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Câncer de pâncreas

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Se você ou alguém que você conhece foi diagnosticado com câncer de pâncreas ou está procurando informações sobre prevenção, aqui está uma visão geral dos fatores de risco e diagnósticos disponíveis.

O que é o câncer de pâncreas?

Localizado na parte superior do abdômen, atrás do estômago e do intestino, o pâncreas é responsável pela produção de insulina, que controla a quantidade de glicose no sangue, e de enzimas digestivas que ajudam a quebrar os alimentos em partículas menores. Por causa dessas funções, o pâncreas é considerado um órgão vital e, quando as células cancerígenas surgem na região, podem ser letais.

Logo que acomete o pâncreas, o câncer não dá sinais de que está instalado ali. Os sintomas, que podem ser confundidos com os de outras enfermidades, só costumam aparecer quando a doença está num estágio avançado e, muitas vezes, já alcançou outros órgãos. Por isso, o câncer de pâncreas é uma neoplasia de diagnóstico precoce difícil e bastante desafiador.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca)1, o câncer de pâncreas representa 1% dos diagnósticos de neoplasias no Brasil e é responsável por 5% das mortes causadas pela doença. Além disso, estima-se que, de 2023 a 2025, podem surgir cerca de 10.980 casos por ano2. Em todo o mundo, até 2050, de cada 100 mil pessoas, 18,6 terão câncer de pâncreas.3

Diagnosticar o câncer de pâncreas assim que ele surge é um dos desafios: seus sinais podem ser confundidos com os de outras doenças, como as hepáticas, e são tardios.

Intra-hepático: comete os ductos biliares dentro do fígado e muitas vezes é classificado como um tipo de câncer de fígado;

Perihilar: ocorre nos ductos fora do fígado. O tipo mais recorrente é o tumor de Klatskin, que acomete a região onde os ductos direito e esquerdo se encontram, originando o ducto hepático comum.

Distal: acomete a porção do ducto biliar que fica mais próxima do intestino delgado e também é chamado de colangiocarcinoma extra-hepático.

Quais são os fatores de risco do câncer de pâncreas?

O câncer de pâncreas é mais comum em pessoas com mais de 55 anos e, segundo levantamentos feitos pelo A. C. Camargo Cancer Center4, alguns fatores de risco chamam a atenção:

  • Os fumantes têm de 2 a 6 vezes mais chances de desenvolver câncer de pâncreas, e o número de cigarros consumidos por dia tem relação direta com essa estimativa.
  • Pessoas com diabetes tipo 2 têm risco aumentado para a neoplasia.
  • Os obesos têm 20% mais chance de desenvolver esse tipo de câncer.
  • Histórico de câncer de pâncreas na família ou de pancreatite crônica colaboram para o surgimento do quadro.
  • Mutações genéticas hereditárias, que causam síndrome familial de mama e ovário ou síndrome de Lynch, são responsáveis por 10% dos casos de câncer de pâncreas.

Quais são os sintomas do câncer de pâncreas?

Cansaço, perda progressiva de peso sem explicação, dor na região abdominal ou na lombar, náusea, vômitos, indigestão, perda de apetite e aparecimento repentino de diabetes podem ser sinais de que o bom funcionamento do pâncreas está comprometido. A icterícia (amarelamento da pele e dos olhos), apesar de normalmente estar associada às disfunções hepáticas, também é um sinal de alerta que merece atenção. Isso porque ela indica que há acúmulo de bilirrubina (substância amarelada encontrada na bile) no corpo, que pode ser causado por algum bloqueio dos canais biliares provocado pelo câncer de pâncreas.

Como o câncer de pâncreas só apresenta sintomas quando os tumores já cresceram, o diagnóstico precoce torna-se mais difícil e, geralmente, surgem metástases espalhadas para os outros órgãos.

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Você sabia que quem come bem tem uma proteção maior contra doenças oportunistas e agentes agressores? Conheça agora essa e outras curiosidades sobre a saúde digestiva.

Dentro do intestino humano, uma comunidade formada por incontáveis microrganismos vive em harmonia, compondo a chamada microbiota intestinal. Ali, além de ajudarem no processo de digestão e na absorção de nutrientes, eles têm uma função ainda mais nobre: alojar outras milhares de células imunes cujo papel é proteger o organismo contra patógenos invasores e doenças oportunistas. 

É por isso que a ação imunológica do intestino é cada vez mais evidenciada: quando a microbiota do local está em equilíbrio, maior é a chance de o organismo se manter mais forte e livre de doenças. 

