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5 mitos que ainda existem sobre a distonia

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Essa condição neurológica costuma provocar dores e espasmos que atrapalham a vida do paciente. Mas a falta de informação é igualmente perigosa

A distonia é uma doença complexa e pode se apresentar de diferentes formas para cada paciente. Em comum, está o fato de ainda existirem muitos mitos envolvidos, atrapalhando o bom entendimento para a busca do tratamento adequado.

Com a ajuda de Felipe Mendes, neurocirurgião e membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, desvendamos os principais deles:

1. Distonia é sempre igual

Não é verdade. A distonia é um distúrbio neurológico do movimento muito complexo e altamente variável, caracterizado por contrações musculares involuntárias, afetando desde crianças pequenas a adultos mais velhos. A causa exata da distonia ainda não é conhecida, mas a suspeita é de que haja um funcionamento anormal dos gânglios da base, uma parte profunda do cérebro que ajuda a controlar a coordenação dos movimentos.

A distonia pode ser classificada levando em consideração fatores como idade de início dos sintomas, áreas do corpo afetadas e a causa subjacente. Um exemplo é a distonia focal, limitada a uma área específica do corpo, como o pescoço (distonia cervical ou torcicolo espasmódico), os olhos (blefaroespasmo), a mandíbula, a boca e a face interior (distonia oromandibular), as cordas vocais (distonia laríngea), e os braços e pernas (distonia de membro).

2. Pouco ainda se sabe sobre esse quadro

A ciência já sabe que existem diferentes causas para a distonia, que podem ser genéticas ou até não ter uma causa aparente e muito bem definida, sendo nesse caso chamada de distonia primária ou idiopática. Um outro exemplo é a discinesia tardia, relacionada a alguns tipos de medicamentos, causando geralmente movimentos anormais nos olhos e na boca. Além disso, existem outros tipos de distonias secundárias, associadas a várias condições ou doenças, tais como tumores cerebrais, Doença de Parkinson e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

3. Distonia tem cura

Não tem. E o tratamento geralmente é focado em aliviar os sintomas, uma vez que a cura completa não é possível. As opções podem incluir medicamentos para aliviar os espasmos, fisioterapia para melhorar a função e reduzir a gravidade dos sintomas, terapia ocupacional, que auxilia no gerenciamento das atividades diárias, e suspensão de medicamentos que possam contribuir com a piora da distonia. Em casos graves e resistentes a outras formas de tratamento, a Estimulação Cerebral Profunda (DBS, sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) pode ser considerada uma boa opção.

4. Pais com a doença não passam para seus filhos

Infelizmente, isso não é verdade, já que alguns tipos de distonia podem ter uma predisposição genética importante. A distonia hereditária é associada a mutações genéticas específicas que podem ser transmitidas de geração em geração. A boa notícia é que esse grupo de pacientes tem uma resposta excelente ao DBS.

5. Quem tem distonia não pode trabalhar

Nem sempre, já que o impacto da doença na capacidade de trabalho pode variar de caso para caso. Em alguns pacientes, a condição pode causar limitações físicas significativas, que afetam o desempenho das atividades no dia a dia. Em outros, o paciente consegue realizar suas tarefas com o suporte adequado, como ajustes no ambiente de serviço e algumas outras adaptações. A causa da distonia, a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento influenciam diretamente na capacidade de realizar as atividades do cotidiano, sejam no ambiente domiciliar ou no corporativo.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC.

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Por que é tão difícil diagnosticar a distonia corretamente?

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Por que é tão difícil diagnosticar a distonia corretamente?

A variedade de apresentações clínicas e a sobreposição de sintomas com outras condições neurológicas ainda são desafios na hora do diagnóstico

Existem muitos e diferentes tipos de distonia, mas, em comum a todas elas, está o fato de o diagnóstico ser sempre clínico1. Por essa razão, pode acontecer de ocorrer uma dificuldade na hora de comprovar o quadro. Há casos de distonias focais que costumam ser diagnosticadas já na primeira avaliação, sem necessidade de exames complementares mais complexos, enquanto outras formas da doença exigem um estudo mais aprofundado rumo a um diagnóstico preciso.

