Telemedicina: como usar a consulta remota para facilitar o acesso à Saúde

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Telemedicina: como usar a consulta remota para facilitar o acesso à Saúde

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São muitas as possibilidades de assistência em saúde trazidas pelo atendimento online, mas é preciso que os dois lados da tela conheçam seus direitos e saibam o que fazer

Durante a pandemia de COVID-19, a telemedicina foi fundamental para garantir aos brasileiros o acesso a uma consulta médica, quando a recomendação dos órgãos oficiais de Saúde era ficar em casa para conter a transmissão do coronavírus. Antes disso, porém, a discussão sobre o que poderia (ou não) ser feito de forma remota durou décadas, até que, em 28 de dezembro de 2022, foi aprovada a Lei nº 14.510/22, que regulamenta a prática da telessaúde e telemedicina no Brasil ¹.

A telemedicina hoje é um poderoso meio de acesso da população a especialistas, especialmente em regiões remotas do país. Também é uma forma eficiente de poupar tempo em grandes cidades e evitar deslocamentos desnecessários para consultas em que não é preciso o contato físico com o profissional da Saúde.  Tanto que, também em 2022, o Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou a prática médica mediada por tecnologia e serviços de telecomunicação ²

Como, então, o paciente pode tirar melhor proveito dessa modalidade?

Primeiro, é preciso saber quais são os serviços que a telessaúde e a telemedicina englobam. O termo telessaúde, mais amplo, inclui modalidades como a própria telemedicina, mas também a teleenfermagem e a telefarmácia, por exemplo ³.

Sendo assim, por meio dessa prática, o paciente pode tirar dúvidas sobre seu tratamento de saúde, compartilhar os resultados de seus exames de modo online com o médico, receber orientação da enfermagem sobre medicamentos e procedimentos ou até mesmo tomar medidas de emergência, antes de se dirigir ao pronto-socorro.

Para tanto, algumas medidas devem ser tomadas pelo paciente, onde ele estiver. São elas:

  •        Preparar perguntas com antecedência para fazer ao profissional da Saúde
  •        Garantir que a conexão com a internet esteja boa antes de ingressar na consulta
  •        Vestir-se adequadamente, como se estivesse presencialmente na consulta médica
  •        Estar em um lugar silencioso, para poder ouvir bem as orientações

Ainda, no contexto da telemedicina, se aplicam os mesmos princípios da prática médica presencial.

Conheça os seus direitos no contexto da telemedicina 4

  1. Direito ao consentimento informado e direito de participar da tomada de decisão
  2. Direito à confidencialidade dos dados
  3. Direito ao acesso ao prontuário
  4. Direito à informação
  5. Direito ao cuidado em saúde de qualidade e seguro
  6. Direito à apresentação de queixa

Do outro lado da tela

Uma vez que a interação humana é essencial para o cuidado em Saúde, como, então, deve ser usada uma ferramenta como a telemedicina? Quem responde é Aline Albuquerque, professora da Pós-Graduação em Bioética da Universidade de Brasília (UnB), diretora do Instituto Brasileiro de Direito do Paciente e coordenadora do Observatório Direitos do Paciente. “É verdade que tanto profissionais da Saúde como pacientes ainda têm medo de perder a interação humana ao usar uma tela e que o toque se faz prioritário em muitas consultas para um diagnóstico preciso. Mas há momentos em que uma consulta remota pode ser possível e ela será ainda melhor se houver empatia.”

Uma pesquisa feita com 527 pacientes e 20 profissionais da Saúde que usaram a telemedicina durante a época da pandemia demonstrou que, embora houvesse certas barreiras para que a empatia pudesse ser expressada por meio de uma tela, nenhum obstáculo importante foi relatado. Sendo assim, demonstrar empatia parece ser possível por meio da telessaúde. 5

Verdades e mentiras sobre telemedicina 6

  •        Só existe telemedicina nos planos de saúde.
Falso. A telemedicina é legal, regulamentada no Brasil e está disponível tanto no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) como na saúde suplementar. Esse tipo de atendimento engloba o atendimento pré-clínico (suporte assistencial), de consulta, monitoramento e diagnóstico, por meio de tecnologia da informação e comunicação.
 
  • Todo atendimento em saúde deve ser feito pela telemedicina.

Falso. O médico tem a liberdade e completa independência para decidir se utiliza ou não os recursos da Telemedicina, e pode indicar a consulta presencial com seu paciente sempre que entender necessário.
 
  • A consulta em telemedicina fica registrada no prontuário médico.
Verdade. Para cada paciente atendido por telemedicina o médico deverá elaborar prontuário contendo os dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo preenchido em ordem cronológica com data, hora, assinatura e número de registro do médico no Conselho Regional de Medicina. 
 
  • A receita médica online tem a mesma validade que a física, obtida na consulta presencial.
Verdade. Mas elas devem ser emitidas com o uso de assinatura eletrônica, por meio de certificados e chaves emitidos pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil especialmente as receitas de controle especial e de antibióticos.
 

