Tremor Essencial: conheça o tratamento com a Estimulação Cerebral Profunda (DBS)
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Quando outros tratamentos não trazem um resultado satisfatório, pode ser a hora de pensar na terapia de DBS, capaz de melhorar os sintomas em pouco tempo
Tremor é o nome dado a um movimento involuntário e ritmado de uma parte do corpo que acontece quando os músculos contraem e relaxam, repetidas vezes. Ele pode acontecer na cabeça, na voz, nas mãos ou nas pernas. Quando decorre de um problema no sistema nervoso, leva o nome de Tremor Essencial1.
É esperado que os tremores aconteçam de forma moderada, embora afetem diretamente a qualidade de vida do paciente e provoquem situações embaraçosas. E, para casos em que os sintomas não respondem adequadamente a tratamentos medicamentosos ou quando os tremores são muito incapacitantes, a Estimulação Cerebral Profunda, ou DBS (sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) tem se mostrado uma opção bastante eficaz.
“É importante ressaltar que a técnica não cura a doença, mas pode reduzir os sintomas significativamente, melhorando a qualidade de vida dos pacientes”, deixa claro Felipe Mendes, neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e médico pioneiro na técnica cirúrgica de aneurisma com paciente acordado em Minas Gerais.
Na Estimulação Cerebral Profunda, geralmente dois eletrodos são implantados em regiões específicas do cérebro responsáveis pelo controle dos movimentos. Depois, pulsos elétricos são emitidos até o local para estimular tais regiões, com o objetivo de regular os sinais que causam os sintomas, reduzindo a gravidade dos tremores. “Uma grande vantagem é que os ajustes dessa estimulação são feitos de forma não invasiva, como se fosse uma conexão wi-fi ou bluetooth, que permite ajustar os parâmetros para alcançar os melhores resultados”, ressalta o médico.
O que esperar da cirurgia
Todo paciente com indicação para (DBS) precisa passar por uma avaliação cuidadosa da equipe médica, garantindo que esteja apto ao procedimento. Isso inclui exames de imagem como a ressonância magnética, que identifica as áreas-alvo apropriadas para o implante dos eletrodos. “São ainda realizadas discussões detalhadas com a equipe médica - formada por neurologistas, neurocirurgiões, neurofisiologistas e neuropsicólogos - para explicar ao paciente e seus familiares sobre os riscos, benefícios e expectativas realistas associadas a essa abordagem”, completa Mendes.
Já a avaliação neuropsicológica é uma etapa fundamental para identificar como estão as funções cognitivas dos pacientes, como atenção, memória e raciocínio, além de apontar possíveis alterações de humor, como depressão e ansiedade.
Pacientes com outros problemas de saúde, como alterações cardíacas, hipertensão e diabetes, devem realizar o preparo clínico pré-operatório com os médicos que os acompanham, para agendar o procedimento no melhor momento de saúde possível.
A vida após o procedimento
Nos primeiros dias após a cirurgia, o paciente precisa tomar os cuidados usuais para a rápida cicatrização do local do implante e recebe orientações para a prevenção de infecções. Mendes lembra que nesse período também é realizada a programação do sistema de Estimulação Cerebral Profunda (DBS), com os ajustes necessários para a melhora dos sintomas. “Normalmente, são necessários alguns ajustes até alcançar um bom controle dos sintomas. Por isso, o acompanhamento regular com a equipe neurológica assistente é muito importante”, enfatiza o neurocirurgião.
Além disso, certas atividades de esforço excessivo podem ser restringidas temporariamente, sendo liberadas assim que as condições clínicas de cada paciente permitirem.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde
ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC.
A variedade de apresentações clínicas e a sobreposição de sintomas com outras condições neurológicas ainda são desafios na hora do diagnóstico
Existem muitos e diferentes tipos de distonia, mas, em comum a todas elas, está o fato de o diagnóstico ser sempre clínico1. Por essa razão, pode acontecer de ocorrer uma dificuldade na hora de comprovar o quadro. Há casos de distonias focais que costumam ser diagnosticadas já na primeira avaliação, sem necessidade de exames complementares mais complexos, enquanto outras formas da doença exigem um estudo mais aprofundado rumo a um diagnóstico preciso.