Além disso, alguns tipos de distonia podem ter início gradual e progredir ao longo do tempo, tornando a identificação precoce mais difícil. Felipe Mendes, neurocirurgião e membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, explica que o processo de diagnóstico da distonia muitas vezes envolve a exclusão de outras condições neurológicas que podem apresentar sintomas semelhantes. “Para tal, é importante ouvir e compreender bem as queixas de cada paciente e realizar um exame físico neurológico completo dentro do consultório”, resume.

Ainda podem ser necessários exames de imagem, como a ressonância magnética ou tomografia computadorizada, para descartar lesões cerebrais ou outras anormalidades. “A realização de testes genéticos e o monitoramento de sintomas para entender a evolução da doença também são ferramentas importantes, que contribuem para o diagnóstico e tratamento adequados”, complementa.

Isso porque a melhor forma de tratamento depende muito do tipo específico de distonia, como explica o neurocirurgião. “O plano de tratamento é personalizado e, muitas vezes, conta com uma equipe multidisciplinar composta por vários profissionais da saúde, como neurologistas, neurocirurgiões, neurofisiologistas e neuropsicólogos, sempre com o foco em restabelecer a qualidade de vida dos pacientes diagnosticados.”

No entanto, o mais importante é que o paciente chegue ao médico especialista, que neste caso é o neurologista especialista em distúrbios do movimento. “Esses profissionais têm o conhecimento necessário para diagnosticar a condição mais precocemente e propor as melhores formas de tratamento. Quando existe a necessidade de tratamento cirúrgico, o neurologista encaminha o paciente para a avaliação de um neurocirurgião”, finaliza Mendes.

1 Distonias. Distúrbios Neurológicos. Manual MSD - Versão para Profissionais da Saúde. Acesso em dezembro de 2023.

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Doença de Parkinson e Tremor Essencial: reconheça as diferenças

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Doença de Parkinson e Tremor Essencial: reconheça as diferenças

Os sintomas, algumas vezes parecidos, fazem com que muitos confundam essas duas doenças. E, mesmo desconhecido, o Tremor Essencial supera os casos de Parkinson

Embora possam apresentar sintomas semelhantes, como os tremores, é preciso deixar claro que a doença de Parkinson e o Tremor Essencial são condições neurológicas bastante diferentes. Enquanto a doença de Parkinson é causada pela degeneração progressiva das células nervosas produtoras de dopamina na substância negra do cérebro, o Tremor Essencial é um distúrbio neurológico do movimento , com alto componente genético.

“Na doença de Parkinson, além do tremor, os pacientes podem apresentar sintomas como rigidez muscular, bradicinesia [movimentos lentos], instabilidade postural e outros sintomas como diminuição do olfato, distúrbios do sono e piora cognitiva [demência]”, explica Felipe Mendes, neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e médico pioneiro na técnica cirúrgica de aneurisma com paciente acordado em Minas Gerais.

Já o Tremor Essencial é caracterizado por tremores rítmicos, involuntários e oscilatórios, que geralmente afetam as mãos, mas podem ocorrer em outras partes do corpo. O especialista resume: “Ao contrário do Parkinson, os pacientes com Tremor Essencial não apresentam outros sintomas motores significativos.”

Saiba mais sobre a diferenças entre os tremores

Doença de Parkinson Tremor essencial Doença de Parkinson Tremor essencial

A progressão da doença é muito variável e desigual entre os pacientes.

O início dos tremores é desencadeado por atividades específicas, como segurar objetos ou realizar movimentos finos e pode começar em qualquer idade, sendo mais comum em adultos mais velhos.

Frequentemente chamado de "tremor de repouso", surge quando a pessoa não está fazendo atividades e diminui durante o movimento.

Os tremores podem piorar em situações em que as pessoas se sintam mais nervosas e ansiosas e, curiosamente, podem diminuir durante o consumo de bebidas alcoólicas.

