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Coisas que um paciente com Fibrilação Atrial pode fazer

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Responderemos as perguntas mais frequentes para pacientes que possuem Fibrilação Atrial com dicas importantes para uma vida saúdavel e feliz 

Com certeza, neste momento, você deve estar se perguntando se seu estilo de vida mudará de acordo com seu diagnóstico de Fibrilação Atrial. Mas a verdade é que a arritmia é uma doença controlável e tratável que não te impede de ter uma vida saudável.¹

Em Viver Sem Anticoagulantes responderemos algumas perguntas sobre o estilo de vida que você deveria levar.

Tenho que seguir alguma dieta específica?

Recomendamos seguir uma dieta saudável e equilibrada, que te ajude a controlar seu peso e sua pressão arterial. Siga uma alimentação com pouca gordura saturada, alimentos com pouco sódio e modere o consumo de bebidas com cafeína. Assim você conseguirá manter um bom nível de colesterol e ao mesmo tempo diminuirá o risco de anemia.²

Se você está fazendo tratamento com Anticoagulantes Orais, a alimentação é fundamental, por esse motivo, evite alimentos que tenham grandes quantidades de vitamina K, como alface, acelga e espinafre, porque estes afetam o funcionamento correto destes medicamentos.³

Posso viajar?

Você pode viajar tranquilamente e para qualquer lugar que quiser, agora, o mais aconselhável é que você visite o seu médico antes de começar a viagem e comente quais os tipos de atividades que você vai realizar. Para que ele te dê os conselhos necessários.

Posso fazer exercício tendo fibrilação atrial?

Com certeza, você poderá praticar exercícios de uma maneira moderada e segura. Recomendamos que em primeiro lugar e antes de começar qualquer tipo de atividade física você consulte um médico para que te de assessoria corretamente. Atualmente existem práticas como Yoga ou Pilates que permitem que você continue desfrutando os esportes e mantendo seu coração em forma sem causar nenhum desgaste excessivo. Lembre-se que uma vida ativa te ajudará a reduzir várias doenças, principalmente do coração.⁴

 O estresse me afeta?

Sim, é importante que você saiba controlar o estresse para benefício da sua saúde em geral. A pratica de exercícios diariamente e de forma moderada é recomendada para manter os níveis de estresse ótimos. Outras técnicas como a meditação são práticas que beneficiam sua saúde.⁵

Tenho que parar de consumir álcool?

De maneira permanente, NÃO, mas recomendamos que você consuma moderadamente, porque o álcool é considerado como um dos fatores de risco que podem provocar a Fibrilação Atrial. O consumo moderado de álcool para adultos saudáveis quer dizer uma vez ao dia para mulheres de todas as idades e para homens com mais de 65 anos, e até duas vezes ao dia para homens com 65 anos ou menos.⁶

Se você está em tratamento com anticoagulantes orais, especialmente com os antagonistas da vitamina K (como Warfarina, Acenocumarol, etc.), o consumo de álcool em excesso pode provocar graves problemas de saúde, como um AVC ou um infarto.⁷

Como o tabaco me afeta?

Fumar tabaco produz dano adicional em pacientes com Fibrilação Atrial, porque aumenta a frequência cardíaca e reduz o nível de oxigênio no sangue. Além disso, obstrui e endurece as artérias produzindo um aumento da pressão arterial, sendo grave, sob essa condição. Leve em consideração que fumar não é bom de nenhuma maneira para sua saúde geral.⁸

Aconselhamos que você converse com seu médico e comente todas as perguntas que você possa ter. A situação de cada paciente é diferente e deve ser tratada de forma independente.

Poderei ter um seguro de viagem?

Sim. A maioria dos pacientes com Fibrilação Atrial podem conseguir um seguro de viagem. No entanto, recomendamos que você peça conselhors sobre  as asseguradoras e escolha a melhor.⁹

Conheça o Implante OAAR  ou Oclusão do Apêndice Auricular Esquerdo, o tratamento que te ajudará a melhorar sua qualidade de vida como paciente anticoagulado com Fibrilação Atrial e que te permitirá levar uma vida sem os efeitos colaterais dos anticoagulantes orais.

Quer saber mais sobre fibrilação atrial e tratamentos? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde cardíaca.

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Sobrevivi à morte súbita. Como será minha vida daqui para a frente?

Coração

Sobrevivi à morte súbita. Como será minha vida daqui para a frente?

