será paliativo com base em quimioterapia e menos de 2% das pessoas terão uma sobrevida superior a cinco anos após serem diagnosticadas1.

“Hoje, a cirurgia e a quimioterapia somam a maior parte do nosso arsenal terapêutico para o tratamento do câncer de pâncreas. Infelizmente não tivemos muitos avanços nos últimos anos que impactaram positivamente em ganho de tempo de vida quando se fala em adenocarcinoma de pâncreas”, comenta o oncologista clínico.

Em tempo, o stent biliar tem sido usado para o tratamento de complicações da doença, trazendo mais qualidade de vida ao paciente, como explica o médico. “Como a maior parte dos tumores de pâncreas são da "cabeça" do órgão, quando existe um crescimento nessa topografia é frequente que ocorra uma compressão extrínseca (exterior) da via de drenagem da bile, produzida no fígado e levada até o intestino por meio de canais. Dessa forma, um stent biliar pode ser passado dentro desses canais, por via endoscópica, como forma de ancoragem para que permita um fluxo adequado da bile do fígado até o intestino delgado”, conclui.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC. ENDO = 1706602 – AA – Saber da Saúde

Conheça os fatores de risco para o câncer de fígado

Outras Condições

6 fatores de risco para câncer de fígado

Nem tudo pode ser controlado, mas há medidas e mudanças de hábitos que funcionam para afastar a chance de um tumor aparecer

Muito se fala sobre prevenção do câncer a partir do controle e da compreensão dos fatores de risco e, no caso dos tumores de fígado, essa medida é essencial.

“Claro que nem tudo pode ser vigiado e evitado, mas muitas ações são, sim, controláveis e servem como uma forma ativa de prevenir o aparecimento dos tumores”, deixa claro o médico Felipe José Fernández Coimbra, cirurgião oncológico, professor High Continuum Education e Head do Núcleo de tumores gastrointestinais do A.C. Camargo Cancer Center.

Conheça os 6 seis principais fatores de risco para o câncer de fígado

Conhecer os principais fatores de risco para o câncer de fígado é essencial para entender como essa doença pode se desenvolver e como é possível adotar medidas preventivas para reduzir o risco.

Aqui estão os seis fatores de risco mais significativos associados ao câncer de fígado:

1. Infecção crônica por hepatite B ou C:

As infecções virais crônicas pelo vírus da hepatite B ou C afetam os hepatócitos (células do fígado), o que pode facilitar a formação de tumores malignos. 1

2. Cirrose hepática:

É uma doença crônica e que causa inflamação e cicatrizes no fígado, aumentando o risco de câncer. 2

3. Alcoolismo:

O consumo excessivo e crônico de álcool pode levar à cirrose hepática, que causa a destruição das células hepáticas e a formação de cicatrizes e, consequentemente, o câncer de fígado. 3

4. Obesidade e síndrome metabólica:

O excesso de peso e a síndrome metabólica (um quadro que inclui hipertensão arterial, excesso de gordura corporal, alto nível de açúcar no sangue e colesterol elevado) muitas vezes podem resultar em esteatose hepática, uma doença conhecida como fígado gorduroso. E tal condição é fator de risco para desenvolver o câncer de fígado. 4

5. Exposição a certos fungos

Especificamente às aflatoxinas, um tipo de fungo que pode contaminar alimentos mal conservados, em especial amendoim, milho e nozes, causam toxicidade no fígado, o que eleva o risco de desenvolvimento de tumores hepáticos.5

6. Diabetes:

Por fim, toda pessoa diagnosticada com diabetes pode ter um risco maior de desenvolver câncer de fígado, também pela alta prevalência de desenvolverem gordura no órgão.6

Leia também:  Um tumor silencioso: o que é e como detectar o câncer de fígado

Boa notícia: há estratégias eficazes para prevenir o câncer de fígado

A prevenção desempenha um papel fundamental na redução do risco do câncer de fígado. Aqui estão algumas medidas que podem ser adotadas para prevenção:

  • Vacine-se contra a hepatite: já existem vacinas eficazes contra a hepatite B. Além disso, vale a pena tomar precauções para prevenir a infecção pela hepatite C, entre elas, evitar o compartilhamento de agulhas e usar preservativos durante o sexo.
  • Modere o consumo de álcool: Limitar o os drinques podem reduzir o risco de cirrose e câncer de fígado. Que tal reduzir o que costuma consumir durante a semana?
  • Mantenha o peso saudável: Tenha uma dieta equilibrada e pratique atividades físicas para prevenir a obesidade e a síndrome metabólica, que são fatores de risco para o câncer de fígado.
  • Controle o diabetes: Pessoas com diabetes diagnosticado devem fazer o rígido controle dos níveis de açúcar no sangue para ajudar a reduzir o risco de tumores hepáticos.
  • Conheça a procedência dos alimentos que consome: Evitar a exposição às aflatoxinas é importante para afastar o risco de desenvolver a doença. Por isso, armazene corretamente os alimentos e evite consumir produtos que possam estar contaminados com este fungo.

Lembre-se, a prevenção e a detecção precoce são as melhores estratégias para combater o câncer de fígado.