E o tratamento, pode ser igual?

Em partes sim. Mendes descreve que, no Parkinson, o tratamento inicialmente envolve medicamentos para aumentar os níveis de dopamina, além de reabilitação com fisioterapia e terapia ocupacional. Em casos selecionados, a Estimulação Cerebral Profunda, também conhecida como DBS (sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) também é indicada.

O Tremor Essencial, por sua vez, é inicialmente tratado com medicamentos como os beta-bloqueadores, além de terapias ocupacionais e comportamentais. “Porém, quando não há melhora ou os sintomas são incapacitantes, a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) também surge como uma boa opção de tratamento”, finaliza.

1 Tremor essencial. Biblioteca Virtual em Saúde. Ministério da Saúde. Acesso em dezembro de 2023.

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Tremor Essencial: conheça o tratamento com a Estimulação Cerebral Profunda (DBS)

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Tremor Essencial: conheça o tratamento com a Estimulação Cerebral Profunda (DBS)

Quando outros tratamentos não trazem um resultado satisfatório, pode ser a hora de pensar na terapia de DBS, capaz de melhorar os sintomas em pouco tempo

Tremor é o nome dado a um movimento involuntário e ritmado de uma parte do corpo que acontece quando os músculos contraem e relaxam, repetidas vezes. Ele pode acontecer na cabeça, na voz, nas mãos ou nas pernas. Quando decorre de um problema no sistema nervoso, leva o nome de Tremor Essencial1.

É esperado que os tremores aconteçam de forma moderada, embora afetem diretamente a qualidade de vida do paciente e provoquem situações embaraçosas. E, para casos em que os sintomas não respondem adequadamente a tratamentos medicamentosos ou quando os tremores são muito incapacitantes, a Estimulação Cerebral Profunda, ou DBS (sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) tem se mostrado uma opção bastante eficaz.

“É importante ressaltar que a técnica não cura a doença, mas pode reduzir os sintomas significativamente, melhorando a qualidade de vida dos paciente”, deixa claro Felipe Mendes, neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e médico pioneiro na técnica cirúrgica de aneurisma com paciente acordado em Minas Gerais.

Na Estimulação Cerebral Profunda (DBS), geralmente dois eletrodos são implantados em regiões específicas do cérebro responsáveis pelo controle dos movimentos. Depois, pulsos elétricos são emitidos até o local para estimular tais regiões, com o objetivo de regular os sinais que causam os sintomas, reduzindo a gravidade dos tremores. “Uma grande vantagem é que os ajustes dessa estimulação são feitos de forma não invasiva, como se fosse uma conexão wi-fi ou bluetooth, que permite ajustar os parâmetros para alcançar os melhores resultados”, ressalta o médico.

O que esperar da cirurgia

Todo paciente com indicação para Estimulação Cerebral Profunda (DBS) precisa passar por uma avaliação cuidadosa da equipe médica, garantindo que esteja apto ao procedimento. Isso inclui exames de imagem como a ressonância magnética, que identifica as áreas-alvo apropriadas para o implante dos eletrodos. “São ainda realizadas discussões detalhadas com a equipe médica - formada por neurologistas, neurocirurgiões, neurofisiologistas e neuropsicólogos - para explicar ao paciente e seus familiares sobre os riscos, benefícios e expectativas realistas associadas a essa abordagem”, completa Mendes.

Já a avaliação neuropsicológica é uma etapa fundamental para identificar como estão as funções cognitivas dos pacientes, como atenção, memória e raciocínio, além de apontar possíveis alterações de humor, como depressão e ansiedade.

Pacientes com outros problemas de saúde, como alterações cardíacas, hipertensão e diabetes, devem realizar o preparo clínico pré-operatório com os médicos que os acompanham, para agendar o procedimento no melhor momento de saúde possível.

