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Morte Súbita

Ouvir texto - 8:04

Se você ou alguém que você ama foi diagnosticado com maior risco de morte súbita cardíaca, você pode estar se sentindo nervoso, ansioso ou confuso. Durante esse momento, é importante fazer perguntas, reunir informações e aprender tudo o que puder para ajudá-lo nessa jornada. Aqui está uma visão geral sobre esta condição, seus fatores de risco e diagnósticos disponíveis.

O que é Morte súbita cardíaca?

A morte súbita cardíaca (MSC) é uma emergência médica em que a função cardíaca para abruptamente e sem aviso. Isso causa uma rápida perda de consciência (desmaio) e, sem tratamento imediato com desfibrilação (um choque elétrico no coração), podem ocorrer danos cerebrais e morte.

A morte súbita pode ser confundida com ataque cardíaco fulminante, porém, são condições completamente diferentes. Um ataque cardíaco é como "um problema de encanamento" causado por um ou mais bloqueios nos vasos sanguíneos do coração que impedem o fluxo adequado do sangue. Uma pessoa que está tendo um ataque cardíaco está acordada e respirando.

Já a morte súbita cardíaca é definida como um “problema elétrico”, causado por uma arritmia (batimento cardíaco irregular) que impede o coração de bombear sangue para o cérebro e órgãos vitais. A pessoa fica inconsciente e sem respiração. A cada 39 segundos, alguém morre com esta condição.

Além disso, a morte súbita cardíaca é responsável por cerca de 50% das mortes de pacientes com cardiopatia isquêmica e não-isquêmica na presença de disfunção sistólica grave do ventrículo esquerdo - ou seja: um distúrbio no momento em que o sangue sai do coração

Quais são os sintomas de morte súbita cardíaca?

O primeiro e frequentemente único sintoma da morte súbita cardíaca é a perda de consciência, devido à falta de sangue no cérebro. Embora geralmente não haja sinais de alerta antes da ocorrência de uma morte súbita cardíaca, alguns sintomas podem surgir com antecedência, tais como:

  • Fadiga
  • Falta de ar
  • Desmaio
  • Tonturas ou vertigens
  • Palpitações cardíacas
  • Dor no peito

Algumas pessoas que supostamente morreram de "ataque cardíaco fulminante" podem, em vez disso, ter morrido de Morte súbita cardíaca.

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Como funciona um desfibrilador cardioversor implantável

Coração

Como funciona um desfibrilador cardioversor implantável ?

Descubra como sistema de ICD ou S-ICD funciona para monitorar e tratar os ritmos cardíacos ventriculares perigosamente rápidos para que você possa viver uma vida mais ativa. 

O que é um ICD?

Um desfibrilador cardioversor implantável, comumente conhecido como ICD [implantable cardioverter defibrillator], é um dispositivo desenvolvido para administrar uma terapia que salva vidas em caso de parada cardíaca súbita (PCS). Quando o ICD detecta uma freqüência frequência cardíaca perigosamente alta, ele envia uma pulsação elétrica ao coração para redefinir o ritmo normal e permitir que o coração retome o bombeamento de sangue pelo corpo. Isso é conhecido como desfibrilação. Os ICDs são utilizados há décadas e prolongam centenas de milhares de vidas.  

Tipos de ICDs

Existem dois tipos de ICDs sendo implantados atualmente:

  • Sistemas de ICDs transvenosos, também conhecidos como TV-ICDs
  • ICDs subcutâneos

Ambos os tipos de ICDs detectam quando a frequência cardíaca está perigosamente rápida e podem aplicar um choque ao coração para restaurar os batimentos cardíacos normais.

Procedimento de implante de ICD transvenoso

  • Um dispositivo de ICD transvenoso é normalmente implantado na área do ombro esquerdo, próximo à clavícula.
  • Utilizando imagens de radiografia, os eletrodos são introduzidos através de uma veia no coração e passando pela válvula cardíaca.
  • Dependendo de sua condição cardíaca, um ou dois eletrodos serão colocados no coração. Depois que os eletrodos são colocados no lugar, eles são fixados na parede do coração para uma conectividade ideal.

Procedimento ICDs subcutâneos

Ao contrário de um dispositivo de ICD transvenoso, o gerador de pulsos em um S-ICD é tipicamente implantado no lado esquerdo do tórax, próximo à caixa torácica, e o eletrodo é implantado logo abaixo da pele acima do esterno.

  • O eletrodo do desfibrilador é colocado sob a pele e o sistema administra terapia sem a necessidade de fios implantados no coração.
  • O desfibrilador deixa o coração e os vasos sanguíneos intactos.

A Bateria do ICD ou S-ICD

Assim como qualquer bateria, a bateria do ICD ou S-ICD acabará com o tempo. Como a bateria está permanentemente lacrada dentro do seu dispositivo, ela não pode ser substituída quando sua energia esgotar. Portanto, se a bateria acabar, todo o dispositivo precisará ser substituído. A duração da bateria depende das configurações que seu médico programar e da quantidade de terapia que você recebe.

O ICD ou S-ICD verificará regularmente sua própria bateria. Além disso, o seu médico verificará quanta energia restou de sua bateria em cada consulta de acompanhamento.

Riscos no Implante de ICD e S-ICD

Embora complicações não ocorram com muita frequência, é importante saber que existem riscos associados ao implante de qualquer dispositivo ou eletrodo. Você deve conversar com seu médico sobre esses riscos, incluindo os citados abaixo.