Mas além dessa importante relação que você poderia ainda não saber, há outras curiosidades sobre este órgão e sua microbiota que permanecem desconhecidas de grande parte da população. Por isso, neste 29 de maio, que marca o Dia Mundial da Saúde Digestiva, vamos listar 5 coisas que podem ajudar você a entender melhor a importância de cuidar bem do intestino. Acompanhe:

  • Cada ser humano possui 100 trilhões de bactérias de 1.200 espécies diferentes vivendo no intestino. E, juntas, elas chegam a pesar 1,5 kg. A maioria dessas bactérias é anaeróbia e, portanto, não consegue viver nem crescer fora do órgão, na presença de oxigênio. Entre as espécies mais conhecidas na microbiota intestinal estão as Bifidobacteria, Enterobacteria, Clostridia, Lactobacillus e Enterococo, que costumam se alojar no intestino grosso de adultos saudáveis

  • A microbiota intestinal não é sempre igual ao longo da vida. No primeiro ano de vida, a microbiota intestinal é menos estável. Mas, mesmo em pessoas já adultas e saudáveis, sua composição pode ser diretamente influenciada por fatores imutáveis, como o tipo de parto e o aleitamento materno, e fatores modificáveis, como a dieta adotada, a frequência no uso de antibióticos e de conservantes alimentares. Outros fatores externos que impactam diretamente a colonização de bactérias no intestino são o desenvolvimento de alergias e de doenças autoimunes ou doenças inflamatórias crônicas. Hoje, sabe-se que até mesmo a obesidade e os transtornos neurológicos graves, como o autismo, têm relação direta com a microbiota intestinal.

  • Bactérias intestinais podem ter influência direta no desenvolvimento da obesidade. Cada ser humano possui uma combinação única e distinta de bactérias na microbiota intestinal, mas a ciência já sabe que pessoas obesas possuem maior concentração de bactérias do filo Firmicutes e menor de Bacteroidetes quando comparados a indivíduos com peso corporal adequado. E mais: quando os obesos conseguem perder peso, a quantidade de bactérias Firmicutes é diminuída. Em tempo, uma microbiota intestinal saudável deve ter uma proporção similar de 1:1 de bactérias Bacteroidetes e Firmicutes.

  • O que você come está diretamente relacionado à microbiota intestinal. A dieta de um indivíduo tem tudo a ver com a composição de sua microbiota intestinal. Se a pessoa comer muita gordura e açúcar, por exemplo, vai aumentar a população das bactérias  Firmicutes, por exemplo, enquanto o acréscimo de fibras e de probióticos na alimentação diária - que podem vir do consumo de iogurtes, por exemplo -, eleva a quantidade de Bacteroidetes disponível, facilitando o controle adequado do peso corporal.  

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

ENDO – 1584304– AA – Saber da Saúde

 
Por que o intestino é chamado de segundo cérebro?

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Por que o intestino é chamado de segundo cérebro?

Manter uma mente equilibrada ajuda a controlar a saúde intestinal e a aumentar a imunidade, mas o inverso também é verdadeiro.

Tudo começa no nervo vago, que mais parece um cano que atravessa todo o corpo humano e fica mandando informações para todos os lados. É ele quem envia as mensagens do cérebro diretamente para a microbiota intestinal. Esta, por sua vez, pela via circulatória, avisa o cérebro a quantas anda a sua produção de IgA, uma imunoglobulina que desencadeia todo o processo imune. E dessa troca entre dois órgãos tão distantes ("eixo cérebro-intestino") resulta uma das ações mais importantes do organismo, que implica não só na saúde, mas também na doença mental.1

Para melhorar a conexão entre o intestino e o cérebro, o papel da microbiota é fundamental. “São as bactérias que lá habitam que produzirão nutrientes importantes para o cérebro, como as vitaminas B12, K e riboflavina (B2). Então, dá para dizer que nós dependemos do intestino para alimentar o cérebro e fazer com que ele funcione saudavelmente”, enfatiza Joaquim Prado Moraes-Filho, Professor Associado de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP e editor da Revista da Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Quando algo não vai bem no intestino, o cérebro também sente. “Se antes tínhamos as doenças funcionais do intestino, hoje falamos em doenças de desequilíbrio entre a função cérebro-intestinal, porque esses dois órgãos ficam trocando informações a todo o tempo”, explica o professor.

Hoje, as evidências mostram que a saúde cerebral - e por consequência mental - depende fortemente da saúde da microbiota2. “Pouca gente sabe, mas cada microbiota intestinal, além de ser única, atua em uma série de fatores comportamentais que alteram o cérebro e, consequentemente, o intestino. E o contrário também é verdadeiro, ou seja, pessoas em estados de ansiedade ou alto estresse devem perceber que o intestino costuma ‘soltar’ nesses momentos”, finaliza.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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ENDO = 1595105 – AA – Saber da Saúde

Saúde Digestiva: O que seu intestino tem a ver com a sua imunidade?

Outras Condições

Saúde Digestiva: O que seu intestino tem a ver com a sua imunidade?

Entender melhor essa relação pode ajudar a manter o organismo mais protegido contra doenças oportunistas.

O intestino (ainda) não é devidamente reconhecido por sua importância vital para o corpo humano. É que ao trabalhar incansavelmente realizando diversas ações metabólicas e absorvendo corretamente os nutrientes ingeridos na dieta, uma de suas funções principais tem ficado esquecida: a manutenção da imunidade no organismo.

Aliás, você sabia que esse órgão de 9 metros de comprimento e que soma uma área de cerca de 300 m2 1 reúne o maior conjunto de linfócitos do corpo humano2? E são justamente esses linfócitos as principais células de defesa do organismo, que agem junto com a microbiota intestinal, criando uma barreira de proteção para reagir sempre que algum agente invasor aparecer.