Quer saber mais sobre o diagnóstico do câncer de fígado e como se prevenir? Acesse nossa página de especialidade e confira tudo que você precisa para cuidar da sua saúde.

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PI = 1631708 – AA – Saber da Saúde

Canetas emagrecedoras: por que elas estão em alta?

Outras Condições

Canetas emagrecedoras: por que elas estão em alta?

Soluções injetáveis indicadas normalmente para controlar o diabetes foram aprovadas para o tratamento da obesidade com sucesso. Com poucos efeitos colaterais, prometem a perda de peso logo no primeiro mês de uso

Não é de hoje que os remédios para emagrecer são bastante procurados e conquistam inúmeros adeptos. Com as canetas emagrecedoras não foi diferente. Elas ganharam as redes sociais em depoimentos de personalidades e ficaram tão populares que os produtos chegaram a faltar nas farmácias.

A popularização, porém, não pode resultar em uso irrestrito. Segundo as Diretrizes Brasileiras da Obesidade (2016), publicadas pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), os medicamentos só devem ser indicados em determinadas situações:

  1. Se o paciente obeso apresentar complicações associadas, como problemas cardíacos, diabetes e hipertensão.
  2. O IMC for maior ou igual a 30 kg/m2 ou for maior ou igual a 25 ou 27 kg/m² com a presença de comorbidades.
  3. O tratamento para perda de peso, sem o uso de medicamentos, não apresentou bons resultados em tentativas anteriores.

“Para escolher a melhor medicação, devemos considerar indicações, contraindicações, comorbidades e a possibilidade de interação medicamentosa”, explica o endocrinologista Fabio Moura, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). O médico ainda lembra que os possíveis perfis alimentares, "os chamados fenótipos específicos", apesar de ainda provocarem polêmica entre os especialistas, podem aumentar, em tese, a especificidade do tratamento.

Conheça agora o histórico das canetas emagrecedoras e suas principais indicações.

História das canetas emagrecedoras

Antes da fama, as canetas de semaglutida e liraglutida eram indicadas para o tratamento de diabetes tipo 2. Mas, ao se notar que um dos efeitos da utilização das substâncias é o emagrecimento, estudos científicos1 foram realizados para comprovar a eficácia das drogas no tratamento da obesidade. Em 2021, a Food and Drug Administration (FDA), a agência regulatória americana, aprovou o uso de 2,4 mg de semaglutida injetável uma vez por semana para controle do peso em pacientes com alguma enfermidade associada, como colesterol alto ou hipertensão2. No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia aprovado a indicação da liraglutida3 para tratar a obesidade e, neste ano, foi a vez de liberar o uso da semaglutida4.

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Como é a ação das canetas emagrecedoras?

“A liraglutida e a semaglutida são agonistas do GLP-1, ou seja, são substâncias semelhantes ao hormônio gastrointestinal e apresentam múltiplas ações, entre elas, atuar na região do cérebro chamada hipotálamo, diminuindo a fome e aumentando a sensação de saciedade”, explica o endocrinologista Fabio Moura, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Além dessas ações, a semaglutida ainda proporciona um retardamento do esvaziamento gástrico, promovendo a redução de apetite e, consequentemente, a perda de peso5.

“Por serem eficazes e relativamente seguros, com poucas contraindicações e baixo risco de efeitos colaterais graves, esses medicamentos injetáveis têm sido muito utilizados”, comenta Moura.

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Sob orientação médica

Apesar da popularidade e dos bons resultados que prometem, as canetas emagrecedoras não devem ser usadas sem prescrição médica e precisam seguir as indicações que citamos acima. Também é bom lembrar que, como outras drogas, podem surgir efeitos colaterais desconfortáveis, como diarreia, constipação, cólicas e náuseas.

“Elas também são contraindicadas para pacientes com histórico de câncer medular de tireoide, neoplasia endócrina múltipla, gastroparesia e pancreatite. Lembrando que nenhuma droga para perda de peso deve ser usada na gravidez”, alerta o endocrinologista da SBEM.

Outro ponto importante é a dosagem: nas redes sociais, usuários das soluções injetáveis contam que chegam a aplicar microdoses duas a três vezes por semana, alguns até diariamente. “Apenas um especialista é capaz de indicar a posologia adequada para cada paciente, a dose que ele deverá tomar e por quanto tempo”, diz Deborah Beranger, endocrinologista pós-graduada em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. “O tratamento da obesidade deve ser globalizado e envolver, além das soluções injetáveis (quando elas forem indicadas), mudança no estilo de vida, adoção de uma dieta saudável e a prática de exercícios físicos.”

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Transtornos alimentares e obesidade

Novidade à vista

A retatrudida é outra substância com ação parecida com a da semaglutida e a da liraglutida que também promete ser um recurso eficiente no tratamento da obesidade. “Ela é um agonista múltiplo de hormônios gastrointestinais e atua no GLP-1, no GIP e no glucagon. As pesquisas estão na fase 2 e os resultados iniciais foram extraordinários”, finaliza Moura.

Quer saber mais sobre obesidade e perda de peso? Aproveite para ler também: Reganho de peso, é possível evitar

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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