Alguns dos riscos encontrados durante o procedimento de implante incluem, entre outros, os seguintes:

  • Sangramento
  • Formação de um coágulo sanguíneo
  • Danos às estruturas adjacentes (tendões, músculos, nervos)
  • Punção de um pulmão ou veia
  • Danos ao coração (perfuração ou dano ao tecido)
  • Arritmias perigosas
  • Ataque cardíaco
  • Acidente vascular cerebral
  • Morte

 Alguns dos riscos encontrados após o sistema ser implantado podem incluir, entre outros, os seguintes:

  • Você pode desenvolver uma infecção
  • Você pode experimentar erosão da pele perto do seu dispositivo
  • O dispositivo pode mover-se do local original do implante
  • O(s) eletrodo(s) pode(m) sair do lugar no coração
  • Os eletrodos no eletrodo ou os pulsos de estimulação podem causar irritação ou efeito prejudicial aos tecidos circundantes, incluindo tecido cardíaco e nervos
  • Você pode ter dificuldade em lidar com um dispositivo implantado
  • O dispositivo pode ser impedido de receber choque ou estimulação devido à interferência eletromagnética
  • Você pode receber uma terapia de choque ou de estimulação quando não for necessário
  • O dispositivo pode não ser capaz de detectar ou tratar adequadamente seus ritmos cardíacos
  • O dispositivo pode apresentar problemas de funcionamento que podem resultar na perda ou comprometimento da capacidade de administrar a terapia

Certifique-se de falar com seu médico para que você entenda completamente todos os riscos e benefícios associados ao implante de um sistema ICD ou S-ICD.

Agora que você já sabe como funciona o desfibrilador cardioversor implantável, descubra como retomar sua rotina com segurança após o procedimento: Marca-passo: Voltando a Rotina

 

Qual é a minha chance de sobreviver à morte súbita cardíaca?

Coração

Morte súbita cardíaca: qual é sua chance de sobrevivência?

Possibilidade de morrer pela condição cresce a cada minuto sem tratamento, mas desfibriladores conseguem reverter muitos casos

As chances de sobreviver a uma morte súbita cardíaca diminuem entre 7% e 10% a cada minuto que passa sem intervenções para salvar o paciente e poucas tentativas de ressuscitação são bem sucedidas após 10 minutos. A Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas aponta que 300 mil pessoas morrem por ano no país com esta condição. 

Porém, os tratamentos imediatos com reanimação cardiopulmonar (RCP) e um desfibrilador podem salvar vidas. Na verdade, demonstrou-se que a desfibrilação interrompe efetivamente 95% ou mais dos ritmos cardíacos perigosamente rápidos e a RCP, de acordo com levantamento dos Centers for Disease Control and Prevention, dos Estados Unidos, pode dobrar ou triplicar as chances de sobrevivência.

A morte súbita cardíaca é particularmente difícil de tratar porque 95% dos casos ocorrem fora do ambiente hospitalar. Além disso, cerca de metade de todas as paradas cardíacas não são testemunhadas; 80% dos casos ocorrem em casa ou em locais não-públicos, como escritórios, e frequentemente a vítima está sozinha.

Se você tem fatores de risco para morte súbita cardíaca, converse com o seu médico sobre as possibilidades de tratamento, que podem incluir a implantação de um CDI. E, se você já vivenciou essa situação, saiba que corre alto risco de ter outro episódio. 

Para saber mais sobre o assunto, assista ao nosso vídeo com a cardiologista Luciana Armaganijan e o cirurgião cardiovascular Rogério Peron.

Aproveite para ver relatos emocionantes de pessoas que sobreviveram à morte súbita e encontraram forças para recomeçar:     

Minha filha sobreviveu a uma parada cardíaca de 28 minutos. E está bem 

Sobrevivi à morte súbita. Como será minha vida daqui para a frente?

Notas de Rodapé

 Instituto do Coração: 

http://www.incor.usp.br/conteudo-medico/geral/morte%20subita.html

 American Heart Association. Heart Disease and Stroke Statistics - 2014 Update. Circulation. 2014; 129:e28-292 

 Instituto do Coração: 

http://www.incor.usp.br/conteudo-medico/geral/morte%20subita.html

 American Heart Association. Heart Disease and Stroke Statistics - 2014 Update. Circulation. 2014; 129:e28-292

Como Funcionam os Marcapassos 

Coração

Como Funcionam os Marcapassos 

O dispositivo de marcapassomarca-passo foi concebido para monitorar e tratar o ritmo cardíaco anormal. Ao evitar que o coração bata muito devagar, o marcapasso marca-passo pode tratar sintomas como fadiga, tontura e desmaios. Pode permitir que você volte a um estilo de vida mais ativo, ajustando automaticamente a sua frequência cardíaca para corresponder ao seu nível de atividade.

Aqui você pode aprender como funciona o eu marcapasso marca-passo, o que esperar logo após o procedimento e como levar uma vida plena e ativa com um marcapasso marca-passo implantado.

O marcapasso marca-passo estimula o coração com impulsos elétricos para restaurar um ritmo normal para que você possa viver uma vida mais ativa.

Cerca de 3 milhões de pessoas no mundo todo vivem com um marcapasso marca-passo, e a cada ano cerca de 600.000 marcapassos marca-passo são implantados para tratar pessoas com bradicardia.1

É importante saber

  • O marca-passo entrega um impulso elétrico para ajudar a controlar o ritmo cardíaco.
  • Ele armazena e envia informações sobre o coração para que o médico revise.
  • Um marca-passo muitas vezes pode ser implantado com uma cirurgia pequena.
  • O marca-passo verifica regularmente a sua própria bateria. O médico também irá verificar a bateria nas visitas de acompanhamento.

O que é bradicardia?