É por isso que quando a microbiota intestinal se desequilibra ficamos mais suscetíveis a adoecer: “A disbiose, nome dado ao desequilíbrio da microbiota intestinal, faz com que alguns antígenos presentes nos alimentos, ao passar pelo trato gastrintestinal, sejam internalizados na células intestinais (enterócitos) e com isso podem começar a deflagrar vários processos alérgicos ou inflamatórios”, descreve o médico gastroenterologista e endoscopista Alexandre Carlos, que atua em diferentes hospitais de São Paulo, como Hospital das Clínicas (FMUSP), Sírio- Libanês, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e São Camilo - Pompeia.

Doenças infecciosas oportunistas e autoimunes também podem surgir a partir desse desequilíbrio. “E, para evitar que isso aconteça, a principal teoria defende que uma permeabilidade intestinal aumentada, a partir do aumento da ingestão de certos alimentos, além de melhorar a qualidade da microbiota, pode ajudar a combater os agressores que entram no organismo a partir da nossa dieta”, explica Carlos. A manipulação de componentes e nutrientes específicos, portanto, poderia ser vista como uma alternativa terapêutica para a manutenção da imunidade3.

Conheça agora 3 ações diretas da microbiota intestinal no sistema imunológico4:

1. Ativação. Sempre que algum patógeno (vírus, bactéria ou fungo) perturbar o equilíbrio da microbiota, um sinal é dado ao sistema imunológico, para que comece a agir.

2. Modulação. Graças às bifidobactérias presentes na microbiota, ocorre um estímulo do sistema imunológico.

3. Regulação. O contrário também pode acontecer, ou seja, a supressão da resposta imunológica em determinados casos, como nas doenças autoimunes, por exemplo.

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Endoscopia terapêutica: conheça os tratamentos possíveis

Outras Condições

Endoscopia terapêutica: conheça os tratamentos possíveis

Você sabia que esse procedimento pode salvar vidas? São várias as formas de usar a endoscopia para evitar uma intervenção cirúrgica. Saiba mais agora

A concepção do endoscópio revolucionou a medicina no começo do século XX. Por meio deste aparelho flexível e equipado com uma câmera de vídeo na ponta, foi possível visualizar pela primeira vez o interior de um órgão ou uma cavidade corporal e, a partir disso, realizar diagnósticos mais precisos com o auxílio de imagens.

Porém, além de sua utilidade para os exames de diagnóstico por imagem, mais recentemente, ficou clara também sua aplicação para os tratamentos. A chamada endoscopia terapêutica permite postergar ou até mesmo evitar uma intervenção cirúrgica, utilizando o endoscópio para tratar condições específicas no trato digestivo alto, intestino delgado, cólons e sistema biliopancreático.

Um pouco sobre a Endoscopia terapêutica

“Nas últimas décadas, a endoscopia digestiva progrediu exponencialmente com a evolução dos equipamentos e acessórios endoscópicos, permitindo uma gama extensa de procedimentos terapêuticos”, sinaliza Ana Maria Zuccaro, chefe do Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital Federal de Ipanema (MS) e presidente da Comissão de Ética e Defesa Profissional da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED).

A especialista elenca os casos em que a técnica pode até mesmo salvar vidas: “como em casos de sangramento ativo do trato gastrointestinal, na detecção e ressecção das neoplasias pré-malignas e malignas precoces, evitando, dessa forma, o adoecimento e a morte por câncer colorretal.”

Além disso, a endoscopia terapêutica é importante para a drenagem de colangites [infecções nas vias biliares], evitando uma cirurgia extensa e reduzindo a necessidade de transfusões de sangue ou de uma internação prolongada do paciente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Conheça os tratamentos que podem ser feitos por via endoscópica

Os tratamentos por via endoscópica são eficazes, minimamente invasivos, sem cortes e promovem uma recuperação mais rápida e confortável para o paciente. Veja algumas aplicações:

Interrupção de sangramentos

“É possível realizar a interrupção ou o bloqueio de hemorragias a partir de diversas técnicas, como a colocação de hemoclipes, a coagulação com plasma de argônio, a injeção de agentes esclerosantes e a ligadura elástica de varizes”, lista Adriana Safatle-Ribeiro, coordenadora do Serviço de Colonoscopia e Enteroscopia da Disciplina de Coloproctologia do Hospital das Clínicas da USP, médica assistente do Serviço de Endoscopia Intervencionista do Instituto do Câncer da Faculdade de Medicina da USP e médica assistente do Serviço de Endoscopia do Hospital Sírio-Libanês (SP).

Polipectomias

Nome dado para a remoção de pólipos que podem acontecer em todas as partes do trato gastrointestinal. “Por exemplo, no intestino delgado de pacientes com síndrome de Peutz-Jeghers (doença que gera pólipos no estômago, intestino delgado e colo), a endoscopia, através de polipectomias, pode evitar a síndrome de intestino curto decorrente de várias intervenções cirúrgicas”, descreve Adriana.

Dilatações e passagem de próteses

“Nesse caso, podem ser paliativas e em casos de estenoses [estreitamentos] benignas”, diz Adriana.

Fixação de sonda alimentar

O procedimento recebe o nome de gastrostomia e jejunostomia, a depender da localização (estômago ou parte central do intestino delgado), e garante o acesso para nutrição enteral à pacientes impossibilitados de ingerir alimentos por via oral.