 Telemedicina para pacientes vulneráveis

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da  Organização Mundial da Saúde (OMS), já disse que “as tecnologias digitais não são fins em si mesmas; [mas que] são ferramentas vitais para promover a saúde, manter o mundo seguro e servir aos vulneráveis.” 7

Por vulneráveis, entende-se crianças e adolescentes, idosos, pessoas com deficiência e sob cuidados de saúde mental. No entanto, sempre que o profissional de Saúde se sentir incapaz de manter o padrão de cuidado exigido para determinada situação clínica devido às limitações técnicas da telemedicina, deverá encaminhar o paciente para uma consulta presencial. 8

“Em muitos aspectos, a telemedicina aumenta o acesso a cuidados em saúde, reduz o tempo de espera de deslocamento e nas consultas, bem como os custos. Mas é preciso criar um ambiente seguro - ainda que virtual - para que isso aconteça”, deixa claro a cartilha de Telemedicina e Direitos do Paciente formulada pelo Instituto Brasileiro de Direitos do Paciente (IBDPAC). 

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

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FONTES

[1] https://www.camara.leg.br/noticias/932127-lei-regulamenta-a-pratica-da-telessaude-em-todo-o-pais/

[2] https://portal.cfm.org.br/noticias/apos-amplo-debate-cfm-regulamenta-pratica-da-telemedicina-no-brasil/

[3] WEINSTEIN, Ronald S. et al. Telemedicine, Telehealth, and Mobile Health Applications That Work: Opportunities and Barriers. The American Journal of Medicine, v. 127, n.3, 2014.

[4] Telemedicina e direitos dos pacientes. Ebook / Cintia Tanure. 1 ed. 2021 https://ibdpac.com.br/wp-content/uploads/2019/07/EBOOK.Telemedicina-e-Direito-dos-Pacientes.pdf

[5] Budd G, Griffiths D, Howick J, Vennik J, Bishop FL, Durieux N, Everitt HA. Empathy in patient-clinician interactions when using telecommunication: A rapid review of the evidence. PEC Innov. 2022 Dec;1:100065. doi: 10.1016/j.pecinn.2022.100065. Epub 2022 Jul 16. PMID: 35996734; PMCID: PMC9385203. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9385203/

[6] Manual de Orientação sobre Telemedicina. Conselho Regional de Medicina do Distrito Federalhttps://crmdf.org.br/wp-content/uploads/2021/05/cartilha_telemedicina_crm-df_covid_19.pdf

[7] https://www.paho.org/pt/noticias/17-4-2019-oms-divulga-primeira-diretriz-sobre-intervencoes-saude-digital

[8] Telemedicina e direitos dos pacientes. Ebook / Cintia Tanure. 1 ed. 2021 https://ibdpac.com.br/wp-content/uploads/2019/07/EBOOK.Telemedicina-e-Direito-dos-Pacientes.pdf

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Informação de qualidade para tomar a melhor decisão em saúde

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Ampliação do acesso e letramento do paciente ajudam a melhorar o cuidado e os resultados dos tratamentos

A produção acelerada e em grande volume de conhecimento científico e de tecnologias em saúde pode deixar os médicos sobrecarregados em meio a novos diagnósticos e opções de tratamento. Por isso, a chamada democratização da informação em saúde tem o potencial de melhorar o cuidado, já que pode colocar o paciente como um sujeito participativo de todo o processo. 

Denominada tomada de decisão compartilhada (TDC), a estratégia é uma das que surte os melhores efeitos no engajamento do paciente. No entanto, para que funcione de fato, há a necessidade de estabelecer confiança mútua e respeito entre o paciente e o profissional de saúde, tornando os vínculos mais fortes e duradouros entre os envolvidos[1]. E isso só acontece com acesso à informação em Saúde.

Como encontrar informação confiável

Para Aline Albuquerque, professora da Pós-Graduação em Bioética da Universidade de Brasília (UnB), diretora do Instituto Brasileiro de Direito do Paciente e coordenadora do Observatório Direitos do Paciente, a busca pela informação de qualidade pode começar pela internet mesmo. Em meio a tantos dados disponíveis hoje em dia, é preciso saber os caminhos para encontrar a melhor informação em Saúde possível”, resume. Veja dicas para começar:

  1. Faça uma busca por artigos técnicos e científicos. Ferramentas e portais na internet, como o Google Acadêmico, Scielo, Lilacs, ou os relatórios para a sociedade do Comitê Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) são uma boa forma de começar pesquisar sobre a sua condição de Saúde e as últimas pesquisas sobre o tema. Isso porque artigos científicos  são resultados de anos de pesquisa por especialistas, seguem padrões rigorosos de produção e revisão por pares. Segundo a professora, a busca nestas fontes não significa que o artigo não possa ter viés, mas elas são mais confiáveis que as não-científicas.
    De preferência, leia sempre mais de um conteúdo e de fontes diferentes para ter uma visão mais ampla sobre o assunto procurado.

  2. Procure as sociedades médicas. Outro local que reúne o conhecimento científico para cada área de atuação em saúde são os portais das sociedades médicas. Em muitas delas há área destinada aos pacientes, com uma linguagem mais acessível.

  3. Acesse as fontes governamentais. Agências reguladoras como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), além do Ministério da Saúde do Brasil possuem redes sociais e sites para se comunicarem diretamente com a população. Quem puder ler em inglês também pode acessar sites como o FDA (Food and Drug Administration, a agência reguladora de medicamentos e alimentos nos EUA), além da Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Panamericana de Saúde (OPAS) – que também publica alguns artigos em português em seu site -  e o National Institute for Health and Care Excellence (NICE), do Reino Unido.