Bradicardia é um ritmo cardíaco anormalmente lento, normalmente menos de 60 batimentos por minuto. Uma vez que as câmaras do seu coração não contraem frequentemente o bastante para fornecer sangue suficiente, o seu corpo não recebe oxigênio e nutrientes suficientes para funcionar de forma apropriada. Como resultado você pode se sentir cansado ou tonto, ter falta de ar ou desmaios.

Como funcionam os marcapassos?

A maioria dos marca-passos são máquinas pequenas com duas partes:

  • Um computador de metal pequeno operado por baterias que normalmente é implantado no tecido mole abaixo da pele no peito
  • Fios (eletrodos) que são implantados no seu coração e conectados ao computador

O marca-passo monitora de forma contínua o seu ritmo cardíaco e entrega energia elétrica (conforme programado pelo seu médico) para controlar o ritmo do seu coração, se ele estiver batendo muito lentamente.

O seu marcapasso marca-passo também armazena informações sobre o seu coração. Isto permite que o seu médico avalie melhor a terapia e ajuste as configurações do seu marcapasso, se necessário.

A bateria do marcapasso

Assim como qualquer bateria, a bateria de um marcapasso marca-passo irá desgastar com o tempo. Como a bateria está permanentemente lacrada dentro do marcapasso marca-passo, ela não pode ser substituída quando estiver baixa. Se a sua bateria estiver muito baixa, você precisará de um marcapasso marca-passo novo. O quanto a sua bateria vai durar depende das configurações que seu médico programar e da quantidade de terapia que você recebe.

O seu marcapasso marca-passo verificará regularmente a sua própria bateria. O seu médico também irá verificar a sua bateria nas suas visitas de acompanhamento.

Benefícios do marca-passo

Ao evitar que o coração bata muito devagar, marcapassos marca-passos podem tratar sintomas como fadiga, tontura e desmaios. O seu marcapasso marca-passo pode permitir que você volte a um estilo de vida mais ativo, ajustando automaticamente sua frequência cardíaca para corresponder ao seu nível de atividade.

Riscos do marca-passo

Ao passo que complicações não ocorrem com muita frequência, é importante conhecer os riscos associados a todos os marcapassos. Você deve conversar com seu médico sobre esses riscos durante o procedimento de implante:

  • Sangramento
  • Formação de um coágulo sanguíneo
  • Danos às estruturas adjacentes (tendões, músculos, nervos)
  • Punção de um pulmão ou veia
  • Danos ao coração (perfuração ou dano ao tecido)
  • Arritmias perigosas
  • Ataque cardíaco
  • Acidente vascular cerebral 
  • Morte

 Alguns dos riscos após o procedimento de implante podem incluir, entre outros:

  • Você pode desenvolver uma infecção.
  • A pele próxima ao implante pode ficar desgastada.
  • O marcapasso e os eletrodos podem se mover de onde foram posicionados.
  • Os eletrodos no eletrodo [CB1] ou os pulsos de estimulação podem irritar ou danificar os tecidos circundantes, incluindo tecido cardíaco e nervos.
  • Os eletrodos no eletrodo ou os pulsos de estimulação podem causar irritação ou efeito prejudicial aos tecidos circundantes, incluindo tecido cardíaco e nervos.[CB2] 
  • Você pode ter dificuldade em lidar com ter um marcapassomarca-passo.
  • O marcapassomarca-passo pode ser afetado por interferência eletromagnética.
  • O marcapassomarca-passo pode entregar terapia de estimulação quando não for necessário.
  • O marcapasso marca-passo pode não ser capaz de detectar ou tratar corretamente seus ritmos cardíacos.
  • O marcapasso marca-passo pode não funcionar de forma apropriada e não entregar a terapia conforme esperado.

Certifique-se de falar com seu médico para entender todos os riscos e benefícios que acompanham o implante de um marca-passo.

Agora que você já sabe como funciona o marca-passo, descubra como retomar sua rotina com segurança após o procedimento: Marca-passo: Voltando a Rotina

Você tem marca-passo? Veja os procedimentos que exigem atenção

Coração

Procedimentos Médicos e Odontológicos que podem afetar quem possui marca-passo

Alguns procedimentos médicos e odontológicos podem danificar ou afetar seu marca-passo. Aprenda sobre esses procedimentos abaixo. Certifique-se de sempre dizer ao seu dentista e médicos que você possui um marcapasso para que eles possam realizar as etapas de segurança necessárias. 

Procedimentos que podem afetar seu marca-passo

Esses procedimentos podem afetar os eu marca-passo e/ou ferir você. Se você precisar passar por algum desses procedimentos, converse com seu cardiologista e com o médico responsável pelo procedimento sobre o que pode ser feito para proteger você e o seu marca-passo.

Ressonância magnética (RM)

Pessoas com marca-passos muitas vezes precisam de imagiologia por ressonância magnética (IRM), mas às vezes não é possível pois os campos magnéticos podem danificar alguns dispositivos.

Uma ressonância magnética é um teste de diagnóstico que usa um poderoso ímã e ondas de rádio para produzir imagens do corpo humano. Você pode ser capaz de fazer uma varredura de IRM se tiver um sistema de estimulação de ritmo cardíaco RM Condicional ImageReady. Fale com o seu médico sobre o seu marca-passos em particular.

Se o seu marca-passos não for compatível com IRM, você não deve realizar a IRM. Sempre pergunte ao seu médico para garantir que você pode realizar esta varredura.

Os hospitais mantêm equipamentos de RM em salas marcadas com sinais que indicam que os ímãs estão dentro. Não entre nessas salas, a menos que seu médico tenha confirmado que você está liberado para realizar uma IRM.