Além disso, alguns tipos de distonia podem ter início gradual e progredir ao longo do tempo, tornando a identificação precoce mais difícil. Felipe Mendes, neurocirurgião e membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, explica que o processo de diagnóstico da distonia muitas vezes envolve a exclusão de outras condições neurológicas que podem apresentar sintomas semelhantes. “Para tal, é importante ouvir e compreender bem as queixas de cada paciente e realizar um exame físico neurológico completo dentro do consultório”, resume.
Ainda podem ser necessários exames de imagem, como a ressonância magnética ou tomografia computadorizada, para descartar lesões cerebrais ou outras anormalidades. “A realização de testes genéticos e o monitoramento de sintomas para entender a evolução da doença também são ferramentas importantes, que contribuem para o diagnóstico e tratamento adequados”, complementa.
Isso porque a melhor forma de tratamento depende muito do tipo específico de distonia, como explica o neurocirurgião. “O plano de tratamento é personalizado e, muitas vezes, conta com uma equipe multidisciplinar composta por vários profissionais da saúde, como neurologistas, neurocirurgiões, neurofisiologistas e neuropsicólogos, sempre com o foco em restabelecer a qualidade de vida dos pacientes diagnosticados.”
No entanto, o mais importante é que o paciente chegue ao médico especialista, que neste caso é o neurologista especialista em distúrbios do movimento. “Esses profissionais têm o conhecimento necessário para diagnosticar a condição mais precocemente e propor as melhores formas de tratamento. Quando existe a necessidade de tratamento cirúrgico, o neurologista encaminha o paciente para a avaliação de um neurocirurgião”, finaliza Mendes.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde
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Os sintomas, algumas vezes parecidos, fazem com que muitos confundam essas duas doenças. E, mesmo desconhecido, o Tremor Essencial supera os casos de Parkinson
Embora possam apresentar sintomas semelhantes, como os tremores, é preciso deixar claro que a doença de Parkinson e o Tremor Essencial são condições neurológicas bastante diferentes. Enquanto a doença de Parkinson é causada pela degeneração progressiva das células nervosas produtoras de dopamina na substância negra do cérebro, o Tremor Essencial é um distúrbio neurológico do movimento 1, com alto componente genético.
“Na doença de Parkinson, além do tremor, os pacientes podem apresentar sintomas como rigidez muscular, bradicinesia [movimentos lentos], instabilidade postural e outros sintomas como diminuição do olfato, distúrbios do sono e piora cognitiva [demência]”, explica Felipe Mendes, neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e médico pioneiro na técnica cirúrgica de aneurisma com paciente acordado em Minas Gerais.
Já o Tremor Essencial é caracterizado por tremores rítmicos, involuntários e oscilatórios, que geralmente afetam as mãos, mas podem ocorrer em outras partes do corpo. O especialista resume: “Ao contrário do Parkinson, os pacientes com Tremor Essencial não apresentam outros sintomas motores significativos.”
Saiba mais sobre a diferenças entre os tremores
Doença de Parkinson Tremor essencial
Doença de Parkinson Tremor essencial
A progressão da doença é muito variável e desigual entre os pacientes.
O início dos tremores é desencadeado por atividades específicas, como segurar objetos ou realizar movimentos finos e pode começar em qualquer idade, sendo mais comum em adultos mais velhos.
Frequentemente chamado de "tremor de repouso", surge quando a pessoa não está fazendo atividades e diminui durante o movimento.
Os tremores podem piorar em situações em que as pessoas se sintam mais nervosas e ansiosas e, curiosamente, podem diminuir durante o consumo de bebidas alcoólicas.
E o tratamento, pode ser igual?
Em partes sim. Mendes descreve que, no Parkinson, o tratamento inicialmente envolve medicamentos para aumentar os níveis de dopamina, além de reabilitação com fisioterapia e terapia ocupacional. Em casos selecionados, a Estimulação Cerebral Profunda, também conhecida como DBS (sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) também é indicada.
O Tremor Essencial, por sua vez, é inicialmente tratado com medicamentos como os beta-bloqueadores, além de terapias ocupacionais e comportamentais. “Porém, quando não há melhora ou os sintomas são incapacitantes, a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) também surge como uma boa opção de tratamento”, finaliza.