Identificar informações de qualidade e se preparar para tomar decisões melhores sobre saúde é de suma importância para o paciente, mas essa responsabilidade também deve ser compartilhada por outros produtores de conhecimento, como as sociedades médicas, instituições acadêmicas e órgãos governamentais. As chamadas fake news são um problema na área da saúde e as sociedades médicas podem se organizar para combatê-las. Cabe ao paciente denunciar sempre que perceber algo falso”, explica Aline. Conheça outras dicas para identificar uma fake news.

Dicas práticas para evitar fake news em saúde

  • Busque sempre a origem da informação. Sempre que receber uma notícia ou uma mensagem compartilhada em rede social, procure saber quem é a fonte. Questione se a informação que recebeu vem de um estudo, da observação de alguns casos clínicos ou de um relatório da OMS, por exemplo. Ser crítico em relação à informação recebida é importante”, afirma Aline.
  • Não compartilhe informações que não sejam confiáveis. As fake news costumam se espalhar com facilidade por meio do compartilhamento das informações, seja por rede social ou por aplicativos de mensagens. Portanto, se não tiver certeza sobre os dados que recebeu, nem conseguiu comprová-los em outros veículos oficiais, não repasse para os seus contatos.
  • Denuncie informações incorretas nas redes sociais. Facebook, Instagram e outras plataformas de redes sociais têm seus próprios mecanismos de denúncia, que costumam ser bem intuitivos. Ao usá-los, você evita que outras pessoas recebam uma informação falsa e/ou incorreta.
  • Se puder, avise as sociedades médicas sobre a informação falsa. Pacientes que se sintam mais engajados no tema podem até mesmo avisar as sociedades médicas sobre uma informação inverídica circulante. Os sites costumam ter e-mail de contato para isso e, recebendo a denúncia, podem se organizar para buscar o Ministério Público e tomar as medidas cabíveis.

Mais paciente, menos passivo

Toda pessoa tem o direito básico de participar das decisões que afetam a sua vida.2 Mas, para que esse direito se torne efetivo, o paciente deve estar informado e apoiado para que se envolva, adquira informações sobre testes, opções de tratamento, benefícios e os riscos inerentes a cada opção3. A isso, chamamos engajamento do paciente. 

Ninguém nasce sabendo ser um paciente nem um participante ativo do seu próprio cuidado. É preciso aprender essas habilidades e os sistemas de saúde podem prover informações e educar essas pessoas para tal”, enfatiza a especialista.

Para saber mais sobre seus direitos, consulte a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde

e a Lei dos Planos de Saúde 5

Check-list para a sua próxima consulta6

  • Crie o hábito de fazer uma lista de pontos importantes para conversar durante a consulta;
  • Comunique ao seu profissional de saúde qualquer mudança no seu estado de saúde e nas medicações em uso;
  • Tenha certeza de que, de fato, compreendeu todas as orientações. Na dúvida, pergunte novamente;
  • Anote o que for mais importante ao final da conversa. Assim, se você esquecer, pode consultar sua anotação,
  • Lembre-se de que o profissional de saúde que o/a acompanha é seu parceiro nas decisões que você irá tomar em relação à sua saúde.

ATENÇÃO: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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Paciente, conheça melhor seus direitos

Acesso á Saúde

Paciente, conheça melhor seus direitos

Estar bem-informado é a melhor forma de garantir um bom atendimento, especialmente em situações complexas. Só assim o cuidado será mesmo centrado no paciente

Ninguém nasce sabendo ser um paciente e muito menos um paciente ativo com o próprio cuidado em saúde. Por isso, é importante educar e informar as pessoas para que saibam como agir durante uma consulta médica e conheçam bem seus direitos, com ferramentas como a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde1 e a Lei dos Planos de Saúde2

Educar o paciente significa, por exemplo, mostrar para as pessoas que elas podem fazer perguntas para o profissional de saúde durante uma consulta e que têm o direito de ser escutadas e informadas, para poderem tomar decisões sobre a própria vida e a própria saúde. Mas, no atendimento diário, muita gente ainda não sabe disso”, alerta Aline Albuquerque, professora da Pós-Graduação em Bioética da Universidade de Brasília (UnB), diretora do Instituto Brasileiro de Direito do Paciente e coordenadora do Observatório Direitos do Paciente.

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos em 2019 mostra que os pacientes costumam ser interrompidos pelos médicos com apenas 11 segundos de fala3, antes mesmo que possam explicar suas queixas e dúvidas. E, sem informação adequada, não há como acontecer um real engajamento dos pacientes em seus tratamentos. Quem não é devidamente informado, não entende o que está acontecendo com sua saúde e dificilmente vai participar do cuidado”, resume Aline.

5 direitos assegurados a todos os pacientes4

  1. Direito à informação.
  2. Direito de participar de decisões sobre seus cuidados em Saúde.
  3. Direito de consentir - ou não - com um tratamento ou procedimento.
  4. Direito a que alguém de sua confiança esteja presente na consulta.
  5. Direito a pedir uma segunda opinião sobre seu diagnóstico, tratamento ou exame.

Como deve ser a comunicação entre o profissional de saúde e o paciente?

A professora de bioética deixa claro que o sistema de saúde brasileiro é muito complexo e com uma grande assimetria de informação entre os que detêm o conhecimento e os que não têm. Por isso, é preciso pensar em mecanismos diferentes de acesso à informação, para que o paciente entenda, de fato, o que foi explicado e possa cuidar de sua saúde da melhor forma possível.”