Fechamento de fístulas

Mais recentemente, com a introdução da terapia endoscópica a vácuo, muitos pacientes com fístulas têm sido beneficiados com o procedimento, que garante um resultado rápido e menos invasivo”, explica Adriana.

Ressecamento de lesões precursoras do câncer colorretal

Durante os exames de colonoscopia é possível operar adenomas (pequeno agrupamento de células que se forma no cólon ou no reto) ou mesmo lesões malignas precoces, diminuindo assim a chance de um câncer avançado se desenvolver.

Saiba mais: Tudo que você precisa saber sobre Câncer Colorretal

Retirar corpos estranhos ingeridos acidentalmente

A técnica é usada principalmente em crianças, que costumam aspirar pequenos objetos, e evita a realização de cirurgias exploratórias.

Adriana deixa claro que ainda há muito por vir na endoscopia terapêutica. “O conhecimento cada vez maior das causas e evolução das afecções do aparelho digestivo; o aprimoramento dos equipamentos endoscópicos, cada vez mais finos e maleáveis; o uso da inteligência artificial para melhor precisão diagnóstica, e o uso da robótica serão responsáveis pelo rápido progresso da cirurgia endoscópica em pouco tempo”, afirma.

Continue em nosso blog e aprenda mais sobre saúde digestiva. Veja 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal.

A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023Copyright ©BostonScientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ENDO-1695202-AA-SABERDASAÚDE

Como é feito o diagnóstico?

Por causa da localização do câncer do pâncreas, não é possível, num exame físico de rotina, palpar o órgão para conferir se há alguma alteração, como um edema ou alguma região com tamanho irregular. Quando há suspeita da enfermidade, os especialistas pedem exames de imagens, para conferir como está o interior do órgão, e de sangue, para checar a função pancreática e se existem indicadores tumorais.

A tomografia computadorizada produz imagens detalhadas do pâncreas e mostra o tamanho e a localização dos nódulos cancerígenos, além de indicar se essas células já alcançaram outros órgãos. A ressonância magnética também é bastante indicada, pois usa campo magnético e ondas de rádio para avaliar o estágio da doença. Além disso, é comum a realização de exames de sangue para verificar a presença do antígeno CA 19-9, um marcador tumoral que, apesar de não ser específico para o câncer de pâncreas, aparece em 80% dos casos.5

Para examinar os dutos pancreáticos existe a pancreatoscopia, que pode ser conduzida com o auxílio de coloangioscópios, como os do sistema SpyGlassTM. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), o procedimento permite visualizar diretamente os canais hepáticos e, com isso, orienta também as aplicações terapêuticas, incluindo exploração, biópsia e estudo para margem cirúrgica de doenças do sistema pancreático-biliar.

Quando os exames indicam a presença de tumores, a biópsia por ultrassonografia endoscópica é indicada para identificar o tipo de célula cancerígena e o estadiamento da doença.6

Quais são os tipos de tumores de pâncreas?

Cerca de 95% dos tumores malignos de pâncreas são adenocarcinomas. Esse tipo bastante comum tem origem nas células exócrinas, cuja função é produzir os sucos auxiliares da digestão e levá-los aos outros órgãos do aparelho digestório. Já as células endócrinas são as fabricantes da insulina e as neoplasias que aparecem por lá são mais raras, chamadas de tumores neuroendócrinos pancreáticos.

O câncer de pâncreas é mais comum em pessoas com mais de 55 anos e, segundo levantamentos feitos pelo A. C. Camargo Cancer Center4, alguns fatores de risco chamam a atenção:

  • Os fumantes têm de 2 a 6 vezes mais chances de desenvolver câncer de pâncreas, e o número de cigarros consumidos por dia tem relação direta com essa estimativa.
  • Pessoas com diabetes tipo 2 têm risco aumentado para a neoplasia.
  • Os obesos têm 20% mais chance de desenvolver esse tipo de câncer.
  • Histórico de câncer de pâncreas na família ou de pancreatite crônica colaboram para o surgimento do quadro.
  • Mutações genéticas hereditárias, que causam síndrome familial de mama e ovário ou síndrome de Lynch, são responsáveis por 10% dos casos de câncer de pâncreas.

Cansaço, perda progressiva de peso sem explicação, dor na região abdominal ou na lombar, náusea, vômitos, indigestão, perda de apetite e aparecimento repentino de diabetes podem ser sinais de que o bom funcionamento do pâncreas está comprometido. A icterícia (amarelamento da pele e dos olhos), apesar de normalmente estar associada às disfunções hepáticas, também é um sinal de alerta que merece atenção. Isso porque ela indica que há acúmulo de bilirrubina (substância amarelada encontrada na bile) no corpo, que pode ser causado por algum bloqueio dos canais biliares provocado pelo câncer de pâncreas.

Como o câncer de pâncreas só apresenta sintomas quando os tumores já cresceram, o diagnóstico precoce torna-se mais difícil e, geralmente, surgem metástases espalhadas para os outros órgãos.

Por causa da localização do câncer do pâncreas, não é possível, num exame físico de rotina, palpar o órgão para conferir se há alguma alteração, como um edema ou alguma região com tamanho irregular. Quando há suspeita da enfermidade, os especialistas pedem exames de imagens, para conferir como está o interior do órgão, e de sangue, para checar a função pancreática e se existem indicadores tumorais.

