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Câncer de fígado

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Se você ou alguém que você conhece foi diagnosticado com câncer de fígado ou está procurando informações sobre prevenção, aqui está uma visão geral dos fatores de risco e diagnósticos disponíveis.

O que é o câncer de fígado?

Já é sabido que o câncer, independentemente da região onde está localizado, é caracterizado por células que sofreram alguma mutação e se reproduzem de forma descontrolada, provocando efeitos colaterais e fazendo com que o corpo não funcione como deveria. 1 No câncer de fígado, o processo também é esse e podem surgir tumores primários, que nasceram no próprio órgão, ou secundários, quando as células cancerígenas são originárias de outro lugar e causaram metástases. Apesar dessa diferença, ambos os tipos são comuns e exigem atenção, já que o número de novos casos de câncer de fígado e de mortes por causa da doença aumentará em mais de 55% até 2040, de acordo com a International Agency for Research on Cancer (Iarc - Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer). ²

Quais são os fatores de risco para o câncer de fígado?

Se os diagnósticos da doença tendem a aumentar nos próximos anos na maioria dos países, por aqui as estatísticas não são diferentes. No levantamento Estimativa 2023 – Incidência de câncer no Brasil 3 , realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 10.700 novos casos serão registrados por ano até 2025.

Os vírus das hepatites B e C, doenças metabólicas, como o diabetes tipo 2, o acúmulo de gordura no órgão (esteatose), e o consumo exagerado de bebidas alcóolicas são os principais vilões do câncer de fígado. Entretanto, pesquisas recentes também têm alertado sobre o impacto da obesidade e do tabagismo no surgimento da doença.

A prevenção é a melhor arma para driblar o câncer de fígado. Um estudo 4 da Iarc, por exemplo, mostra que 17% dos diagnósticos da doença feitos em 2020 poderiam ter sido evitados com a redução do consumo de bebidas alcoólicas.

Investir na vacinação contra as hepatites e atuar, de forma eficaz, no tratamento da doença; conscientizar a população sobre os efeitos do consumo do álcool e do cigarro no aparecimento de inúmeras enfermidades; propor políticas públicas para o acompanhamento e o cuidado de obesos e pessoas com diabetes tipo 2 são medidas que podem reduzir de modo eficaz as estatísticas do câncer de fígado no mundo. ⁵

Quais são os sintomas do câncer de fígado?

Os sinais de que algo não está bem aparecem quando os tumores já ganharam volume e estão prejudicando o funcionamento do órgão. Perda de peso sem razão, cansaço ou fraqueza, coceira, náusea e vômito, perda de apetite, inchaço do abdômen, sensação de satisfação após uma refeição leve, icterícia (pele e olhos amarelados) e febre podem ser indicativos de que a doença está instalada. Mas uma avaliação médica precisa, complementada por exames específicos, é importante para fechar o diagnóstico do câncer de fígado.

Como é feito o diagnóstico do câncer de fígado?

Quando os médicos suspeitam de câncer de fígado, consideram não apenas os sintomas, mas também o histórico de doenças e os hábitos do paciente. A presença de cirrose hepática (as fibroses no órgão causadas pelo consumo exagerado de bebida alcoólica), por exemplo, é uma informação importante para o especialista. Para confirmar o diagnóstico, são feitos alguns exames: o de sangue é essencial para avaliar como o fígado está trabalhando e se há marcadores tumorais; a tomografia e a ressonância magnética ajudam a visualizar se há algum tumor, sua localização e seu tamanho e se existe mais de um nódulo; já a angiotomografia é utilizada para observar os vasos sanguíneos do órgão e se há algum comprometimento dessa região.

Se os tumores são encontrados, é fundamental fazer uma biópsia para saber o tipo de célula cancerígena, o estadiamento da enfermidade e os tratamentos possíveis.

Intra-hepático: comete os ductos biliares dentro do fígado e muitas vezes é classificado como um tipo de câncer de fígado;

Perihilar: ocorre nos ductos fora do fígado. O tipo mais recorrente é o tumor de Klatskin, que acomete a região onde os ductos direito e esquerdo se encontram, originando o ducto hepático comum.

Distal: acomete a porção do ducto biliar que fica mais próxima do intestino delgado e também é chamado de colangiocarcinoma extra-hepático.

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Câncer de pâncreas: uma doença silenciosa

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Câncer de pâncreas: uma doença silenciosa

Esse tipo de tumor é de difícil detecção e costuma apresentar sintomas comuns a outros quadros menos graves. Veja como o diagnóstico acontece

O pâncreas é um órgão que fica na parte superior do abdome, "escondido" atrás do estômago e ao lado do fígado e da vesícula biliar. Está também muito próximo a estruturas nobres do organismo como artérias e veias que irrigam todo o intestino1. E essa dificuldade de acesso é um dos motivos que tornam a detecção precoce de câncer no órgão um enorme desafio médico.