Para isso acontecer, é fundamental falar sobre a empatia clínica do profissional de Saúde, continua Aline. Somente com empatia esse profissional consegue avaliar o quanto de informação o paciente é capaz de absorver naquele momento da consulta e qual é a melhor forma de entregá-la para uma correta compreensão.

Para poder informar bem um paciente, é preciso entender também o quanto de conhecimento ele está disposto a receber naquele momento. Para que ocorra um cuidado centrado no paciente, é ele quem vai dizer como e quando quer ter acesso à informação em Saúde”, diz. No entanto, como enfatiza a especialista, ainda não existe nenhuma política pública de letramento em saúde no Brasil, tampouco exemplos expressivos desse tipo de manejo da informação e acesso nos planos de saúde.

Conheça agora os direitos e deveres dos pacientes do SUS5

  1. Toda pessoa tem direito ao acesso a bens e serviços ordenados e organizados para garantia da promoção, prevenção, proteção, tratamento e recuperação da saúde.
  2. Toda pessoa tem direito ao tratamento adequado e no tempo certo para resolver o seu problema de saúde.
  3. Toda pessoa tem direito ao atendimento humanizado, realizado por profissionais qualificados, em ambiente limpo, acolhedor e acessível a todos.
  4. Toda pessoa deve ter seus valores, sua cultura, crença e seus direitos respeitados na relação com os serviços de saúde.
  5. Toda pessoa é responsável para que seu tratamento e sua recuperação sejam adequados e sem interrupção.
  6. Toda pessoa tem direito à informação sobre os serviços de saúde e as diversas formas de participação da comunidade.
  7. Toda pessoa tem direito a participar dos conselhos e das conferências de saúde e de exigir que os gestores federais, estaduais e municipais cumpram os princípios estabelecidos na Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde (conteúdo completo em www.saude.gov.br).

Em diversas esferas e locais estão acontecendo discussões importantes sobre como prover saúde para a população, incorporar tecnologias e trazer mais valor à assistência. Órgãos como o National Institute for Health and Care Excellence (Nice), no Reino Unido, avaliam as tecnologias para incorporação e monitoram seus impactos na vida real, definem diretrizes que apoiam a tomada de decisões de médicos e pacientes e desenvolvem indicadores para medir os resultados de intervenções e tratamentos. No Brasil, o órgão responsável por realizar essas mesmas funções do NICE no Reino Unido é a CONITEC – Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias em Saúde no SUS.

Aline, cita, também, as parcerias público-privadas para compartilhar conhecimento entre instituições governamentais e empresas privadas. Um exemplo é o acesso a medicamentos de alto custo para doenças raras. Países da Europa, por exemplo, estão pensando em alternativas de parceria público-privada com a indústria farmacêutica para uma transferência de tecnologia que pode ser interessante para os dois lados. Pensar em novos modelos de arranjo é, portanto, uma forma de facilitar o acesso desses pacientes”, conta a professora.

Aqui no Brasil, a colaboração entre os setores público e privado é ampliada em iniciativas como as parcerias para o desenvolvimento produtivo, conforme as políticas do Ministério da Saúde para fortalecimento do SUS, com o  Complexo Econômico Industrial da Saúde6 e o projeto Modelos de Remuneração Baseados em Valor7, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Tenho um plano de saúde: como saber quais são os meus direitos?8

Ao adquirir um plano de saúde, alguns pontos do contrato assinado são muito importantes para garantir que você receba o serviço que deseja. Por isso, leia atentamente o documento e fique atento aos seguintes trechos:

  • Tipo de plano: normalmente são divididos em individual, familiar ou coletivo (quando o plano é empresarial)
  • Segmentação: saiba se o contrato tem cobertura ambulatorial, hospitalar, odontológica etc.
  • Rede credenciada: leia a listagem de hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais que fazem parte do plano contratado e saiba se atendem ao que você precisa.
  • Tipo de acomodação: divididos entre quarto ou enfermaria.
  • Abrangência geográfica: há planos com cobertura nacional e outros apenas estaduais, ou até municipais.

Quando o plano de saúde nega a cobertura: o que fazer?

A depender do contrato assinado com a operadora de saúde, o paciente tem direitos importantes garantidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Entre eles, direito a medicamentos de alto custo, atendimento de urgência ou emergência em qualquer serviço de saúde e até mesmo direito à remoção para um serviço capaz de resolver seu problema em caso de lesão grave ou risco à vida.

Consulte a lista de cobertura obrigatória para planos de Saúde da ANS

É fundamental estar ciente das regras do setor de saúde suplementar para utilizar os serviços do plano da melhor forma possível. Sempre que tiver dúvidas, acesse a página de Direitos do beneficiário, da ANS.

ATENÇÃO: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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A Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo ou Implante OAAE, o tratamento alternativo aos Anticoagulantes Orais

Coração

Conheça os tratamentos alternativos aos Anticoagulantes Orais

Você sabia que existe um tratamento alternativo aos Anticoagulantes Orais para tratar a Fibrilação Atrial não valvar? A Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo ou Implante OAAE é um deles. Descubra todos os seus benefícios neste blog.

Vamos começar pelo básico...

O que é a Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo?