A tomografia computadorizada produz imagens detalhadas do pâncreas e mostra o tamanho e a localização dos nódulos cancerígenos, além de indicar se essas células já alcançaram outros órgãos. A ressonância magnética também é bastante indicada, pois usa campo magnético e ondas de rádio para avaliar o estágio da doença. Além disso, é comum a realização de exames de sangue para verificar a presença do antígeno CA 19-9, um marcador tumoral que, apesar de não ser específico para o câncer de pâncreas, aparece em 80% dos casos.5

Para examinar os dutos pancreáticos existe a pancreatoscopia, que pode ser conduzida com o auxílio de coloangioscópios, como os do sistema SpyGlassTM. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), o procedimento permite visualizar diretamente os canais hepáticos e, com isso, orienta também as aplicações terapêuticas, incluindo exploração, biópsia e estudo para margem cirúrgica de doenças do sistema pancreático-biliar.

Quando os exames indicam a presença de tumores, a biópsia por ultrassonografia endoscópica é indicada para identificar o tipo de célula cancerígena e o estadiamento da doença.6

Cerca de 95% dos tumores malignos de pâncreas são adenocarcinomas. Esse tipo bastante comum tem origem nas células exócrinas, cuja função é produzir os sucos auxiliares da digestão e levá-los aos outros órgãos do aparelho digestório. Já as células endócrinas são as fabricantes da insulina e as neoplasias que aparecem por lá são mais raras, chamadas de tumores neuroendócrinos pancreáticos.

Na maioria dos casos, os adenocarcinomas acometem a cabeça do pâncreas, parte mais próxima do duodeno, comprometendo o fluxo normal da bilirrubina pelo canal biliar e provocando a icterícia. Quando os adenocarcinomas surgem no corpo ou na cauda do pâncreas, normalmente, são assintomáticos e, quando diagnosticados, já provocaram metástases.

Além do tipo de câncer, também é fundamental conhecer seu estadiamento para definir o quão grave é a doença e a melhor maneira para tratá-la.7 Segundo a American Cancer Society (Sociedade do Câncer Americana), os especialistas devem ter certeza que o tumor atingiu os vasos sanguíneos da região, se há células cancerígenas nos linfonodos e se existem nódulos secundários no fígado, no peritônio (membrana que cobre a cavidade abdominal), nos pulmões e nos ossos. Quando o câncer de pâncreas ainda está no início, restrito ao órgão, é classificado como 0. O número mais baixo indica que o tumor não se propagou, enquanto o mais alto, 4, comprova que a enfermidade está avançada.

O estadiamento, o tamanho e a localização dos nódulos vão determinar o tratamento mais adequado para o câncer de pâncreas. Cirurgia, ciclos de quimioterapia e radioterapia são as terapias mais recomendadas, mas dependem, principalmente, se o tumor pode ser removido ou não.

A cirurgia é indicada para os nódulos localizados e, muitas vezes, retira-se parte do pâncreas, do duodeno e da vesícula biliar. Quando o câncer surge na cabeça do pâncreas, pode provocar a obstrução do ducto biliar, caso em que a colocação de próteses pancreáticas, por via endoscópica, é indicado, para drenar a bile.8

A quimioterapia e a radioterapia também são indicadas no pós-operatório, para destruir eventuais células cancerígenas remanescentes na região.

Quanto mais os pesquisadores aprendem sobre as mutações genéticas das células cancerígenas do pâncreas, mais conseguem desenvolver medicamentos para combatê-las. Além da radioterapia e da quimioterapia, ainda é possível cuidar dessa doença com imunoterapia e terapia dirigida (muitas vezes, usadas em conjunto com as primeiras), mas essas últimas são recomendadas apenas para tipos específicos de mudanças genéticas.

Na maioria dos casos, os adenocarcinomas acometem a cabeça do pâncreas, parte mais próxima do duodeno, comprometendo o fluxo normal da bilirrubina pelo canal biliar e provocando a icterícia. Quando os adenocarcinomas surgem no corpo ou na cauda do pâncreas, normalmente, são assintomáticos e, quando diagnosticados, já provocaram metástases.

Além do tipo de câncer, também é fundamental conhecer seu estadiamento para definir o quão grave é a doença e a melhor maneira para tratá-la.7 Segundo a American Cancer Society (Sociedade do Câncer Americana), os especialistas devem ter certeza que o tumor atingiu os vasos sanguíneos da região, se há células cancerígenas nos linfonodos e se existem nódulos secundários no fígado, no peritônio (membrana que cobre a cavidade abdominal), nos pulmões e nos ossos. Quando o câncer de pâncreas ainda está no início, restrito ao órgão, é classificado como 0. O número mais baixo indica que o tumor não se propagou, enquanto o mais alto, 4, comprova que a enfermidade está avançada.

Quais são os tratamentos disponíveis?

O estadiamento, o tamanho e a localização dos nódulos vão determinar o tratamento mais adequado para o câncer de pâncreas. Cirurgia, ciclos de quimioterapia e radioterapia são as terapias mais recomendadas, mas dependem, principalmente, se o tumor pode ser removido ou não.