A vida após o procedimento

Nos primeiros dias após a cirurgia, o paciente precisa tomar os cuidados usuais para a rápida cicatrização do local do implante e recebe orientações para a prevenção de infecções. Mendes lembra que nesse período também é realizada a programação do sistema de Estimulação Cerebral Profunda (DBS), com os ajustes necessários para a melhora dos sintomas. “Normalmente, são necessários alguns ajustes até alcançar um bom controle dos sintomas. Por isso, o acompanhamento regular com a equipe neurológica assistente é muito importante”, enfatiza o neurocirurgião.

Além disso, certas atividades de esforço excessivo podem ser restringidas temporariamente, sendo liberadas assim que as condições clínicas de cada paciente permitirem.

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1 Doenças do movimento. Tremor. Manual MSD. Versão Saúde para a Família. Acesso em Dezembro de 2023.

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Como funciona um desfibrilador cardioversor implantável

Coração

Como funciona um desfibrilador cardioversor implantável ?

Descubra como sistema de ICD ou S-ICD funciona para monitorar e tratar os ritmos cardíacos ventriculares perigosamente rápidos para que você possa viver uma vida mais ativa. 

O que é um ICD?

Um desfibrilador cardioversor implantável, comumente conhecido como ICD [implantable cardioverter defibrillator], é um dispositivo desenvolvido para administrar uma terapia que salva vidas em caso de parada cardíaca súbita (PCS). Quando o ICD detecta uma freqüência frequência cardíaca perigosamente alta, ele envia uma pulsação elétrica ao coração para redefinir o ritmo normal e permitir que o coração retome o bombeamento de sangue pelo corpo. Isso é conhecido como desfibrilação. Os ICDs são utilizados há décadas e prolongam centenas de milhares de vidas.  

Tipos de ICDs

Existem dois tipos de ICDs sendo implantados atualmente:

  • Sistemas de ICDs transvenosos, também conhecidos como TV-ICDs
  • ICDs subcutâneos

Ambos os tipos de ICDs detectam quando a frequência cardíaca está perigosamente rápida e podem aplicar um choque ao coração para restaurar os batimentos cardíacos normais.

Procedimento de implante de ICD transvenoso

  • Um dispositivo de ICD transvenoso é normalmente implantado na área do ombro esquerdo, próximo à clavícula.
  • Utilizando imagens de radiografia, os eletrodos são introduzidos através de uma veia no coração e passando pela válvula cardíaca.
  • Dependendo de sua condição cardíaca, um ou dois eletrodos serão colocados no coração. Depois que os eletrodos são colocados no lugar, eles são fixados na parede do coração para uma conectividade ideal.

Procedimento ICDs subcutâneos

Ao contrário de um dispositivo de ICD transvenoso, o gerador de pulsos em um S-ICD é tipicamente implantado no lado esquerdo do tórax, próximo à caixa torácica, e o eletrodo é implantado logo abaixo da pele acima do esterno.

  • O eletrodo do desfibrilador é colocado sob a pele e o sistema administra terapia sem a necessidade de fios implantados no coração.
  • O desfibrilador deixa o coração e os vasos sanguíneos intactos.

A Bateria do ICD ou S-ICD

Assim como qualquer bateria, a bateria do ICD ou S-ICD acabará com o tempo. Como a bateria está permanentemente lacrada dentro do seu dispositivo, ela não pode ser substituída quando sua energia esgotar. Portanto, se a bateria acabar, todo o dispositivo precisará ser substituído. A duração da bateria depende das configurações que seu médico programar e da quantidade de terapia que você recebe.

O ICD ou S-ICD verificará regularmente sua própria bateria. Além disso, o seu médico verificará quanta energia restou de sua bateria em cada consulta de acompanhamento.

Riscos no Implante de ICD e S-ICD

Embora complicações não ocorram com muita frequência, é importante saber que existem riscos associados ao implante de qualquer dispositivo ou eletrodo. Você deve conversar com seu médico sobre esses riscos, incluindo os citados abaixo.