O evento pode atingir até quem parece ter uma saúde boa. Por isso, os sobreviventes precisam tomar certas medidas para evitar um novo episódio

A maioria das pessoas que sofre uma morte súbita cardíaca não sobrevive a ela. De acordo com a American Heart Association, cerca de 90% dos casos são fatais1. Se você conseguiu sobreviver a esse evento, seguir à risca o tratamento médico é fundamental para uma sobrevida com mais qualidade.

“A vida dos pacientes sobreviventes de morte súbita dependerá principalmente da doença de base causadora do evento”, deixa claro o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e Hospital Proncor (MS).

Um exemplo prático de como pode ser a vida de um paciente com sobrevida livre de sequelas pôde ser visto na última Copa do Mundo de Futebol Masculino em 2022. Dois atletas participaram usando este dispositivo: Christian Eriksen, da Dinamarca, e Daley Blind, da Holanda2. Ambos jogaram com o implante CDI, que dava choques para recuperar o ritmo do coração em casos de arritmias.

“A evolução da medicina e do tratamento das doenças do coração proporcionam terapias para prevenir a morte súbita de forma eficaz, preservando, em muitos casos, a qualidade de vida”, comenta Bertão.

Veja também: Qual é a minha chance de sobreviver à morte súbita cardíaca?

Conheça agora o S-ICD

Confira aqui mais informações sobre o produto e a evolução do implante CDI:

O que é o implante CDI?

Uma evolução dos dispositivos CDI, implantado por baixo da pele, que preserva os vasos sanguíneos e analisa o ritmo cardíaco a partir de um eletrodo subcutâneo.

Veja também:

Melhor Saúde do Coração para Pacientes com desfibriladores ICD e S-ICD

Recuperando-se de um procedimento com desfibriladores

Quem pode usar?

Indicado para uma ampla gama de pacientes e, em especial, para quem tem alto risco de complicações por infecções e histórico de endocardite. Também é recomendado para pessoas até 70 anos de idade e que possuem um estilo de vida ativo, como os atletas.

Principais benefícios do implante CDI

O estudo The Atlas Trial3 mostra que o S-ICD causa 92% mesmo complicações graves relacionadas ao eletrodo, tem 99% de eficácia de conversão e baixas taxas de choques inapropriados, quando comparado ao Cardio-Desfibrilador Transvenoso Implantável (TV-ICD).

Agora que você já sabe como é a vida de um paciente que sobrevive à morte súbita, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde CRM = 1700602 – AA – Saber da Saúde

Morte súbita cardíaca: conheça cada etapa do tratamento

Coração

Morte súbita cardíaca: conheça cada etapa do tratamento

O desfibrilador Efortless, da Boston Scientific, teve uma taxa de sucesso de 65% na prevenção primária da morte súbita cardíaca e um índice de eficácia de 99,5% nos testes realizados1.

Quando o funcionamento do coração é interrompido de forma brusca e repentina, fazendo a pessoa perder a consciência imediatamente, estamos diante de um evento de morte súbita2.

Nesses casos, além de chamar ajuda médica o mais rápido possível, o início das manobras de reanimação deve ser imediato e eficiente para aumentar as chances de sobrevida do paciente. A cada minuto que uma pessoa vítima de parada cardíaca fica sem atendimento, sua chance de sobrevida sem sequelas se reduz em 10%, afirma a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC).

“Tais manobras de reanimação consistem basicamente na realização de compressões torácicas efetivas e suporte ventilatório feitas no paciente, ainda no local do evento”, explica o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e Hospital Proncor (MS). No entanto, caso se consiga um desfibrilador externo antes da chegada da equipe médica de resgate, seu uso não deve ser atrasado.

Veja também: Como identificar e ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca

Conheça agora as três principais etapas do tratamento da morte súbita

1. Uso do desfibrilador externo, para atendimento imediato

Como a morte súbita é causada por uma arritmia, o desfibrilador externo é indicado para uso imediato. “Por meio de uma leitura automática do ritmo, o aparelho indicará a necessidade de choque e sua aplicação pode ser suficiente para o retorno da circulação espontânea, mudando a condição para morte súbita abortada, com a sobrevivência da vítima”, explica Bertão.

2. Terapias antiarrítmicas

Após o evento e a reanimação do paciente, a equipe médica realiza uma ampla investigação sobre as prováveis causas e indica a terapia a seguir, seja com medicamentos ou procedimentos cardíacos. “É comum, por exemplo, a indicação de ablação, procedimento no qual um cateter é introduzido pela artéria do fêmur até o coração para a aplicação de radioenergia no local, com o objetivo de modificar caminhos que predisponham a novas arritmias”, detalha.