A OAAE é um procedimento que fecha uma pequena parte do coração chamada Apêndice Atrial Esquerdo (AAE). O AAE é uma bolsa que fica na câmara superior esquerda do coração. Neste procedimento um especialista coloca um pequeno dispositivo no paciente que fecha a abertura do AAE.1

Como funciona o Implante OAAE?

O Implante OAAE se adapta perfeitamente ao seu AAE e está desenhado para fecha-lo permanentemente. Evitar que os coágulos de sangue escapem e possam cortar o fluxo de sangue para o cérebro provocando, assim, um derrame cerebral ou AVC. O Implante OAAE tem aproximadamente o tamanho de uma moeda e está feito de materiais muito leves e compactos que são usados comumente em outros implantes médicos.2
O OAAE é um procedimento feito uma única vez e reduz o risco de sofrer um AVC em 84% em pessoas diagnosticadas com Fibrilação Atrial não Valvar.3 Assista este vídeo e saiba como funciona o Implante OAAE 

Como o Implante OAAE previne um AVC?

Durante a Oclusão do AAE, o especialista coloca um pequeno dispositivo no coração do paciente com um cateter. O dispositivo bloqueia a entrada da bolsa do AAE e evita que o sangue se acumule dentro. Quando o AAE está fechado, existe uma menor possibilidade de que um coagulo entre na corrente sanguínea, vá até o cérebro e provoque um AVC.4
Este procedimento é recomendado para os pacientes diagnosticados com Fibrilação Atrial e que estão em risco de sofrer um AVC, mas não podem tomar diluidores de sangue a longo prazo, pois 9 de cada 10 AVC são causados por coágulos de sangue formados no AAE e para cada 4 pacientes que tem um AVC nos Estados Unidos, pelo menos 1 é causado pela Fibrilação Atrial. Além disso, em cada 100 pacientes com Fibrilação Atrial e sem tratamento com a oclusão do AAE ou com medicamentos anticoagulantes, 5 são propensos a sofrer um AVC.5

Para quem é o Implante OAAE?

O Implante OAAE pode ser adequado para pessoas que cumprem com os seguintes critérios:
• Tem Fibrilação Atrial não Valvar
• O médico recomendou anticoagulantes
• O paciente pode tomar Varfarina, mas precisa de uma alternativa

As pessoas que podem precisar de uma alternativa a Varfarina por qualquer destes motivos:

• Têm antecedentes de hemorragias graves enquanto tomam Anticoagulantes Orais
• Tem um estilo de vida, ocupação ou condição que os coloca em risco de um sangramento maior
• Tomam Varfarina e têm problemas para ficar dentro dos limites de coagulação sanguínea recomendados ou para fazer as análises de sangue periódicas para confirmar seu INR e não podem tomar um tipo diferente de anticoagulante

Como é a preparação para o procedimento da OAAE?

O mais importante é informar ao médico sobre qualquer alergia e sobre os medicamentos que o paciente anticoagulado está tomando. Faça uma lista de todos os medicamentos, inclusive receitas, medicamentos de venda livre, ervas medicinais ou suplementos vitamínicos. O médico pode suspender ou mudar alguns deles antes do procedimento. O paciente não deve comer nem beber nada depois da meia noite, da noite anterior ao procedimento.6
A maioria dos pacientes permanecem no hospital na noite seguinte ao procedimento e logo depois podem ir para casa com certos cuidados especiais.7

O que acontece depois do procedimento?

Ao finalizar o procedimento, o paciente é enviado a uma unidade de recuperação ou um quarto no hospital. O especialista pode continuar fazendo pressão na incisão para evitar sangramento. Os enfermeiros continuarão vigiando o paciente durante a noite. Seu familiar pode apresentar uma certa dormência ou fraqueza temporária nas pernas.8

Por que escolher o Implante OAAE?

1. É um tratamento alternativo que substitui os Anticoagulantes Orais, assim que você não terá mais os efeitos colaterais, nem o risco de sangramento associado com o uso da Varfarina a longo prazo.9
2. É um procedimento que é feito uma única vez.
3. Reduz efetivamente o risco de um AVC em pessoas com Fibrilação Atrial não Valvar

Solicite uma assessoria com um dos nossos especialistas e saiba mais sobre essa alternativa. Clique aqui http://bit.ly/2Rj6Gds

Lista de mercado para pacientes medicados com anticoagulantes orais.

Coração

Lista de mercado para pacientes medicados com anticoagulantes orais

Muitos pacientes com Fibrilação Atrial e medicados com anticoagulantes orais, especialmente como a Varfarina ou o Acenocumarol, se perguntam o que podem comer e o que não devem comer!

A verdade é que você só precisa prestar mais atenção à sua dieta e aprender a cuidar de si mesmo, a ter um coração mais saudável e um estilo de vida ideal.

Aqui neste texto, compartilhamos uma lista de alimentos para você levar uma vida mais saudável e conseguir evitar um AVC ou qualquer problema de coagulação.