Alguns dos riscos encontrados durante o procedimento de implante incluem, entre outros, os seguintes:

  • Sangramento
  • Formação de um coágulo sanguíneo
  • Danos às estruturas adjacentes (tendões, músculos, nervos)
  • Punção de um pulmão ou veia
  • Danos ao coração (perfuração ou dano ao tecido)
  • Arritmias perigosas
  • Ataque cardíaco
  • Acidente vascular cerebral
  • Morte

 Alguns dos riscos encontrados após o sistema ser implantado podem incluir, entre outros, os seguintes:

  • Você pode desenvolver uma infecção
  • Você pode experimentar erosão da pele perto do seu dispositivo
  • O dispositivo pode mover-se do local original do implante
  • O(s) eletrodo(s) pode(m) sair do lugar no coração
  • Os eletrodos no eletrodo ou os pulsos de estimulação podem causar irritação ou efeito prejudicial aos tecidos circundantes, incluindo tecido cardíaco e nervos
  • Você pode ter dificuldade em lidar com um dispositivo implantado
  • O dispositivo pode ser impedido de receber choque ou estimulação devido à interferência eletromagnética
  • Você pode receber uma terapia de choque ou de estimulação quando não for necessário
  • O dispositivo pode não ser capaz de detectar ou tratar adequadamente seus ritmos cardíacos
  • O dispositivo pode apresentar problemas de funcionamento que podem resultar na perda ou comprometimento da capacidade de administrar a terapia

Certifique-se de falar com seu médico para que você entenda completamente todos os riscos e benefícios associados ao implante de um sistema ICD ou S-ICD.

Agora que você já sabe como funciona o desfibrilador cardioversor implantável, descubra como retomar sua rotina com segurança após o procedimento: Marca-passo: Voltando a Rotina

 

Como Funcionam os Marcapassos 

Coração

Como Funcionam os Marcapassos 

O dispositivo de marcapassomarca-passo foi concebido para monitorar e tratar o ritmo cardíaco anormal. Ao evitar que o coração bata muito devagar, o marcapasso marca-passo pode tratar sintomas como fadiga, tontura e desmaios. Pode permitir que você volte a um estilo de vida mais ativo, ajustando automaticamente a sua frequência cardíaca para corresponder ao seu nível de atividade.

Aqui você pode aprender como funciona o eu marcapasso marca-passo, o que esperar logo após o procedimento e como levar uma vida plena e ativa com um marcapasso marca-passo implantado.

O marcapasso marca-passo estimula o coração com impulsos elétricos para restaurar um ritmo normal para que você possa viver uma vida mais ativa.

Cerca de 3 milhões de pessoas no mundo todo vivem com um marcapasso marca-passo, e a cada ano cerca de 600.000 marcapassos marca-passo são implantados para tratar pessoas com bradicardia.1

É importante saber

  • O marca-passo entrega um impulso elétrico para ajudar a controlar o ritmo cardíaco.
  • Ele armazena e envia informações sobre o coração para que o médico revise.
  • Um marca-passo muitas vezes pode ser implantado com uma cirurgia pequena.
  • O marca-passo verifica regularmente a sua própria bateria. O médico também irá verificar a bateria nas visitas de acompanhamento.

O que é bradicardia?

Bradicardia é um ritmo cardíaco anormalmente lento, normalmente menos de 60 batimentos por minuto. Uma vez que as câmaras do seu coração não contraem frequentemente o bastante para fornecer sangue suficiente, o seu corpo não recebe oxigênio e nutrientes suficientes para funcionar de forma apropriada. Como resultado você pode se sentir cansado ou tonto, ter falta de ar ou desmaios.

Como funcionam os marcapassos?

A maioria dos marca-passos são máquinas pequenas com duas partes:

  • Um computador de metal pequeno operado por baterias que normalmente é implantado no tecido mole abaixo da pele no peito
  • Fios (eletrodos) que são implantados no seu coração e conectados ao computador

O marca-passo monitora de forma contínua o seu ritmo cardíaco e entrega energia elétrica (conforme programado pelo seu médico) para controlar o ritmo do seu coração, se ele estiver batendo muito lentamente.