3. Implante de CDI

Essa é a sigla para Cardioversor Desfibrilador Implantável (CDI), um dispositivo cardíaco que tem se mostrado essencial para a sobrevida dos pacientes. “O CDI possui, visualmente, um aspecto semelhante ao marcapasso, sendo um pouco maior e representado pelo gerador e eletrodos que fazem a conexão com o coração, monitorando o ritmo cardíaco do paciente continuamente”, conta Bertão.

“Em caso de recorrência da arritmia, o CDI realizará terapias para sua interrupção, sendo a ferramenta mais eficaz para os pacientes sobreviventes de morte súbita cardíaca de causa arrítmica”, conclui. Com um dispositivo CDI, 19 de 20 pessoas sobrevivem a uma parada cardíaca súbita. Além disso, a terapia com CDI tem-se mostrado eficaz para parar 95% ou mais dos ritmos cardíacos ameaçadoramente rápidos3.

Agora que você já sabe o que é morte súbita e as diferentes etapas de tratamento, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde CRM = 1700602 – AA – Saber da Saúde

SOS: Como identificar e ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?

Coração

SOS: Como identificar e ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?

Saber de cor números de emergência como 192 (Samu) e 193 (Corpo de Bombeiros) é fundamental na corrida contra o tempo para salvar uma vida

Qualquer pessoa, independentemente da sua idade, está sujeita a um evento de morte súbita, que, como o próprio nome diz, acontece de forma inesperada e rápida. E isso vale até mesmo para crianças, jovens e atletas, ou seja, pessoas que, em um primeiro momento, não despertam suspeitas de estarem sofrendo de um problema cardíaco potencialmente fatal.

Por isso mesmo, saber identificar rapidamente os primeiros sinais da morte súbita é um aprendizado importante e fundamental para a sobrevivência do paciente, já que quanto mais rápido o socorro chegar, maior será a chance dessa pessoa sobreviver livre de sequelas1.

Você sabe a diferença entre infarto e morte súbita?

O infarto, também conhecido como ataque cardíaco, ocorre na maioria das vezes devido a uma obstrução das artérias coronárias, que levam o sangue ao coração. “A interrupção deste fluxo sanguíneo é o infarto”, explica o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e Hospital Proncor (MS).

Já a morte súbita é definida como aquela que acontece de maneira repentina, geralmente dentro de uma hora do início dos sintomas. “Ela é caracterizada pela parada do coração, que deixa de ter um batimento efetivo, em geral por alterações elétricas chamadas de arritmias”, diz Bertão.

Veja também:

  • Morte súbita você sabe quais condições podem desencadeá-la
  • Qual é a minha chance de sobreviver à morte súbita cardíaca?

Como ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?

A seguir, o cardiologista ensina as etapas para identificar e ajudar uma pessoa com suspeita de morte súbita:

1. Primeiros sinais

Suspeite de morte súbita sempre que presenciar uma pessoa tendo uma perda repentina da consciência. Isso também vale para quando encontrar alguém já inconsciente e caído. Para confirmar, chame a pessoa verbalmente e faça estímulos físicos, como tocar ou chacoalhar seus braços, por exemplo. Na ausência de qualquer resposta, chame atendimento médico com urgência, pelos números telefônicos do SAMU (192) ou Corpo de Bombeiros (193).

2. Ausência de respostas

Enquanto aguarda o socorro, verifique se a pessoa apresenta movimentos de respiração e pulso palpável. Em caso negativo, está confirmada a parada cardiorrespiratória.

3. Confirmação do quadro

Quando uma parada cardíaca acomete pessoas previamente saudáveis e ocorre no período de uma hora do início dos sintomas, ela é definida, em geral, como morte súbita, confirmando o quadro.

4. Corrida contra o tempo

Eventos de morte súbita têm uma alta mortalidade e a sobrevida livre de sequelas dependerá muito do tempo de início do atendimento. Portanto, enquanto aguarda a chegada da equipe médica, inicie imediatamente manobras de reanimação cardíaca.

5. Uso de desfibrilador

Com a chegada da equipe médica de suporte avançado, um aparelho chamado desfibrilador externo automático (DEA) deve ser usado. Ele é capaz de reverter as principais causas de morte súbita, que são as arritmias malignas. Depois disso, o paciente é encaminhado ao hospital.

Agora que você já sabe como identificar e socorrer uma pessoa com morte súbita, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde CRM = 1700602 – AA – Saber da Saúde

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