Diatermia
Você não deve realizar uma diatermia. Ela usa um campo elétrico para aplicar calor aos tecidos do corpo e pode danificar o seu marca-passos ou ferir você.

Eletrocautério
O eletrocautério é utilizado durante procedimentos cirúrgicos para interromper o sangramento dos vasos.

Eletrólise e termólise
Esses procedimentos dermatológicos ou de remoção de pelos passam corrente elétrica para a pele.

Desfibrilação externa
Este procedimento utiliza equipamentos para entregar um choque elétrico ao seu coração para restaurar uma frequência cardíaca a um ritmo normal, geralmente em uma emergência médica. A desfibrilação externa pode afetar o seu marca-passos, mas ainda pode ser realizada se necessário. Certifique-se de entrar em contato com o seu médico assim que possível se isso acontecer para garantir que o seu marca-passos está funcionando corretamente.

Litotripsia
Utilizada para quebrar cálculos no trato urinário, como cálculos renais, a litotripsia pode danificar o seu marca-passos a menos que certas etapas de segurança sejam realizadas.

Tratamento radioterápico para câncer 
Este procedimento para câncer pode afetar o seu marcapasso. Fale com o seu cardiologista e com o médico que for realizar o tratamento com radiação antes de começar.

Unidade de estimulação elétrica nervosa transcutânea
Este dispositivo utilizado para controlar dor crônica pode afetar o seu marca-passos.

Procedimentos que NÃO afetarão o seu marca-passos 

A maioria dos procedimentos médicos e odontológicos não afetará o seu marca-passos. Alguns exemplos são:

  • Brocas dentais e equipamentos de limpeza
  • Raios-X de diagnóstico
  • Procedimentos de ultrassom diagnóstico
  • Mamografias

OBSERVAÇÃO: As mamografias não interferem no seu marca-passo. No entanto, ele  pode ser danificado se for comprimido na máquina de mamografia. Certifique-se de que o médico ou técnico saiba que você tem um dispositivo implantado.

  • Máquinas de eletrocardiograma ECG
  • Tomografias

Converse com seu Médico.

Certifique-se de dizer ao seu dentista e/ou médico que você possui um marca-passo antes de realizar qualquer procedimento médico ou cirúrgico. Eles podem entrar em contato com o médico que monitora seu dispositivo para encontrar a melhor forma de tratar você. 

Quer descobrir mais sobre o funcionamento do marca-passo e como ele ajuda a cuidar do seu coração? Veja esse artigo: Marca-passo: 5 coisas que você não sabia 

Quais são as causas da morte súbita cardíaca?

Estudos norte-americanos (Framingham Heart Study e dados do National Heart, Lung and Blood Institute) apontam que 50% dos homens e 64% das mulheres que morrem subitamente de doenças cardiovasculares não apresentam sintomas prévios. A morte súbita cardíaca pode atingir pessoas de qualquer idade, gênero, raça e até mesmo aquelas que aparentam estar com boa saúde, como foi o caso do empresário João Paulo Diniz. Atletas profissionais de classe mundial, no auge da forma física, já morreram por esse motivo durante eventos esportivos.

A maioria dos casos é causada por um tipo de batimento irregular do coração (ou arritmia), conhecido como fibrilação ventricular. Os ventrículos são as câmaras inferiores do coração, responsáveis pelo bombeamento do sangue. Durante a fibrilação ventricular, essas câmaras batem muito rápido e irregularmente. Isso faz com que pouco ou nenhum sangue seja bombeado pelo corpo. Se não for tratada em alguns minutos, pode ocorrer morte.

Além disso, as arritmias atriais, que estão de fato ligadas à morte súbita cardíaca, são causadas por pressão arterial alta, doença arterial coronariana e outras condições cardíacas e pulmonares, como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma, doença nas válvulas cardíacas e insuficiência cardíaca. Os riscos de arritmias atriais aumentam depois dos 60 anos.

Outras causas desta condição podem ser o resultado de problemas com o sistema elétrico do coração, em que os sinais ficam lentos, param ou em que o músculo cardíaco não responde a eles.

Crianças nascidas com a síndrome de Wolff Parkinson White, na qual um grupo de batimentos cardíacos rápidos e irregulares é causado por uma via de condução elétrica adicional entre os átrios e os ventrículos, têm risco aumentado de morte súbita.

Mesmo que você não tenha problemas cardiovasculares, tome cuidado com: estresse, consumo excessivo de álcool, cafeína, remédios para emagrecimento e tabaco e alguns medicamentos para gripe, tosse, alergia e antidepressivos.

O primeiro e frequentemente único sintoma da morte súbita cardíaca é a perda de consciência, devido à falta de sangue no cérebro. Embora geralmente não haja sinais de alerta antes da ocorrência de uma morte súbita cardíaca, alguns sintomas podem surgir com antecedência, tais como:

  • Fadiga
  • Falta de ar
  • Desmaio
  • Tonturas ou vertigens
  • Palpitações cardíacas
  • Dor no peito

Algumas pessoas que supostamente morreram de "ataque cardíaco fulminante" podem, em vez disso, ter morrido de Morte súbita cardíaca.

Estudos norte-americanos (Framingham Heart Study e dados do National Heart, Lung and Blood Institute) apontam que 50% dos homens e 64% das mulheres que morrem subitamente de doenças cardiovasculares não apresentam sintomas prévios. A morte súbita cardíaca pode atingir pessoas de qualquer idade, gênero, raça e até mesmo aquelas que aparentam estar com boa saúde, como foi o caso do empresário João Paulo Diniz. Atletas profissionais de classe mundial, no auge da forma física, já morreram por esse motivo durante eventos esportivos.