O seu marcapasso marca-passo também armazena informações sobre o seu coração. Isto permite que o seu médico avalie melhor a terapia e ajuste as configurações do seu marcapasso, se necessário.

A bateria do marcapasso

Assim como qualquer bateria, a bateria de um marcapasso marca-passo irá desgastar com o tempo. Como a bateria está permanentemente lacrada dentro do marcapasso marca-passo, ela não pode ser substituída quando estiver baixa. Se a sua bateria estiver muito baixa, você precisará de um marcapasso marca-passo novo. O quanto a sua bateria vai durar depende das configurações que seu médico programar e da quantidade de terapia que você recebe.

O seu marcapasso marca-passo verificará regularmente a sua própria bateria. O seu médico também irá verificar a sua bateria nas suas visitas de acompanhamento.

Benefícios do marca-passo

Ao evitar que o coração bata muito devagar, marcapassos marca-passos podem tratar sintomas como fadiga, tontura e desmaios. O seu marcapasso marca-passo pode permitir que você volte a um estilo de vida mais ativo, ajustando automaticamente sua frequência cardíaca para corresponder ao seu nível de atividade.

Riscos do marca-passo

Ao passo que complicações não ocorrem com muita frequência, é importante conhecer os riscos associados a todos os marcapassos. Você deve conversar com seu médico sobre esses riscos durante o procedimento de implante:

  • Sangramento
  • Formação de um coágulo sanguíneo
  • Danos às estruturas adjacentes (tendões, músculos, nervos)
  • Punção de um pulmão ou veia
  • Danos ao coração (perfuração ou dano ao tecido)
  • Arritmias perigosas
  • Ataque cardíaco
  • Acidente vascular cerebral 
  • Morte

 Alguns dos riscos após o procedimento de implante podem incluir, entre outros:

  • Você pode desenvolver uma infecção.
  • A pele próxima ao implante pode ficar desgastada.
  • O marcapasso e os eletrodos podem se mover de onde foram posicionados.
  • Os eletrodos no eletrodo [CB1] ou os pulsos de estimulação podem irritar ou danificar os tecidos circundantes, incluindo tecido cardíaco e nervos.
  • Os eletrodos no eletrodo ou os pulsos de estimulação podem causar irritação ou efeito prejudicial aos tecidos circundantes, incluindo tecido cardíaco e nervos.[CB2] 
  • Você pode ter dificuldade em lidar com ter um marcapassomarca-passo.
  • O marcapassomarca-passo pode ser afetado por interferência eletromagnética.
  • O marcapassomarca-passo pode entregar terapia de estimulação quando não for necessário.
  • O marcapasso marca-passo pode não ser capaz de detectar ou tratar corretamente seus ritmos cardíacos.
  • O marcapasso marca-passo pode não funcionar de forma apropriada e não entregar a terapia conforme esperado.

Certifique-se de falar com seu médico para entender todos os riscos e benefícios que acompanham o implante de um marca-passo.

Agora que você já sabe como funciona o marca-passo, descubra como retomar sua rotina com segurança após o procedimento: Marca-passo: Voltando a Rotina

Conheça os tratamentos alternativos aos Anticoagulantes Orais

Coração

Conheça os tratamentos alternativos aos Anticoagulantes Orais

Você sabia que existe um tratamento alternativo aos anticoagulantes orais para tratar a Fibrilação Atrial não valvar? A Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo ou Implante OAAE é um deles. Descubra todos os seus benefícios neste blog.

Vamos começar pelo básico...

O que é a Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo?

A OAAE é um procedimento que fecha uma pequena parte do coração chamada Apêndice Atrial Esquerdo (AAE). O AAE é uma bolsa que fica na câmara superior esquerda do coração. Neste procedimento um especialista coloca um pequeno dispositivo no paciente que fecha a abertura do AAE.1

Como funciona o Implante OAAE?