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ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde
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5 mitos sobre a distonia que você precisa conhecer
Essa condição neurológica costuma provocar dores e espasmos que atrapalham a vida do paciente. Mas a falta de informação é igualmente perigosa
A distonia é uma doença complexa e pode se apresentar de diferentes formas para cada paciente. Em comum, está o fato de ainda existirem muitos mitos envolvidos, atrapalhando o bom entendimento para a busca do tratamento adequado.
Com a ajuda de Felipe Mendes, neurocirurgião e membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, desvendamos os principais deles:
1. Distonia é sempre igual
Não é verdade. A distonia é um distúrbio neurológico do movimento muito complexo e altamente variável, caracterizado por contrações musculares involuntárias, afetando desde crianças pequenas a adultos mais velhos. A causa exata da distonia ainda não é conhecida, mas a suspeita é de que haja um funcionamento anormal dos gânglios da base, uma parte profunda do cérebro que ajuda a controlar a coordenação dos movimentos.
A distonia pode ser classificada levando em consideração fatores como idade de início dos sintomas, áreas do corpo afetadas e a causa subjacente. Um exemplo é a distonia focal, limitada a uma área específica do corpo, como o pescoço (distonia cervical ou torcicolo espasmódico), os olhos (blefaroespasmo), a mandíbula, a boca e a face interior (distonia oromandibular), as cordas vocais (distonia laríngea), e os braços e pernas (distonia de membro).
2. Pouco ainda se sabe sobre esse quadro
A ciência já sabe que existem diferentes causas para a distonia, que podem ser genéticas ou até não ter uma causa aparente e muito bem definida, sendo nesse caso chamada de distonia primária ou idiopática. Um outro exemplo é a discinesia tardia, relacionada a alguns tipos de medicamentos, causando geralmente movimentos anormais nos olhos e na boca. Além disso, existem outros tipos de distonias secundárias, associadas a várias condições ou doenças, tais como tumores cerebrais, Doença de Parkinson e Acidente Vascular Cerebral (AVC).
3. Distonia tem cura
Não tem. E o tratamento geralmente é focado em aliviar os sintomas, uma vez que a cura completa não é possível. As opções podem incluir medicamentos para aliviar os espasmos, fisioterapia para melhorar a função e reduzir a gravidade dos sintomas, terapia ocupacional, que auxilia no gerenciamento das atividades diárias, e suspensão de medicamentos que possam contribuir com a piora da distonia. Em casos graves e resistentes a outras formas de tratamento, a Estimulação Cerebral Profunda (DBS, sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) pode ser considerada uma boa opção.
4. Pais com a doença não passam para seus filhos
Infelizmente, isso não é verdade, já que alguns tipos de distonia podem ter uma predisposição genética importante. A distonia hereditária é associada a mutações genéticas específicas que podem ser transmitidas de geração em geração. A boa notícia é que esse grupo de pacientes tem uma resposta excelente ao DBS.
5. Quem tem distonia não pode trabalhar
Nem sempre, já que o impacto da doença na capacidade de trabalho pode variar de caso para caso. Em alguns pacientes, a condição pode causar limitações físicas significativas, que afetam o desempenho das atividades no dia a dia. Em outros, o paciente consegue realizar suas tarefas com o suporte adequado, como ajustes no ambiente de serviço e algumas outras adaptações. A causa da distonia, a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento influenciam diretamente na capacidade de realizar as atividades do cotidiano, sejam no ambiente domiciliar ou no corporativo.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde
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Tremor essencial: 40 anos de espera pelo diagnóstico certo
Após anos, Marcos Ferruzzi encontrou na Estimulação Cerebral Profunda (DBS) uma nova vida, superando as limitações do tremor essencial. Veja a história!
Você provavelmente ficará no hospital por um dia após ter o seu novo marcapasso implantado. Algumas vezes o procedimento é tão rápido que não é preciso passar a noite. O seu médico irá programar o marcapasso para corresponder às suas necessidades de ritmo específicas antes de você ir para casa.
Pode levar alguns dias ou alguns meses para você se recuperar totalmente do procedimento. Veja algumas dicas gerais abaixo. Mas certifique-se de falar com o seu médico sobre fazer mudanças de estilo de vida e voltar às suas atividades normais.
É Importante Saber
Dê um tempo de levantar pesos ou contatos brutos.
Ligue para o seu médico se apresentar qualquer inchaço, vermelhidão ou descarga ao redor da incisão, se sua frequência cardíaca cair abaixo do mínimo ajustado para o seu marcapasso ou se tiver febre por mais de dois ou três dias.