Ovos e lacticínios

O conteúdo de vitamina K no leite é baixo, portanto, o tipo de leite pode ser escolhido sem modificar o conteúdo de vitamina K da dieta.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Iogurte
  • Queijo
  • Leite
  • Ovo

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Manteiga

Verduras e legumes

Os vegetais verde-escuros (principalmente as folhas) são as fontes mais ricas de vitamina K.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Cogumelos
  • Rabanetes
  • Cebola
  • Milho
  • Lentilhas
  • Batatas
  • Abóbora
  • Grão-de-bico
  • Berinjela
  • Abobrinha
  • Feijão branco
  • Pimentão vermelho

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Pimentão verde
  • Tomate maduro
  • Alface iceberg
  • Cenoura
  • Couve-flor
  • Feijão verde
  • Alcachofras
  • Alho-poró
  • Aipo
  • Ervilha
  • Pepino

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Beterraba
  • Repolho
  • Aspargo
  • Alface Americana
  • Brócolis
  • Endívia
  • Cebolinha
  • Salsa
  • Nabo
  • Espinafre
  • Couve kale
  • Couve-lombarda
  • Couve-de-bruxelas

Bebidas

Todas fornecem pouca vitamina K.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Água mineral
  • Sucos de frutas
  • Café
  • Bebidas carbonatadas
  • Bebidas alcoólicas
  • Infusões

Cereais e massas

A padaria industrial contém vitamina K do óleo com o qual é feita.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Arroz
  • Espaguete
  • Macarrão
  • Pão

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Padaria industrial
  • Biscoitos
  • Bolos

Condimentos

São fontes ricas de vitamina K, mas não contribuem para a ingestão diária total porque são consumidas em pequenas quantidades.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Alhos
  • Sal
  • Vinagre
  • Mostarda
  • Especiarias: pimenta, pimentão
  • Açúcar
  • Mel

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Orégano

Óleos

*Embora o azeite de oliva contenha vitamina K, é o mais recomendado para sua saúde. Nas doses usuais, contribui apenas moderadamente para o conteúdo total de vitamina K da dieta.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

Óleo de milho

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Óleo de soja

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Óleo de canola

Frutos secos

Las nozes não são fontes importantes de vitamina K, exceto para algumas frutas secas, os pinhões, pistaches e castanhas de cajú.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Passa
  • Damascos secos
  • Castanhas
  • Amendoim
  • Amêndoas
  • Nozes

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Castanha de cajú
  • Figos
  • Avelãs
  • Pistaches

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Ameixas secas
  • Pinhões

Frutas

A maioria das frutas não é uma fonte importante de vitamina K (elas contribuem com <5 mcg/100 gramas), exceto as frutas secas e os kiwis que contém alto conteúdo.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Pêra
  • Melão
  • Manga
  • Morangos
  • Mamão
  • Melancia
  • Pêssego
  • Toranja
  • Maçã crua (com casca)
  • Nectarina
  • Cerejas
  • Abacaxi cru
  • Damasco
  • Banana
  • Laranja

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Uva
  • Ameixa

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Kiwi
  • Passas
  • Figos
  • Ameixas secas

Carnes e peixes

A elaboração culinária com óleos aumenta o conteúdo total da dieta. Alguns alimentos de carne muito gordurosa, provenientes de animais alimentados intensivamente, podem conter formas de vitamina K que podem impedir a ação de anticoagulantes.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Presunto
  • Carne de vitela
  • Carne de frango
  • Carne de porco
  • Moluscos
  • Peixe
  • Carnes magras

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Atum em óleo

Agora que você sabe como comer corretamente, aprenda mais sobre os efeitos colaterais dos anticoagulantes orais baixando este guia.

Saiba mais sobre a saúde do seu coração. Acesse nossa página Viver Sem Anticoagulantes.

Como pacientes com doenças cardíacas podem ter uma melhor qualidade de vida

Coração

Como pacientes com doenças cardíacas podem ter uma melhor qualidade de vida

Viver com uma condição cardíaca é mais do que só ter um marcapasso e possivelmente tomar medicação. Se você tem uma doença cardíaca, fazer algumas mudanças simples no estilo de vida pode ajudá-lo a assumir a responsabilidade pela saúde do seu coração e viver uma vida mais ativa. 

Mantenha um Peso Saudável

Uma maneira de ajudar a reduzir seu risco de doença cardíaca é manter um peso saudável. Você pode calcular seu índice de massa corporal (IMC) para descobrir se está em um peso saudável.

Você também pode medir a sua cintura para ajudar a ver se você está em um peso saudável. Você pode estar acima do peso se for uma mulher cuja cintura tenha mais de 35 polegadas ou um homem cuja cintura tenha mais de 40 polegadas.

Como Medir sua Cintura

  • Fique de pé e enrole uma fita métrica em volta do estômago, entre os ossos do quadril e a parte inferior das costelas.
  • Mantenha a fita bem ajustada à cintura, sem comprimir a pele.
  • Faça a medição após expirar.

O seu IMC e a circunferência da cintura possam ser úteis para determinar onde você está, mas somente um profissional de saúde treinado pode avaliar seu estado de saúde e riscos individuais. Portanto, pergunte ao seu médico o que é um peso saudável para você.

Faça uma Dieta Saudável para o Coração

Mesmo pequenas mudanças em sua dieta podem fazer uma grande diferença na saúde do seu coração. Você pode começar com essas etapas simples, mas certifique-se de falar com seu médico antes de fazer qualquer alteração para que possa desenvolver um plano que seja melhor para você.