O Implante OAAE se adapta perfeitamente ao seu AAE e está desenhado para fecha-lo permanentemente. Evitar que os coágulos de sangue escapem e possam cortar o fluxo de sangue para o cérebro provocando, assim, um derrame cerebral ou AVC. O Implante OAAE tem aproximadamente o tamanho de uma moeda e está feito de materiais muito leves e compactos que são usados comumente em outros implantes médicos.2


O OAAE é um procedimento feito uma única vez e reduz o risco de sofrer um AVC em 84% em pessoas diagnosticadas com Fibrilação Atrial não Valvar.3 

Como o Implante OAAE previne um AVC?

Durante a Oclusão do AAE, o especialista coloca um pequeno dispositivo no coração do paciente com um cateter. O dispositivo bloqueia a entrada da bolsa do AAE e evita que o sangue se acumule dentro. Quando o AAE está fechado, existe uma menor possibilidade de que um coagulo entre na corrente sanguínea, vá até o cérebro e provoque um AVC.4


Este procedimento é recomendado para os pacientes diagnosticados com Fibrilação Atrial e que estão em risco de sofrer um AVC, mas não podem tomar diluidores de sangue a longo prazo, pois 9 de cada 10 AVC são causados por coágulos de sangue formados no AAE e para cada 4 pacientes que tem um AVC nos Estados Unidos, pelo menos 1 é causado pela Fibrilação Atrial. Além disso, em cada 100 pacientes com Fibrilação Atrial e sem tratamento com a oclusão do AAE ou com medicamentos anticoagulantes, 5 são propensos a sofrer um AVC.5

Para quem é o Implante OAAE?

O Implante OAAE pode ser adequado para pessoas que cumprem com os seguintes critérios:

  • Tem Fibrilação Atrial não Valvar
  • O médico recomendou anticoagulantes
  • O paciente pode tomar Varfarina, mas precisa de uma alternativa

As pessoas que podem precisar de uma alternativa a Varfarina por qualquer destes motivos:

  • Têm antecedentes de hemorragias graves enquanto tomam Anticoagulantes Orais
  • Tem um estilo de vida, ocupação ou condição que os coloca em risco de um sangramento maior
  • Tomam Varfarina e têm problemas para ficar dentro dos limites de coagulação sanguínea recomendados ou para fazer as análises de sangue periódicas para confirmar seu INR e não podem tomar um tipo diferente de anticoagulante

Como é a preparação para o procedimento da OAAE?

O mais importante é informar ao médico sobre qualquer alergia e sobre os medicamentos que o paciente anticoagulado está tomando. Faça uma lista de todos os medicamentos, inclusive receitas, medicamentos de venda livre, ervas medicinais ou suplementos vitamínicos. O médico pode suspender ou mudar alguns deles antes do procedimento. O paciente não deve comer nem beber nada depois da meia noite, da noite anterior ao procedimento.6

A maioria dos pacientes permanecem no hospital na noite seguinte ao procedimento e logo depois podem ir para casa com certos cuidados especiais.7

O que acontece depois do procedimento?

Ao finalizar o procedimento, o paciente é enviado a uma unidade de recuperação ou um quarto no hospital. O especialista pode continuar fazendo pressão na incisão para evitar sangramento. Os enfermeiros continuarão vigiando o paciente durante a noite. Seu familiar pode apresentar uma certa dormência ou fraqueza temporária nas pernas.8

Por que escolher o Implante OAAE?

1. É um tratamento alternativo que substitui os Anticoagulantes Orais, assim que você não terá mais os efeitos colaterais, nem o risco de sangramento associado com o uso da Varfarina a longo prazo.9
2. É um procedimento que é feito uma única vez.
3. Reduz efetivamente o risco de um AVC em pessoas com Fibrilação Atrial não Valvar

Quer saber mais sobre cuidados e tratamentos para problemas do coração? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde.

Lista de mercado para pacientes medicados com anticoagulantes orais.

Coração

Lista de mercado para pacientes medicados com anticoagulantes orais

Muitos pacientes com Fibrilação Atrial e medicados com anticoagulantes orais, especialmente como a Varfarina ou o Acenocumarol, se perguntam o que podem comer e o que não devem comer!