Carregue seu Cartão de Identificação de Dispositivo Médico consigo o tempo todo.
Diretrizes de Recuperação
Conforme você se recupera do seu procedimento, o seu marcapasso pode permitir que você retorne a um estilo de vida ativo. Mas é importante seguir as instruções do seu médico, incluindo:
Diga a todos os seus médicos, dentistas e funcionários de emergência que você possui um marcapasso e mostrar a eles o seu Cartão de Identificação de Dispositivo Médico.
Caminhe, faça exercícios e tomar banho de acordo com as instruções do seu médico.
Não use roupas apertadas que possam irritar a pele sobre o seu implante.
Evite esfregar o implante ou a área ao redor do peito.
Pergunte ao seu médico se é seguro fazer atividades que possam machucar você ou outras pessoas se você perder a consciência, como dirigir, nadar sozinho ou subir escadas.
Continue tomando os medicamentos conforme instruído pelo seu médico.
Evite apoiar o peso com os braços durante atividade sexual enquanto a incisão estiver cicatrizando.
Atividades e Exercícios
Seu médico o ajudará a decidir qual nível de atividade é melhor para você em curto prazo. Algumas diretrizes gerais são:
Evite atividades extenuantes, especialmente levantamento de peso e outras atividades que utilizem a parte superior do corpo. Isto dá tempo para que o(s) eletrodo(s) se prendam de forma firme ao tecido do seu coração e permite que a incisão tenha tempo de cicatrizar.
Evite contatos bruscos, que podem resultar em golpes no local do implante.
Limite certos movimentos dos braços se o seu médico recomendar.
Evite levantar objetos pesados até o seu médico dizer que está OK.
Cartão de Identificação de Dispositivo Médico
É importante que você carregue o seu Cartão de Identificação de Dispositivo Médico consigo em todos os momentos. Isto inclui viajar no fim de semana ou só fazer uma tarefa rápida. Em caso de emergência, o seu cartão informará ao pessoal médico e de segurança que você possui um marcapasso.
Você receberá um Cartão de Identificação de Dispositivo Médico temporário quando implantar o marcapasso.
Nós enviaremos um cartão permanente de seis a oito semanas após o implante.
O seu Cartão de Identificação de Dispositivo Médico contém seu nome, o nome e número de telefone do seu médico, e os números do modelo do seu marcapasso e eletrodos.
Consultas de Acompanhamento Regulares
Muitos marcapassos podem ser verificados de forma remota pelo consultório do médico utilizando tecnologia sem fio. Isto permite que o seu médico acesse dados sobre a sua frequência e ritmo cardíacos, como o seu marcapasso está funcionando, ajuste configurações se necessário e verifique a vida da bateria.
A tecnologia remota pode significar menos visitas ao médico. Mas você ainda precisará ser examinado em pessoa para consultas de acompanhamento para que o seu médico possa ajustar o seu marcapasso para suprir melhor as suas necessidades. Uma consulta de acompanhamento típica leva aproximadamente 20 minutos.
Quando Ligar para seu Médico
O seu médico dará orientações sobre quando você deve ligar para ele. Seguem algumas dicas gerais sobre quando ligar para o seu médico. Ligue se você:
Apresentar uma frequência cardíaca que caia abaixo da frequência mais baixa ajustada para o seu marcapasso
Apresentar sintomas de um ritmo cardíaco anormal e tiver sido instruído a ligar
Perceber inchaço, vermelhidão ou drenagem das incisões
Tiver febre por mais de dois ou três dias
Tiver dúvidas sobre seu dispositivo, ritmo cardíaco ou medicamentos
Planejar viajar ou se mudar para elaborar um plano de cuidados para quando estiver longe
Perceber qualquer coisa incomum ou inesperada, como novos sintomas ou sintomas que você apresentava antes do marcapasso
Fibrilação atrial: conheça os tipos de tratamentos disponíveis
A
Fibrilação
Atrial
é um tipo comum de
batimentos cardíacos
irregulares
que afeta a capacidade do seu coração de bombear sangue normalmente,
aumentando o risco de sofrer um acidente vascular cerebral ou outras
doenças relacionadas com o coração.
aumentando o risco de sofrer um
acidente vascular cerebral
ou outras doenças relacionadas com o coração.