  • Coma mais alimentos que contenham grãos integrais.
  • Adicione uma variedade de frutas e vegetais.
  • Reduza o açúcar e o sal (sódio).
  • Limite alimentos com alto teor de gordura, como carne vermelha, queijos e assados.
  • Reduza a quantidade de gorduras ruins na sua dieta, como gorduras saturadas e trans. Elas têm mais probabilidade de serem sólidas em temperatura ambiente, como manteiga ou margarina.
  • Substitua gorduras ruins por gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas. Essas têm mais probabilidade de serem líquidas em temperatura ambiente.

Seja Mais Ativo

Mesmo que você não consiga fazer exercícios regulares, tente fazer da atividade uma parte de sua vida diária. Começando aos poucos, você aumentará lentamente o seu nível de atividade, o que pode ajudar a afinar sua cintura e melhorar a saúde do coração.

Dicas para Adicionar mais Atividades ao seu Dia

  • Faça várias pausas ao longo do dia para alongar-se e caminhar.
  • Faça suas tarefas domésticas regulares em um ritmo mais rápido.
  • Estacione mais longe da porta ao fazer tarefas ou desça do ônibus um ponto antes para andar mais.
  • Utilize as escadas em vez da escada rolante ou elevador.
  • Planeje um entretenimento mais ativo. Por exemplo, vá jogar boliche ou andar de bicicleta em vez de ver um filme.
  • Utilize as escadas.
  • Planeje um entretenimento mais ativo. Por exemplo, vá jogar boliche ou andar de bicicleta em vez de ver um filme.
  • Faça uma caminhada com amigos ou família após o jantar.

Certifique-se de falar com seu médico antes de iniciar ou retomar qualquer tipo de exercício.

Abandone seu Hábito de Fumar

O tabagismo danifica o coração e os vasos sanguíneos. Fumar aumenta o risco de doença cardíaca e de acidente vascular cerebral.1 Também diminui o colesterol HDL (bom), aumenta a tendência de coagulação do sangue e reduz a sua capacidade de praticar exercícios. A boa notícia é que os danos são reparados rapidamente para a maioria dos fumantes que param de fumar, mesmo se você fumou por um longo tempo. 

Reduza o Estresse

Sentir o estresse de vez em quando é uma parte normal da vida. No entanto, o estresse não tratado pode afetar sua saúde geral e ter um impacto negativo em seu coração ao:2

  • Aumentar sua frequência cardíaca
  • Elevar sua pressão arterial
  • Causar ritmos cardíacos irregulares
  • Elevar seus níveis de colesterol
  • Danificar suas artérias
  • Causar doença de artéria coronária (aterosclerose)
  • Enfraquecer seu sistema imunológico

Além disso, muitas pessoas adotam hábitos prejudiciais à saúde para lidar com o estresse, como fumar, beber muito álcool e comer demais. Tudo isso pode colocá-lo em maior risco de acidente vascular cerebral e doença cardíaca.

Maneiras Simples de Reduzir o Estresse

  • Ria um Pouco: Pesquisas mostram que rir pode ajudar a reduzir o estresse, diminuir a pressão arterial, aumentar o relaxamento muscular e estimular o seu sistema imunológico.3 Portanto, faça questão de adicionar risadas ao seu dia — seja ao reunir-se com seu amigo engraçado para almoçar, assistir a vídeos bobos de animais ou fazer qualquer outra coisa que agrade a você.
  • Reserve um Tempo para Relaxar: Desde meditação até exercícios de respiração profunda, há uma série de técnicas para ajudar a relaxar a mente. Encontre o que funciona melhor para você e persista nela.
  • Mantenha um Diário do Estresse: Anote as coisas que lhe causam estresse pode ajudá-lo a identificar os fatores de estresse - e encontrar maneiras de evitá-los no futuro.
Tudo sobre o AVC (Acidente Vascular Cerebral)

Sistema Nervoso

Tudo sobre o AVC (Acidente Vascular Cerebral) e tipos de Tratamentos

Um avc acontece quando o fluxo sanguíneo em uma parte do cérebro para e existem dois tipos:

  • AVC Isquêmico:

Ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é reduzido devido a um coágulo que migra até ele, o que faz com que as células comecem a morrer, causando danos cerebrais devido à falta de sangue rico em oxigênio e nutrientes. Um AVC isquêmico é mais associado com batimentos cardíacos irregulares devido à Fibrilação Atrial.

  • AVC Hemorrágico:

Um acidente vascular cerebral hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo no seu cérebro se rompe, causando inchaço, pressão e danos às células cerebrais devido ao derramamento de sangue sobre elas. Um AVC hemorrágico está principalmente associado ao uso de anticoagulantes orais.

Sintomas do AVC

  • Confusão;
  • Problema falando ou entendendo a fala;
  • Problema de visão em um ou ambos olhos;
  • Dor de cabeça severa sem causa conhecida;
  • Dormência, fraqueza ou paralisia do rosto, braço ou perna;
  • Dificuldade em andar, tontura, perda de equilíbrio ou falta de coordenação.

Lembre-se de consultar o seu profissional de saúde se tiver algum dos sintomas acima.

Como prevenir um AVC?

Um acidente vascular cerebral (AVC) ocorre quando uma parte do cérebro é danificada devido a um bloqueio de um vaso sanguíneo ou à ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro. 

Os pacientes com Fibrilação Atrial (F.A.) têm 5 vezes mais risco de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) do que uma pessoa que não sofre desta doença. Se você é um paciente recém-diagnosticado ou está sob essa condição há algum tempo, essas informações são para você.