A cirurgia é indicada para os nódulos localizados e, muitas vezes, retira-se parte do pâncreas, do duodeno e da vesícula biliar. Quando o câncer surge na cabeça do pâncreas, pode provocar a obstrução do ducto biliar, caso em que a colocação de próteses pancreáticas, por via endoscópica, é indicado, para drenar a bile.8

A quimioterapia e a radioterapia também são indicadas no pós-operatório, para destruir eventuais células cancerígenas remanescentes na região.

Quanto mais os pesquisadores aprendem sobre as mutações genéticas das células cancerígenas do pâncreas, mais conseguem desenvolver medicamentos para combatê-las. Além da radioterapia e da quimioterapia, ainda é possível cuidar dessa doença com imunoterapia e terapia dirigida (muitas vezes, usadas em conjunto com as primeiras), mas essas últimas são recomendadas apenas para tipos específicos de mudanças genéticas.

FONTES

¹ INSTITUTO Nacional do Câncer (Inca). Introdução. Disponível em:https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/pancreas/introducao. Acesso em: 8 mar. 2023.

² INSTITUTO Nacional do Câncer (Inca). Estimativa. Disponível em:https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/numeros/estimativa. Acesso em: 1 mar. 2023.

³ Hu JX, Zhao CF, Chen WB, Liu QC, Li QW, Lin YY, Gao F. Pancreatic cancer: A review of epidemiology, trend, and risk factors. World J Gastroenterol. 2021 Jul 21;27(27):4298-4321. doi: 10.3748/wjg.v27.i27.4298. PMID: 34366606; PMCID: PMC8316912.

⁴ PÂNCREAS. A. C. Camargo Câncer Center. Disponível em: https://accamargo.org.br/sobre-o-cancer/tipos-de-cancer/pancreas. Acesso em: 8 mar. 2023.

5 Agência Brasil: https://agenciabrasil.ebc.com.br/pesquisa-e-inovacao/noticia/2017-05/sucesso-do-tratamento-de-cancer-de-pancreas-esta-ligado#:~:text=Para%20chegar%20ao%20diagn%C3%B3stico%20de,a%20tomografia%20computadorizada%20de%20abd%C3%B4men

6 Oncoguia - Exames de Imagem para Câncer de Pâncreas: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/exames-de-imagem-para-cancer-de-pancreas/2046/218/#:~:text=A%20ultrassonografia%20endosc%C3%B3pica%20%C3%A9%20mais,de%20bi%C3%B3psia%20de%20um%20tumor

7 American Cancer Society: https://www.cancer.org/cancer/types/pancreatic-cancer/detection-diagnosis-staging/staging.html

8 Jornal da USP - Técnica inovadora reativa a circulação da bile e melhora a qualidade de vida no câncer: https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/tecnica-inovadora-reativa-circulacao-da-bile-e-melhora-qualidade-de-vida-no-cancer/

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Você sabia que quem come bem tem uma proteção maior contra doenças oportunistas e agentes agressores? Conheça agora essa e outras curiosidades sobre a saúde digestiva.

Dentro do intestino humano, uma comunidade formada por incontáveis microrganismos vive em harmonia, compondo a chamada microbiota intestinal. Ali, além de ajudarem no processo de digestão e na absorção de nutrientes, eles têm uma função ainda mais nobre: alojar outras milhares de células imunes cujo papel é proteger o organismo contra patógenos invasores e doenças oportunistas. 

É por isso que a ação imunológica do intestino é cada vez mais evidenciada: quando a microbiota do local está em equilíbrio, maior é a chance de o organismo se manter mais forte e livre de doenças. 

Mas além dessa importante relação que você poderia ainda não saber, há outras curiosidades sobre este órgão e sua microbiota que permanecem desconhecidas de grande parte da população. Por isso, neste 29 de maio, que marca o Dia Mundial da Saúde Digestiva, vamos listar 5 coisas que podem ajudar você a entender melhor a importância de cuidar bem do intestino. Acompanhe:

  • Cada ser humano possui 100 trilhões de bactérias de 1.200 espécies diferentes vivendo no intestino. E, juntas, elas chegam a pesar 1,5 kg. A maioria dessas bactérias é anaeróbia e, portanto, não consegue viver nem crescer fora do órgão, na presença de oxigênio. Entre as espécies mais conhecidas na microbiota intestinal estão as Bifidobacteria, Enterobacteria, Clostridia, Lactobacillus e Enterococo, que costumam se alojar no intestino grosso de adultos saudáveis

  • A microbiota intestinal não é sempre igual ao longo da vida. No primeiro ano de vida, a microbiota intestinal é menos estável. Mas, mesmo em pessoas já adultas e saudáveis, sua composição pode ser diretamente influenciada por fatores imutáveis, como o tipo de parto e o aleitamento materno, e fatores modificáveis, como a dieta adotada, a frequência no uso de antibióticos e de conservantes alimentares. Outros fatores externos que impactam diretamente a colonização de bactérias no intestino são o desenvolvimento de alergias e de doenças autoimunes ou doenças inflamatórias crônicas. Hoje, sabe-se que até mesmo a obesidade e os transtornos neurológicos graves, como o autismo, têm relação direta com a microbiota intestinal.