A Fibrilação Atrial é o tipo de arritmia mais frequente na cardiologia e
existem diferentes tipos que você deve conhecer para receber um tratamento
eficaz. Assista este vídeo e conheça os tipos de Fibrilação Atrial:
Quais os sintomas da Fibrilação Atrial?
Algumas pessoas com Fibrilação Atrial não sentirão nenhum sintoma. Aqueles
que têm sintomas podem experimentar:
Pressão ou desconforto no peito
Palpitações cardíacas (uma súbita sensação de batimento cardíaco
acelerado)
Falta de energia
Dificuldade em respirar durante atividades normais ou mesmo em repouso
Sensação de tontura ou desmaio
Se sentir algum destes sintomas, contate o seu médico assim que possível.
Quais as causas da -Fibrilação Atrial?
As causas mais comuns da Fibrilação Atrial incluem anormalidades ou danos
ao coração e o risco também aumenta à medida que nosso corpo envelhece. No
entanto, em alguns casos, a causa é desconhecida.
A seguir, apresentamos algumas das mais conhecidas:
Pressão alta: É uma doença comum na qual o sangue flui
através dos vasos sanguíneos ou artérias a pressões acima do normal. A
pressão alta, às vezes chamada de hipertensão, ocorre quando essa
pressão nas paredes das artérias é muito alta;
Ataques cardíacos: A maioria dos ataques cardíacos é
causada por um coágulo que bloqueia uma das artérias coronárias. As
artérias coronárias transportam sangue e oxigênio para o coração. Se o
fluxo sanguíneo é bloqueado, o coração sofre com a falta de oxigênio e
as células cardíacas morrem;
Doença arterial coronária: Ocorre quando as artérias
que fornecem o sangue ao músculo cardíaco tornam-se duras e estreitas.
Isto é devido ao acúmulo de colesterol e outros materiais chamados placa
na camada interna das paredes das artérias;
Problemas cardíacos hereditários: As anormalidades
genéticas geralmente estão relacionadas a arritmias (batimentos
irregulares) ou cardiomiopatias (doenças do músculo cardíaco);
Doença pulmonar crônica: É uma doença comum que causa
dificuldade para respirar e a principal causa é o tabagismo. Quanto mais
uma pessoa fuma, maior a probabilidade de desenvolver esta doença;
Hipertireoidismo ou outro desequilíbrio metabólico: O
hipertireoidismo é a hiperatividade da glândula tireoide, que resulta em
altas concentrações de hormônios da tireoide e na aceleração das funções
vitais do corpo. Alguns de seus sintomas incluem perda inesperada de
peso, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, irritabilidade e
sudorese;
Apneia do sono: É um transtorno comum em que a
respiração é interrompida ou se torna muito superficial. Essas
interrupções podem durar de alguns segundos a minutos e podem ocorrer
mais de 30 vezes por hora;
Estresse devido a cirurgia, pneumonia ou outras doenças;
Infecção viral;
Exposição a certos estimulantes, incluindo alguns medicamentos,
cafeína, tabaco e álcool;
Cirurgia cardíaca prévia;
Mau funcionamento do marca-passo natural do coração.
Quais os Fatores de risco da Fibrilação Atrial?
Alguns fatores, além de aumentar o risco de desenvolver Fibrilação Atrial,
também podem aumentar as
probabilidades
de sofrer um AVC
ou qualquer outra complicação. Estes são:
Idade- Quanto mais anos tiver, maior será o risco de
desenvolver Fibrilação Atrial.
Pressão arterial alta - Ter pressão alta, especialmente
se não estiver bem controlada com mudanças no estilo de vida ou
medicamentos, pode aumentar o risco de sofrer desta doença com algumas
complicações
Obesidade - As pessoas obesas têm um risco maior de
desenvolver a Fibrilação Atrial ou sofrer um AVC.
Fator hereditário - Se tiver um parente direto com
fibrilação atrial, se tem um risco maior de desenvolvê-la. Isso
significa que existem alguns genes que favorecem o aparecimento desta
doença.
Como a Fibrilação Atrial aumenta o risco de acidente vascular cerebral
(AVC)?
Como na Fibrilação Atrial seu coração não bombeia sangue normalmente, pode
acontecer que as células do sangue se juntem e fiquem aderidas, formando
coágulos em uma área do coração chamada apêndice auricular esquerdo (AAE).