A maioria dos casos é causada por um tipo de batimento irregular do coração (ou arritmia), conhecido como fibrilação ventricular. Os ventrículos são as câmaras inferiores do coração, responsáveis pelo bombeamento do sangue. Durante a fibrilação ventricular, essas câmaras batem muito rápido e irregularmente. Isso faz com que pouco ou nenhum sangue seja bombeado pelo corpo. Se não for tratada em alguns minutos, pode ocorrer morte.

Além disso, as arritmias atriais, que estão de fato ligadas à morte súbita cardíaca, são causadas por pressão arterial alta, doença arterial coronariana e outras condições cardíacas e pulmonares, como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma, doença nas válvulas cardíacas e insuficiência cardíaca. Os riscos de arritmias atriais aumentam depois dos 60 anos.

Outras causas desta condição podem ser o resultado de problemas com o sistema elétrico do coração, em que os sinais ficam lentos, param ou em que o músculo cardíaco não responde a eles.

Crianças nascidas com a síndrome de Wolff Parkinson White, na qual um grupo de batimentos cardíacos rápidos e irregulares é causado por uma via de condução elétrica adicional entre os átrios e os ventrículos, têm risco aumentado de morte súbita.

Mesmo que você não tenha problemas cardiovasculares, tome cuidado com: estresse, consumo excessivo de álcool, cafeína, remédios para emagrecimento e tabaco e alguns medicamentos para gripe, tosse, alergia e antidepressivos.

A maioria das doenças cardíacas e dos vasos sanguíneos pode levar à morte súbita cardíaca. Da mesma forma, muitos fatores de risco para doenças cardíacas também são fatores de risco para a morte súbita: histórico familiar de doença coronariana, hipertensão, colesterol alto, obesidade, diabetes, estilo de vida sedentário, tabagismo, consumo excessivo de álcool e ter mais de 60 anos.

Além disso, a morte súbita é de três a quatro vezes maior em homens do que em mulheres, mas essa discrepância diminui com a idade. Pessoas que tiveram um infarto agudo do miocárdio correm um risco seis vezes maior de desenvolver o distúrbio do que pessoas que não o tiveram.

Apesar de bons hábitos de vida sugerirem alguma proteção contra a morte súbita cardíaca, não é possível calcular com precisão o risco de desenvolver o distúrbio. Monitore sua condição geral de saúde consultando periodicamente cardiologistas.

A morte súbita cardíaca é uma emergência médica, porque pode matar o paciente em minutos. O tratamento imediato com reanimação cardiopulmonar (RCP) e um desfibrilador (um dispositivo que envia um choque elétrico para o coração) pode salvar vidas.

Existem dois tipos de desfibriladores:

Desfibrilador externo automático (AED): é um pequeno dispositivo portátil que usa eletrodos aplicados na parede torácica do paciente e que administra um choque elétrico capaz de retomar o ritmo normal do coração. Desfibriladores externos são utilizados em locais públicos como escolas, aeroportos e hotéis e podem ser administrados por pessoas não treinadas.

Cardioversor desfibrilador implantável (CDI): é um dispositivo implantado cirurgicamente que pode detectar batimentos cardíacos irregulares ou perigosos e aplicar choques que ajudem o coração a retomar o ritmo normal. Pacientes com risco identificado de morte súbita cardíaca podem se beneficiar desta cirurgia.

Para entender a extensão da situação, assista a gravação da LIVE: “Morte súbita: O que é? Quais são os sintomas? Como prevenir?” e tire todas as suas dúvidas.

Quais são os principais fatores de risco da morte súbita cardíaca?

A maioria das doenças cardíacas e dos vasos sanguíneos pode levar à morte súbita cardíaca. Da mesma forma, muitos fatores de risco para doenças cardíacas também são fatores de risco para a morte súbita: histórico familiar de doença coronariana, hipertensão, colesterol alto, obesidade, diabetes, estilo de vida sedentário, tabagismo, consumo excessivo de álcool e ter mais de 60 anos.

Além disso, a morte súbita é de três a quatro vezes maior em homens do que em mulheres, mas essa discrepância diminui com a idade. Pessoas que tiveram um infarto agudo do miocárdio correm um risco seis vezes maior de desenvolver o distúrbio do que pessoas que não o tiveram.

Apesar de bons hábitos de vida sugerirem alguma proteção contra a morte súbita cardíaca, não é possível calcular com precisão o risco de desenvolver o distúrbio. Monitore sua condição geral de saúde consultando periodicamente cardiologistas.

Existem tratamentos para morte súbita cardíaca?

A morte súbita cardíaca é uma emergência médica, porque pode matar o paciente em minutos. O tratamento imediato com reanimação cardiopulmonar (RCP) e um desfibrilador (um dispositivo que envia um choque elétrico para o coração) pode salvar vidas.

Existem dois tipos de desfibriladores:

Desfibrilador externo automático (AED): é um pequeno dispositivo portátil que usa eletrodos aplicados na parede torácica do paciente e que administra um choque elétrico capaz de retomar o ritmo normal do coração. Desfibriladores externos são utilizados em locais públicos como escolas, aeroportos e hotéis e podem ser administrados por pessoas não treinadas.

Cardioversor desfibrilador implantável (CDI): é um dispositivo implantado cirurgicamente que pode detectar batimentos cardíacos irregulares ou perigosos e aplicar choques que ajudem o coração a retomar o ritmo normal. Pacientes com risco identificado de morte súbita cardíaca podem se beneficiar desta cirurgia.

Quer saber mais?