Quais são os sinais de alerta de um AVC?

Existem sinais de alerta de um possível AVC nas quais você deve prestar atenção para cuidar da sua saúde. Algumas delas são:

  • Dormência ou fraqueza repentina no rosto, braço ou perna; 
  • Confusão súbita, dificuldade em falar ou entender quando falam com você;
  • Dificuldade súbita de ver com um ou ambos os olhos;
  • Súbita dificuldade para caminhar;
  • Tontura, perda de equilíbrio ou falta de coordenação;
  • Dor de cabeça intensa e repentina sem causa conhecida. 

O AVC é a segunda causa de morte no mundo, por isso é muito importante estar alerta para qualquer anomalia ou sintoma presente no seu corpo. Se tiver um ou mais dos sinais acima, não espere e vá ao hospital imediatamente.

Quais são os fatores de risco de um AVC? 

Os fatores de risco são situações que aumentam a probabilidade de sofrer uma doença ou afecção, neste caso a de sofrer um AVC. Alguns fatores para ter um AVC não podem ser modificados com tratamento médico ou mudanças no estilo de vida, esses fatores são: 

  • Idade: O risco de um acidente vascular cerebral (AVC) aumenta com a idade;
  • Sexo: Os homens correm maior risco de sofrer um derrame cerebral;
  • Antecedentes familiares: O AVC parece ocorrer em algumas famílias de forma congênita.

Alguns dos fatores de risco mais importantes para o AVC que podem ser tratados são:

  • A hipertensão é o fator de risco mais poderoso para um AVC. O controle da pressão arterial ajudará a prevenir doenças cardíacas, diabetes ou insuficiência renal.
  • Fumar cigarros: Fumar cigarros causa o dobro do aumento do risco de AVC isquêmico e até 4 vezes o aumento do risco de AVC hemorrágico. 12
  • Doença cardíaca: Os problemas cardíacos como a doença coronariana, defeitos valvulares, fibrilação atrial, entre outros, podem gerar um AVC. Um médico pode avaliar fatores de risco e ajudar a decidir o melhor tratamento. 13

Consequências de um AVC

Um ACV pode causar incapacidades temporárias ou permanentes , dependendo da quantidade de tempo que o cérebro não recebeu fluxo sanguíneo e de que parte foi afetada. As  complicações podem ser as seguintes: 

  • Paralisia ou perda de movimento muscular: Pode ocorrer paralisia de um lado do corpo ou que se perca o controle de certos músculos, como os de um lado do rosto ou de um braço; 
  • Dificuldade em falar ou comer: Um AVC pode afetar o controle dos músculos da boca e da garganta, o que pode dificultar a pessoa comer ou falar claramente;
  • Perda de memória ou dificuldades de raciocínio: A pessoa pode ter perda de memória ou dificuldade de pensar, raciocinar e entender;
  • Problemas emocionais: Pode ter alguma dificuldade em controlar suas emoções, ou manifestar depressão. 

Atualmente, o tratamento mais utilizado para a prevenção de um AVC é com anticoagulantes orais, apesar dos efeitos colaterais que esses medicamentos produzem no seu corpo. Conheça um tratamento alternativo a esses medicamentos e livre de seus efeitos colaterais e tome as melhores decisões para sua saúde.

Quais os tipos de tratamentos para AVC?

A anticoagulação oral ajuda a prevenir acidentes vasculares cerebrais (AVC) em pacientes com Fibrilação Atrial (F.A.), mas para alguns pacientes o risco de tomá-la é maior do que o benefício destes medicamentos. 

Existem alternativas que podem ajudar a melhorar sua qualidade de vida, uma delas é a oclusão do apêndice atrial esquerdo. 

Qual é a parte do seu corpo chamada apêndice atrial esquerdo?

É uma estrutura cardíaca que se forma no feto e inicialmente funciona como a aurícula esquerda dos pacientes. Em adultos com Fibrilação Atrial (F.A.) não associada a problemas com válvulas cardíacas, 90% dos trombos que se formam no coração são formados no apêndice atrial esquerdo.

Riscos dos anticoagulantes orais

A anticoagulação oral é arriscada se ocorrerem pelo menos duas destas condições: Nesse grupo de pacientes, a oclusão da principal fonte de coágulos cardíacos (o apêndice atrial esquerdo) pode ser uma alternativa.

Como funciona o implante OAAE?

O implante OAAE impede que as células sanguíneas se juntem e formem coágulos na área do coração chamada apêndice atrial esquerdo (AAE), reduzindo o risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) e liberando você dos efeitos colaterais dos anticoagulantes orais.

O que acontece depois do procedimento do implante OAAE?

Os pacientes devem tomar, segundo recomendação médica, um medicamento anticoagulante por pelo menos 3 meses. 

  • Depois disso, deverá seguir com aspirina por pelo menos 12 meses; 
  • Finalmente, o paciente não deve tomar medicamento nenhum.

O procedimento do implante OAAE é seguro?

O primeiro procedimento deste tipo foi realizado no ano 2001 e até hoje mais de 150.000 procedimentos foram realizados em todo o mundo. 10 Estudos clínicos publicados pela Scientific Electronic Library demonstraram que em 98% dos casos o procedimento é bem-sucedido.

Agora que você se informou sobre tudo o que você precisa saber sobre a estimulação cerebral profunda, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Sistema Nervoso

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

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