Se um coágulo de sangue escapa e viaja para outra parte do corpo, ele pode
bloquear o suprimento de sangue para o cérebro e causar um acidente
vascular cerebral.
Em média, as pessoas com Fibrilação Atrial têm cinco vezes mais risco de
acidente vascular cerebral do que as pessoas com ritmos cardíacos normais.
Um parente de primeiro grau de alguém que sofreu
Morte súbita
cardíaca tem mais do que o dobro do risco de morte primária.
Existem vários tratamentos para a Fibrilação Atrial que ajudam a controlar
sua frequência cardíaca, restaurar o ritmo cardíaco normal e/ou controlar
a atividade elétrica do coração, que incluem:
Embora esses tratamentos possam aliviar alguns dos seus sintomas da
Fibrilação Atrial, essa arritmia pode voltar sem que você perceba, ou
gerar efeitos colaterais como hemorragias perigosas, principalmente pela
medicação com anticoagulantes orais.
Por este motivo existem tratamentos alternativos como a
Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE) que te ajuda a
levar uma vida ideal.
Implante do dispositivo OAAE
Uma alternativa aos anticoagulantes orais.
O
Implante de Oclusão do
Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE)
é um procedimento, feito uma única vez, que reduz o risco de acidente
vascular cerebral (AVC) em 84% para pessoas diagnosticadas com a
Fibrilação Atrial não causada por um problema da válvula cardíaca. É uma
alternativa aos anticoagulantes orais.
O implante OAAE evita que as células do sangue se juntem e formem coágulos
na região do coração chamada apêndice atrial esquerdo (AAE), reduzindo o
risco de sofrer um AVC e libertando você dos efeitos colaterais dos
anticoagulantes orais.
Assista a este vídeo e descubra como funciona, como é implantado e os
benefícios que o OAAE oferece ao seu coração.
Como o Implante Oclusor do Apêndice Auricular Esquerdo (OAAE) ajuda a
reduzir o risco de AVC?
Oferece uma redução efetiva do risco de acidente vascular cerebral (AVC)
sem os riscos de sangramento prolongado dos anticoagulantes
Fornece o conforto de não ter que se lembrar de tomar uma pílula todos os
dias.
Mostra uma redução de 84% dos casos de acidente vascular cerebral
isquêmico em comparação aos pacientes que não passaram pelo procedimento.
É colocado em seu coração durante um procedimento sob anestesia geral.
Dispositivo permanente que não precisa ser trocado nunca
Tem o tamanho de uma moeda
Está feito de materiais muito leves e compactos comumente usados em
muitos outros implantes médicos
Ideal para
pessoas
que não podem tomar anticoagulantes, sofreram hemorragias devido ao uso de anticoagulantes, têm
dificuldade em manter o uso da Varfarina ou não são adequados ao
tratamento com qualquer tipo de anticoagulante.
É um procedimento de aproximadamente 1 hora, onde os pacientes
geralmente saem do hospital no dia seguinte.
O Implante Oclusor do Apêndice Auricular Esquerdo (OAAE) foi projetado
para fechar permanentemente sua AAE e evitar a fuga desses coágulos de
sangue.
A classificação depende tanto da origem do tumor como de sua localização e tais informações são importantes para o prognóstico e a sobrevida do paciente
Nem todo tumor de fígado é igual. Enquanto o chamado câncer primário tem origem na mutação das próprias células hepáticas, os tumores secundários ou metastáticos começam em outro órgão do corpo humano antes de atingir o fígado, normalmente no intestino grosso (cólon) ou no reto1.
O câncer de fígado secundário (metástase) é mais comum do que o câncer de fígado primário2
Entenda a classificação dos diferentes tipos de câncer de fígado
Além dessa classificação entre tumores primários e secundários, ainda existem diferentes tipos de câncer de fígado, que são nomeados de acordo com a célula que deu origem ao tumor em si.
“O tratamento e o prognóstico para cada um desses tipos de câncer de fígado podem variar, dependendo de uma série de fatores, incluindo o estancamento da doença (o grau de avanço),
a saúde geral do paciente, a função hepática e a presença de outras condições médicas”, elenca Felipe José Fernández Coimbra, cirurgião oncológico, professor High Continuum Education e Head do Núcleo de tumores gastrointestinais do AC Camargo Cancer Center, que a seguir descreve cada um dos tipos.