Para entender a extensão da situação, assista a gravação da LIVE: “Morte súbita: O que é? Quais são os sintomas? Como prevenir?” e tire todas as suas dúvidas.

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O que é um ICD?

Um desfibrilador cardioversor implantável, comumente conhecido como ICD [implantable cardioverter defibrillator], é um dispositivo desenvolvido para administrar uma terapia que salva vidas em caso de parada cardíaca súbita (PCS). Quando o ICD detecta uma freqüência frequência cardíaca perigosamente alta, ele envia uma pulsação elétrica ao coração para redefinir o ritmo normal e permitir que o coração retome o bombeamento de sangue pelo corpo. Isso é conhecido como desfibrilação. Os ICDs são utilizados há décadas e prolongam centenas de milhares de vidas.  

Tipos de ICDs

Existem dois tipos de ICDs sendo implantados atualmente:

  • Sistemas de ICDs transvenosos, também conhecidos como TV-ICDs
  • ICDs subcutâneos

Ambos os tipos de ICDs detectam quando a frequência cardíaca está perigosamente rápida e podem aplicar um choque ao coração para restaurar os batimentos cardíacos normais.

Procedimento de implante de ICD transvenoso

  • Um dispositivo de ICD transvenoso é normalmente implantado na área do ombro esquerdo, próximo à clavícula.
  • Utilizando imagens de radiografia, os eletrodos são introduzidos através de uma veia no coração e passando pela válvula cardíaca.
  • Dependendo de sua condição cardíaca, um ou dois eletrodos serão colocados no coração. Depois que os eletrodos são colocados no lugar, eles são fixados na parede do coração para uma conectividade ideal.

Procedimento ICDs subcutâneos

Ao contrário de um dispositivo de ICD transvenoso, o gerador de pulsos em um S-ICD é tipicamente implantado no lado esquerdo do tórax, próximo à caixa torácica, e o eletrodo é implantado logo abaixo da pele acima do esterno.

  • O eletrodo do desfibrilador é colocado sob a pele e o sistema administra terapia sem a necessidade de fios implantados no coração.
  • O desfibrilador deixa o coração e os vasos sanguíneos intactos.

A Bateria do ICD ou S-ICD

Assim como qualquer bateria, a bateria do ICD ou S-ICD acabará com o tempo. Como a bateria está permanentemente lacrada dentro do seu dispositivo, ela não pode ser substituída quando sua energia esgotar. Portanto, se a bateria acabar, todo o dispositivo precisará ser substituído. A duração da bateria depende das configurações que seu médico programar e da quantidade de terapia que você recebe.

O ICD ou S-ICD verificará regularmente sua própria bateria. Além disso, o seu médico verificará quanta energia restou de sua bateria em cada consulta de acompanhamento.

Riscos no Implante de ICD e S-ICD

Embora complicações não ocorram com muita frequência, é importante saber que existem riscos associados ao implante de qualquer dispositivo ou eletrodo. Você deve conversar com seu médico sobre esses riscos, incluindo os citados abaixo.

Alguns dos riscos encontrados durante o procedimento de implante incluem, entre outros, os seguintes:

  • Sangramento
  • Formação de um coágulo sanguíneo
  • Danos às estruturas adjacentes (tendões, músculos, nervos)
  • Punção de um pulmão ou veia
  • Danos ao coração (perfuração ou dano ao tecido)
  • Arritmias perigosas
  • Ataque cardíaco
  • Acidente vascular cerebral
  • Morte

 Alguns dos riscos encontrados após o sistema ser implantado podem incluir, entre outros, os seguintes:

  • Você pode desenvolver uma infecção
  • Você pode experimentar erosão da pele perto do seu dispositivo
  • O dispositivo pode mover-se do local original do implante
  • O(s) eletrodo(s) pode(m) sair do lugar no coração
  • Os eletrodos no eletrodo ou os pulsos de estimulação podem causar irritação ou efeito prejudicial aos tecidos circundantes, incluindo tecido cardíaco e nervos
  • Você pode ter dificuldade em lidar com um dispositivo implantado
  • O dispositivo pode ser impedido de receber choque ou estimulação devido à interferência eletromagnética
  • Você pode receber uma terapia de choque ou de estimulação quando não for necessário
  • O dispositivo pode não ser capaz de detectar ou tratar adequadamente seus ritmos cardíacos
  • O dispositivo pode apresentar problemas de funcionamento que podem resultar na perda ou comprometimento da capacidade de administrar a terapia

Certifique-se de falar com seu médico para que você entenda completamente todos os riscos e benefícios associados ao implante de um sistema ICD ou S-ICD.

Agora que você já sabe como funciona o desfibrilador cardioversor implantável, descubra como retomar sua rotina com segurança após o procedimento: Marca-passo: Voltando a Rotina

 

Qual é a minha chance de sobreviver à morte súbita cardíaca?

Coração

Morte súbita cardíaca: qual é sua chance de sobrevivência?

Possibilidade de morrer pela condição cresce a cada minuto sem tratamento, mas desfibriladores conseguem reverter muitos casos

As chances de sobreviver a uma morte súbita cardíaca diminuem entre 7% e 10% a cada minuto que passa sem intervenções para salvar o paciente e poucas tentativas de ressuscitação são bem sucedidas após 10 minutos. A Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas aponta que 300 mil pessoas morrem por ano no país com esta condição. 

Porém, os tratamentos imediatos com reanimação cardiopulmonar (RCP) e um desfibrilador podem salvar vidas. Na verdade, demonstrou-se que a desfibrilação interrompe efetivamente 95% ou mais dos ritmos cardíacos perigosamente rápidos e a RCP, de acordo com levantamento dos Centers for Disease Control and Prevention, dos Estados Unidos, pode dobrar ou triplicar as chances de sobrevivência.