  • Bactérias intestinais podem ter influência direta no desenvolvimento da obesidade. Cada ser humano possui uma combinação única e distinta de bactérias na microbiota intestinal, mas a ciência já sabe que pessoas obesas possuem maior concentração de bactérias do filo Firmicutes e menor de Bacteroidetes quando comparados a indivíduos com peso corporal adequado. E mais: quando os obesos conseguem perder peso, a quantidade de bactérias Firmicutes é diminuída. Em tempo, uma microbiota intestinal saudável deve ter uma proporção similar de 1:1 de bactérias Bacteroidetes e Firmicutes.

  • O que você come está diretamente relacionado à microbiota intestinal. A dieta de um indivíduo tem tudo a ver com a composição de sua microbiota intestinal. Se a pessoa comer muita gordura e açúcar, por exemplo, vai aumentar a população das bactérias  Firmicutes, por exemplo, enquanto o acréscimo de fibras e de probióticos na alimentação diária - que podem vir do consumo de iogurtes, por exemplo -, eleva a quantidade de Bacteroidetes disponível, facilitando o controle adequado do peso corporal.  

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

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Por que o intestino é chamado de segundo cérebro?

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Por que o intestino é chamado de segundo cérebro?

Manter uma mente equilibrada ajuda a controlar a saúde intestinal e a aumentar a imunidade, mas o inverso também é verdadeiro.

Tudo começa no nervo vago, que mais parece um cano que atravessa todo o corpo humano e fica mandando informações para todos os lados. É ele quem envia as mensagens do cérebro diretamente para a microbiota intestinal. Esta, por sua vez, pela via circulatória, avisa o cérebro a quantas anda a sua produção de IgA, uma imunoglobulina que desencadeia todo o processo imune. E dessa troca entre dois órgãos tão distantes ("eixo cérebro-intestino") resulta uma das ações mais importantes do organismo, que implica não só na saúde, mas também na doença mental.1

Para melhorar a conexão entre o intestino e o cérebro, o papel da microbiota é fundamental. “São as bactérias que lá habitam que produzirão nutrientes importantes para o cérebro, como as vitaminas B12, K e riboflavina (B2). Então, dá para dizer que nós dependemos do intestino para alimentar o cérebro e fazer com que ele funcione saudavelmente”, enfatiza Joaquim Prado Moraes-Filho, Professor Associado de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP e editor da Revista da Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Quando algo não vai bem no intestino, o cérebro também sente. “Se antes tínhamos as doenças funcionais do intestino, hoje falamos em doenças de desequilíbrio entre a função cérebro-intestinal, porque esses dois órgãos ficam trocando informações a todo o tempo”, explica o professor.

Hoje, as evidências mostram que a saúde cerebral - e por consequência mental - depende fortemente da saúde da microbiota2. “Pouca gente sabe, mas cada microbiota intestinal, além de ser única, atua em uma série de fatores comportamentais que alteram o cérebro e, consequentemente, o intestino. E o contrário também é verdadeiro, ou seja, pessoas em estados de ansiedade ou alto estresse devem perceber que o intestino costuma ‘soltar’ nesses momentos”, finaliza.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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Saúde Digestiva: O que seu intestino tem a ver com a sua imunidade?

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Saúde Digestiva: O que seu intestino tem a ver com a sua imunidade?

Entender melhor essa relação pode ajudar a manter o organismo mais protegido contra doenças oportunistas.

O intestino (ainda) não é devidamente reconhecido por sua importância vital para o corpo humano. É que ao trabalhar incansavelmente realizando diversas ações metabólicas e absorvendo corretamente os nutrientes ingeridos na dieta, uma de suas funções principais tem ficado esquecida: a manutenção da imunidade no organismo.

Aliás, você sabia que esse órgão de 9 metros de comprimento e que soma uma área de cerca de 300 m2 1 reúne o maior conjunto de linfócitos do corpo humano2? E são justamente esses linfócitos as principais células de defesa do organismo, que agem junto com a microbiota intestinal, criando uma barreira de proteção para reagir sempre que algum agente invasor aparecer.

É por isso que quando a microbiota intestinal se desequilibra ficamos mais suscetíveis a adoecer: “A disbiose, nome dado ao desequilíbrio da microbiota intestinal, faz com que alguns antígenos presentes nos alimentos, ao passar pelo trato gastrintestinal, sejam internalizados na células intestinais (enterócitos) e com isso podem começar a deflagrar vários processos alérgicos ou inflamatórios”, descreve o médico gastroenterologista e endoscopista Alexandre Carlos, que atua em diferentes hospitais de São Paulo, como Hospital das Clínicas (FMUSP), Sírio- Libanês, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e São Camilo - Pompeia.

Doenças infecciosas oportunistas e autoimunes também podem surgir a partir desse desequilíbrio. “E, para evitar que isso aconteça, a principal teoria defende que uma permeabilidade intestinal aumentada, a partir do aumento da ingestão de certos alimentos, além de melhorar a qualidade da microbiota, pode ajudar a combater os agressores que entram no organismo a partir da nossa dieta”, explica Carlos. A manipulação de componentes e nutrientes específicos, portanto, poderia ser vista como uma alternativa terapêutica para a manutenção da imunidade3.

Conheça agora 3 ações diretas da microbiota intestinal no sistema imunológico4:

1. Ativação. Sempre que algum patógeno (vírus, bactéria ou fungo) perturbar o equilíbrio da microbiota, um sinal é dado ao sistema imunológico, para que comece a agir.