1. Carcinoma Hepatocelular (CHC):
É o tipo mais comum de câncer de fígado e representa cerca de 75% de todos os casos primários. O CHC origina-se dos hepatócitos, as principais células funcionais do fígado.
2. Colangiocarcinoma (Câncer dos ductos biliares):
Esse tipo de câncer hepático começa nos pequenos tubos (ductos biliares) que transportam a bile para a vesícula biliar. E ainda há a particularidade de o colangiocarcinoma ocorrer dentro do fígado (intra-hepático) ou fora do fígado (extra-hepático).
3. Angiossarcoma e Hemangiossarcoma:
São cânceres raros que começam nas células que revestem os vasos sanguíneos do fígado e, por isso, são tumores hepáticos vasculares. Tendem a crescer rapidamente.
4. Metástases:
Este não é tecnicamente um "câncer de fígado", mas sim um câncer que se originou em outra parte do corpo (como o cólon, mama, pâncreas ou estômago) e se espalhou (metastatizou) para o fígado.
Quer saber mais sobre o diagnóstico do câncer de fígado e como se prevenir? Acesse nossa página de especialidade e confira tudo que você precisa para cuidar da sua saúde.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde
Tremor essencial: 40 anos de espera pelo diagnóstico certo
Não poder realizar movimentos da forma certa e na velocidade necessária é uma das piores limitações que a doença traz. Por isso, a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) mudou a vida de Marcos Ferruzzi
Marcos Ferruzzi, 58 anos, estava em uma aula dentro de um laboratório, aos 18 anos, manuseando instrumentos bastante sensíveis, quando notou um pequeno tremor que dificultava essa tarefa. Não era nada muito marcante, apenas uma primeira manifestação daquilo que seria diagnosticado 40 anos depois como Tremor Essencial.
“O tremor era ainda muito modesto, mas já me incomodava bastante no dia a dia. O problema é que eu nem sabia qual especialista deveria consultar”, conta Marcos. E esse é um dos principais pontos de demora no diagnóstico correto da doença: o desconhecimento de quem é o médico especializado em Tremor Essencial, neste caso, o neurologista especialista em Distúrbios do Movimento.
Marcos começou sua jornada consultando um clínico geral e passou também por consultas com um cardiologista, até chegar ao consultório do neurologista. “Ainda assim, eu fiz dezenas de exames ao longo de décadas sem saber ao certo o que eu tinha.” Enquanto isso, os tremores aumentavam em intensidade.
Só mais recentemente Marcos descobriu o nome da doença: paraparesia, um quadro descrito pela classificação internacional de doenças (CID). “Muita gente acha que o problema maior são os tremores, mas isso, para mim, é o de menos. Bem pior são as limitações que eles causam, como a falta de coordenação motora e a perda da força — eu não conseguia, por exemplo, segurar uma xícara de café e nem escrever.”
A vida do Marcos mudou há dez anos, quando soube da existência de um procedimento cirúrgico que poderia ajudá-lo. “Foi minha filha caçula, que fazia estágio na Boston Scientific, que me contou pela primeira vez sobre a Estimulação Cerebral Profunda (ou DBS, sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) e a partir disso resolvi me informar mais”, lembra.
Demorou mais cinco anos até que Marcos voltasse ao seu médico neurologista para pedir pela realização da cirurgia para o implante. “Eu ainda não estava em uma situação considerada crítica, o meu tremor era moderado na época, embora viesse em uma crescente de piora do quadro. Só que a minha mãe tinha tremores graves, que pioraram a partir dos 60 anos, e o mesmo poderia acontecer comigo por causa da hereditariedade da doença”, conta Marcos.
Depois da cirurgia, Marcos está bem. Seu estimulador tem um tempo de vida estimado em até 25 anos* e, com ele, sua mão direita deixou de tremer totalmente. “Hoje levo uma vida social ativa e não me sinto mais marginalizado pela condição que eu tinha. Foram 40 anos vivendo com a doença e completo agora dois anos e dois meses da cirurgia que mudou completamente o curso dela”, celebra.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde
ATENÇÃO III: Conteúdo deste depoimento é apenas para fins informativos e não constitui aconselhamento médico. A BSC recomenda fortemente que você consulte seu médico em todas as questões relacionadas à sua saúde ou para esclarecer qualquer dúvida.
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