A morte súbita cardíaca é particularmente difícil de tratar porque 95% dos casos ocorrem fora do ambiente hospitalar. Além disso, cerca de metade de todas as paradas cardíacas não são testemunhadas; 80% dos casos ocorrem em casa ou em locais não-públicos, como escritórios, e frequentemente a vítima está sozinha.

Se você tem fatores de risco para morte súbita cardíaca, converse com o seu médico sobre as possibilidades de tratamento, que podem incluir a implantação de um CDI. E, se você já vivenciou essa situação, saiba que corre alto risco de ter outro episódio. 

Para saber mais sobre o assunto, assista ao nosso vídeo com a cardiologista Luciana Armaganijan e o cirurgião cardiovascular Rogério Peron.

Aproveite para ver relatos emocionantes de pessoas que sobreviveram à morte súbita e encontraram forças para recomeçar:     

Minha filha sobreviveu a uma parada cardíaca de 28 minutos. E está bem 

Sobrevivi à morte súbita. Como será minha vida daqui para a frente?

Notas de Rodapé

 Instituto do Coração: 

http://www.incor.usp.br/conteudo-medico/geral/morte%20subita.html

 American Heart Association. Heart Disease and Stroke Statistics - 2014 Update. Circulation. 2014; 129:e28-292 

 Instituto do Coração: 

http://www.incor.usp.br/conteudo-medico/geral/morte%20subita.html

 American Heart Association. Heart Disease and Stroke Statistics - 2014 Update. Circulation. 2014; 129:e28-292

Como Funcionam os Marcapassos 

Coração

Como Funcionam os Marcapassos 

O dispositivo de marcapassomarca-passo foi concebido para monitorar e tratar o ritmo cardíaco anormal. Ao evitar que o coração bata muito devagar, o marcapasso marca-passo pode tratar sintomas como fadiga, tontura e desmaios. Pode permitir que você volte a um estilo de vida mais ativo, ajustando automaticamente a sua frequência cardíaca para corresponder ao seu nível de atividade.

Aqui você pode aprender como funciona o eu marcapasso marca-passo, o que esperar logo após o procedimento e como levar uma vida plena e ativa com um marcapasso marca-passo implantado.

O marcapasso marca-passo estimula o coração com impulsos elétricos para restaurar um ritmo normal para que você possa viver uma vida mais ativa.

Cerca de 3 milhões de pessoas no mundo todo vivem com um marcapasso marca-passo, e a cada ano cerca de 600.000 marcapassos marca-passo são implantados para tratar pessoas com bradicardia.1

É importante saber

  • O marca-passo entrega um impulso elétrico para ajudar a controlar o ritmo cardíaco.
  • Ele armazena e envia informações sobre o coração para que o médico revise.
  • Um marca-passo muitas vezes pode ser implantado com uma cirurgia pequena.
  • O marca-passo verifica regularmente a sua própria bateria. O médico também irá verificar a bateria nas visitas de acompanhamento.

O que é bradicardia?

Bradicardia é um ritmo cardíaco anormalmente lento, normalmente menos de 60 batimentos por minuto. Uma vez que as câmaras do seu coração não contraem frequentemente o bastante para fornecer sangue suficiente, o seu corpo não recebe oxigênio e nutrientes suficientes para funcionar de forma apropriada. Como resultado você pode se sentir cansado ou tonto, ter falta de ar ou desmaios.

Como funcionam os marcapassos?

A maioria dos marca-passos são máquinas pequenas com duas partes:

  • Um computador de metal pequeno operado por baterias que normalmente é implantado no tecido mole abaixo da pele no peito
  • Fios (eletrodos) que são implantados no seu coração e conectados ao computador

O marca-passo monitora de forma contínua o seu ritmo cardíaco e entrega energia elétrica (conforme programado pelo seu médico) para controlar o ritmo do seu coração, se ele estiver batendo muito lentamente.

O seu marcapasso marca-passo também armazena informações sobre o seu coração. Isto permite que o seu médico avalie melhor a terapia e ajuste as configurações do seu marcapasso, se necessário.

A bateria do marcapasso

Assim como qualquer bateria, a bateria de um marcapasso marca-passo irá desgastar com o tempo. Como a bateria está permanentemente lacrada dentro do marcapasso marca-passo, ela não pode ser substituída quando estiver baixa. Se a sua bateria estiver muito baixa, você precisará de um marcapasso marca-passo novo. O quanto a sua bateria vai durar depende das configurações que seu médico programar e da quantidade de terapia que você recebe.

O seu marcapasso marca-passo verificará regularmente a sua própria bateria. O seu médico também irá verificar a sua bateria nas suas visitas de acompanhamento.

Benefícios do marca-passo

Ao evitar que o coração bata muito devagar, marcapassos marca-passos podem tratar sintomas como fadiga, tontura e desmaios. O seu marcapasso marca-passo pode permitir que você volte a um estilo de vida mais ativo, ajustando automaticamente sua frequência cardíaca para corresponder ao seu nível de atividade.