2. Modulação. Graças às bifidobactérias presentes na microbiota, ocorre um estímulo do sistema imunológico.

3. Regulação. O contrário também pode acontecer, ou seja, a supressão da resposta imunológica em determinados casos, como nas doenças autoimunes, por exemplo.

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Endoscopia terapêutica: conheça os tratamentos possíveis

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Endoscopia terapêutica: conheça os tratamentos possíveis

Você sabia que esse procedimento pode salvar vidas? São várias as formas de usar a endoscopia para evitar uma intervenção cirúrgica. Saiba mais agora

A concepção do endoscópio revolucionou a medicina no começo do século XX. Por meio deste aparelho flexível e equipado com uma câmera de vídeo na ponta, foi possível visualizar pela primeira vez o interior de um órgão ou uma cavidade corporal e, a partir disso, realizar diagnósticos mais precisos com o auxílio de imagens.

Porém, além de sua utilidade para os exames de diagnóstico por imagem, mais recentemente, ficou clara também sua aplicação para os tratamentos. A chamada endoscopia terapêutica permite postergar ou até mesmo evitar uma intervenção cirúrgica, utilizando o endoscópio para tratar condições específicas no trato digestivo alto, intestino delgado, cólons e sistema biliopancreático.

Um pouco sobre a Endoscopia terapêutica

“Nas últimas décadas, a endoscopia digestiva progrediu exponencialmente com a evolução dos equipamentos e acessórios endoscópicos, permitindo uma gama extensa de procedimentos terapêuticos”, sinaliza Ana Maria Zuccaro, chefe do Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital Federal de Ipanema (MS) e presidente da Comissão de Ética e Defesa Profissional da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED).

A especialista elenca os casos em que a técnica pode até mesmo salvar vidas: “como em casos de sangramento ativo do trato gastrointestinal, na detecção e ressecção das neoplasias pré-malignas e malignas precoces, evitando, dessa forma, o adoecimento e a morte por câncer colorretal.”

Além disso, a endoscopia terapêutica é importante para a drenagem de colangites [infecções nas vias biliares], evitando uma cirurgia extensa e reduzindo a necessidade de transfusões de sangue ou de uma internação prolongada do paciente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Conheça os tratamentos que podem ser feitos por via endoscópica

Os tratamentos por via endoscópica são eficazes, minimamente invasivos, sem cortes e promovem uma recuperação mais rápida e confortável para o paciente. Veja algumas aplicações:

Interrupção de sangramentos

“É possível realizar a interrupção ou o bloqueio de hemorragias a partir de diversas técnicas, como a colocação de hemoclipes, a coagulação com plasma de argônio, a injeção de agentes esclerosantes e a ligadura elástica de varizes”, lista Adriana Safatle-Ribeiro, coordenadora do Serviço de Colonoscopia e Enteroscopia da Disciplina de Coloproctologia do Hospital das Clínicas da USP, médica assistente do Serviço de Endoscopia Intervencionista do Instituto do Câncer da Faculdade de Medicina da USP e médica assistente do Serviço de Endoscopia do Hospital Sírio-Libanês (SP).

Polipectomias

Nome dado para a remoção de pólipos que podem acontecer em todas as partes do trato gastrointestinal. “Por exemplo, no intestino delgado de pacientes com síndrome de Peutz-Jeghers (doença que gera pólipos no estômago, intestino delgado e colo), a endoscopia, através de polipectomias, pode evitar a síndrome de intestino curto decorrente de várias intervenções cirúrgicas”, descreve Adriana.

Dilatações e passagem de próteses

“Nesse caso, podem ser paliativas e em casos de estenoses [estreitamentos] benignas”, diz Adriana.

Fixação de sonda alimentar

O procedimento recebe o nome de gastrostomia e jejunostomia, a depender da localização (estômago ou parte central do intestino delgado), e garante o acesso para nutrição enteral à pacientes impossibilitados de ingerir alimentos por via oral.

Fechamento de fístulas

Mais recentemente, com a introdução da terapia endoscópica a vácuo, muitos pacientes com fístulas têm sido beneficiados com o procedimento, que garante um resultado rápido e menos invasivo”, explica Adriana.

Ressecamento de lesões precursoras do câncer colorretal

Durante os exames de colonoscopia é possível operar adenomas (pequeno agrupamento de células que se forma no cólon ou no reto) ou mesmo lesões malignas precoces, diminuindo assim a chance de um câncer avançado se desenvolver.

Saiba mais: Tudo que você precisa saber sobre Câncer Colorretal

Retirar corpos estranhos ingeridos acidentalmente

A técnica é usada principalmente em crianças, que costumam aspirar pequenos objetos, e evita a realização de cirurgias exploratórias.

Adriana deixa claro que ainda há muito por vir na endoscopia terapêutica. “O conhecimento cada vez maior das causas e evolução das afecções do aparelho digestivo; o aprimoramento dos equipamentos endoscópicos, cada vez mais finos e maleáveis; o uso da inteligência artificial para melhor precisão diagnóstica, e o uso da robótica serão responsáveis pelo rápido progresso da cirurgia endoscópica em pouco tempo”, afirma.

Continue em nosso blog e aprenda mais sobre saúde digestiva. Veja 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal.

A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023Copyright ©BostonScientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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