A verdade é que você só precisa prestar mais atenção à sua dieta e aprender a cuidar de si mesmo, a ter um coração mais saudável e um estilo de vida ideal.

Aqui neste texto, compartilhamos uma lista de alimentos para você levar uma vida mais saudável e conseguir evitar um AVC ou qualquer problema de coagulação.

Ovos e lacticínios

O conteúdo de vitamina K no leite é baixo, portanto, o tipo de leite pode ser escolhido sem modificar o conteúdo de vitamina K da dieta.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Iogurte
  • Queijo
  • Leite
  • Ovo

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Manteiga

Verduras e legumes

Os vegetais verde-escuros (principalmente as folhas) são as fontes mais ricas de vitamina K.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Cogumelos
  • Rabanetes
  • Cebola
  • Milho
  • Lentilhas
  • Batatas
  • Abóbora
  • Grão-de-bico
  • Berinjela
  • Abobrinha
  • Feijão branco
  • Pimentão vermelho

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Pimentão verde
  • Tomate maduro
  • Alface iceberg
  • Cenoura
  • Couve-flor
  • Feijão verde
  • Alcachofras
  • Alho-poró
  • Aipo
  • Ervilha
  • Pepino

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Beterraba
  • Repolho
  • Aspargo
  • Alface Americana
  • Brócolis
  • Endívia
  • Cebolinha
  • Salsa
  • Nabo
  • Espinafre
  • Couve kale
  • Couve-lombarda
  • Couve-de-bruxelas

Bebidas

Todas fornecem pouca vitamina K.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Água mineral
  • Sucos de frutas
  • Café
  • Bebidas carbonatadas
  • Bebidas alcoólicas
  • Infusões

Cereais e massas

A padaria industrial contém vitamina K do óleo com o qual é feita.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Arroz
  • Espaguete
  • Macarrão
  • Pão

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Padaria industrial
  • Biscoitos
  • Bolos

Condimentos

São fontes ricas de vitamina K, mas não contribuem para a ingestão diária total porque são consumidas em pequenas quantidades.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Alhos
  • Sal
  • Vinagre
  • Mostarda
  • Especiarias: pimenta, pimentão
  • Açúcar
  • Mel

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Orégano

Óleos

*Embora o azeite de oliva contenha vitamina K, é o mais recomendado para sua saúde. Nas doses usuais, contribui apenas moderadamente para o conteúdo total de vitamina K da dieta.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

Óleo de milho

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Óleo de soja

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Óleo de canola

Frutos secos

Las nozes não são fontes importantes de vitamina K, exceto para algumas frutas secas, os pinhões, pistaches e castanhas de cajú.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Passa
  • Damascos secos
  • Castanhas
  • Amendoim
  • Amêndoas
  • Nozes

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Castanha de cajú
  • Figos
  • Avelãs
  • Pistaches

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Ameixas secas
  • Pinhões

Frutas

A maioria das frutas não é uma fonte importante de vitamina K (elas contribuem com <5 mcg/100 gramas), exceto as frutas secas e os kiwis que contém alto conteúdo.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Pêra
  • Melão
  • Manga
  • Morangos
  • Mamão
  • Melancia
  • Pêssego
  • Toranja
  • Maçã crua (com casca)
  • Nectarina
  • Cerejas
  • Abacaxi cru
  • Damasco
  • Banana
  • Laranja

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Uva
  • Ameixa

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Kiwi
  • Passas
  • Figos
  • Ameixas secas

Carnes e peixes

A elaboração culinária com óleos aumenta o conteúdo total da dieta. Alguns alimentos de carne muito gordurosa, provenientes de animais alimentados intensivamente, podem conter formas de vitamina K que podem impedir a ação de anticoagulantes.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Presunto
  • Carne de vitela
  • Carne de frango
  • Carne de porco
  • Moluscos
  • Peixe
  • Carnes magras

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Atum em óleo

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