Riscos do marca-passo

Ao passo que complicações não ocorrem com muita frequência, é importante conhecer os riscos associados a todos os marcapassos. Você deve conversar com seu médico sobre esses riscos durante o procedimento de implante:

  • Sangramento
  • Formação de um coágulo sanguíneo
  • Danos às estruturas adjacentes (tendões, músculos, nervos)
  • Punção de um pulmão ou veia
  • Danos ao coração (perfuração ou dano ao tecido)
  • Arritmias perigosas
  • Ataque cardíaco
  • Acidente vascular cerebral 
  • Morte

 Alguns dos riscos após o procedimento de implante podem incluir, entre outros:

  • Você pode desenvolver uma infecção.
  • A pele próxima ao implante pode ficar desgastada.
  • O marcapasso e os eletrodos podem se mover de onde foram posicionados.
  • Os eletrodos no eletrodo [CB1] ou os pulsos de estimulação podem irritar ou danificar os tecidos circundantes, incluindo tecido cardíaco e nervos.
  • Os eletrodos no eletrodo ou os pulsos de estimulação podem causar irritação ou efeito prejudicial aos tecidos circundantes, incluindo tecido cardíaco e nervos.[CB2] 
  • Você pode ter dificuldade em lidar com ter um marcapassomarca-passo.
  • O marcapassomarca-passo pode ser afetado por interferência eletromagnética.
  • O marcapassomarca-passo pode entregar terapia de estimulação quando não for necessário.
  • O marcapasso marca-passo pode não ser capaz de detectar ou tratar corretamente seus ritmos cardíacos.
  • O marcapasso marca-passo pode não funcionar de forma apropriada e não entregar a terapia conforme esperado.

Certifique-se de falar com seu médico para entender todos os riscos e benefícios que acompanham o implante de um marca-passo.

Agora que você já sabe como funciona o marca-passo, descubra como retomar sua rotina com segurança após o procedimento: Marca-passo: Voltando a Rotina

Você tem marca-passo? Veja os procedimentos que exigem atenção

Coração

Procedimentos Médicos e Odontológicos que podem afetar quem possui marca-passo

Alguns procedimentos médicos e odontológicos podem danificar ou afetar seu marca-passo. Aprenda sobre esses procedimentos abaixo. Certifique-se de sempre dizer ao seu dentista e médicos que você possui um marcapasso para que eles possam realizar as etapas de segurança necessárias. 

Procedimentos que podem afetar seu marca-passo

Esses procedimentos podem afetar os eu marca-passo e/ou ferir você. Se você precisar passar por algum desses procedimentos, converse com seu cardiologista e com o médico responsável pelo procedimento sobre o que pode ser feito para proteger você e o seu marca-passo.

Ressonância magnética (RM)

Pessoas com marca-passos muitas vezes precisam de imagiologia por ressonância magnética (IRM), mas às vezes não é possível pois os campos magnéticos podem danificar alguns dispositivos.

Uma ressonância magnética é um teste de diagnóstico que usa um poderoso ímã e ondas de rádio para produzir imagens do corpo humano. Você pode ser capaz de fazer uma varredura de IRM se tiver um sistema de estimulação de ritmo cardíaco RM Condicional ImageReady. Fale com o seu médico sobre o seu marca-passos em particular.

Se o seu marca-passos não for compatível com IRM, você não deve realizar a IRM. Sempre pergunte ao seu médico para garantir que você pode realizar esta varredura.

Os hospitais mantêm equipamentos de RM em salas marcadas com sinais que indicam que os ímãs estão dentro. Não entre nessas salas, a menos que seu médico tenha confirmado que você está liberado para realizar uma IRM.

Diatermia
Você não deve realizar uma diatermia. Ela usa um campo elétrico para aplicar calor aos tecidos do corpo e pode danificar o seu marca-passos ou ferir você.

Eletrocautério
O eletrocautério é utilizado durante procedimentos cirúrgicos para interromper o sangramento dos vasos.

Eletrólise e termólise
Esses procedimentos dermatológicos ou de remoção de pelos passam corrente elétrica para a pele.

Desfibrilação externa
Este procedimento utiliza equipamentos para entregar um choque elétrico ao seu coração para restaurar uma frequência cardíaca a um ritmo normal, geralmente em uma emergência médica. A desfibrilação externa pode afetar o seu marca-passos, mas ainda pode ser realizada se necessário. Certifique-se de entrar em contato com o seu médico assim que possível se isso acontecer para garantir que o seu marca-passos está funcionando corretamente.

Litotripsia
Utilizada para quebrar cálculos no trato urinário, como cálculos renais, a litotripsia pode danificar o seu marca-passos a menos que certas etapas de segurança sejam realizadas.

Tratamento radioterápico para câncer 
Este procedimento para câncer pode afetar o seu marcapasso. Fale com o seu cardiologista e com o médico que for realizar o tratamento com radiação antes de começar.

Unidade de estimulação elétrica nervosa transcutânea
Este dispositivo utilizado para controlar dor crônica pode afetar o seu marca-passos.

Procedimentos que NÃO afetarão o seu marca-passos 

A maioria dos procedimentos médicos e odontológicos não afetará o seu marca-passos. Alguns exemplos são:

  • Brocas dentais e equipamentos de limpeza
  • Raios-X de diagnóstico
  • Procedimentos de ultrassom diagnóstico
  • Mamografias

OBSERVAÇÃO: As mamografias não interferem no seu marca-passo. No entanto, ele  pode ser danificado se for comprimido na máquina de mamografia. Certifique-se de que o médico ou técnico saiba que você tem um dispositivo implantado.

  • Máquinas de eletrocardiograma ECG
  • Tomografias

Converse com seu Médico.

Certifique-se de dizer ao seu dentista e/ou médico que você possui um marca-passo antes de realizar qualquer procedimento médico ou cirúrgico. Eles podem entrar em contato com o médico que monitora seu dispositivo para encontrar a melhor forma de tratar você. 

Quer descobrir mais sobre o funcionamento do marca-passo e como ele ajuda a cuidar do seu coração? Veja esse artigo: Marca-passo: 5 coisas que você não sabia 

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