A ausência de sintomas é outro ponto que dificulta o diagnóstico. O adenocarcinoma do corpo ou da cauda do pâncreas é geralmente assintomático até que o tumor cresça e se dissemine para fora do órgão. Em 90% dos casos os diagnósticos acontecem nessa fase, mais tardia. Porém, quando os sintomas aparecem, costumam ser comuns a outras condições de saúde menos graves, como dor abdominal, que costuma aparecer na parte superior do abdome ou no meio das costas e é aliviada quando a pessoa se inclina de frente ou fica em posição fetal2.

A perda de peso também é comum, e ainda podem aparecer sinais como icterícia e vômito, especialmente nos casos em que o tumor se aloja na cabeça do pâncreas, uma vez que essa localização pode interferir na drenagem da bile para o intestino delgado3.

“Quando existem sintomas como os descritos e/ou o paciente já tem um exame de imagem compatível com tumor no pâncreas, como uma tomografia computadorizada ou uma ultrassonografia endoscópica, o ideal é que ele procure um oncologista clínico e um cirurgião especialista em tumores abdominais. Nesse cenário, uma equipe multidisciplinar pode ser convocada para a discussão do caso e para analisar a possibilidade de uma cirurgia”, recomenda Vinicius Lorandi, médico oncologista clínico com ênfase em tumores de pulmão e gastrintestinais e experiência em tratamento com quimioterapia intra-arterial, com atuação no Hospital Mãe de Deus (RS) e no Grupo Oncoclínicas.

O médico deixa claro que, em casos de câncer de pâncreas não é necessário biópsia prévia. “O paciente diagnosticado pode ser levado direto à cirurgia. Ou, caso haja evidência durante a investigação de que a doença já se instalou fora do órgão ou ocorreram metástases, o tratamento será paliativo, com base em quimioterapia. Daí sim, a realização de uma biópsia confirmatória se faz necessária.”

Estar atento aos sinais que o corpo dá, ainda que pequenos, é importante sempre e mais ainda no caso de tumores. Isso porque todo tumor que é diagnosticado mais tardiamente apresenta menores taxas de sucesso com o tratamento cirúrgico. “Para traduzir isso em números, na minha experiência, apenas 20% dos pacientes que fazem diagnóstico de adenocarcinoma de pâncreas são candidatos a uma cirurgia de intenção curativa”, resume o oncologista.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC. ENDO = 1706602 – AA – Saber da Saúde

O metabolismo na obesidade

Outras Condições

O metabolismo na obesidade

Quando há sobrepeso, as reações químicas que promovem a queima de energia no nosso corpo acontecem de modo mais lento e driblar o acúmulo de gordura se torna um desafio

A obesidade é uma doença que vem preocupando estudiosos e médicos do mundo todo e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)1, já pode ser considerada uma epidemia. O padrão alimentar da população é o grande vilão desse quadro e, quando se discute alimentação e perda de peso, o metabolismo também entra em questão. Afinal, é esse processo químico, que ocorre no nosso corpo, o responsável por transformar os nutrientes dos alimentos que ingerimos em fonte de energia2.

A química do metabolismo

“O metabolismo é composto por dois processos químicos, o anabolismo e o catabolismo. O anabolismo está relacionado ao crescimento, ao desenvolvimento, à manutenção do nosso organismo e à contribuição para o estoque de energia. Já no catabolismo ocorre a quebra das moléculas complexas presentes nos alimentos, que são transformadas em partículas mais simples, liberando energia”, explica Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Mais: o desempenho do metabolismo está diretamente ligado à necessidade de energia. Por exemplo, uma pessoa com o metabolismo lento precisa de menos calorias para fazer as tarefas do dia a dia e, assim, terá que comer menos para evitar o excesso de peso.

Química x quilos

O metabolismo afeta o ganho ou a perda de peso? A médica nutróloga Marcella Garcez, docente do Curso Nacional de Nutrologia da Abran, explica que, em adultos com o Índice de Massa Corpórea normal (IMC entre 18,5 e 24,93), o metabolismo basal (quantidade de calorias que o corpo queima em repouso para manter as funções vitais, como a respiração, a circulação sanguínea, a temperatura corporal e o funcionamento de órgãos), tende a funcionar de maneira eficiente. “Esses indivíduos também são mais ativos e costumam manter um equilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto de energia”, complementa a especialista.

Nos obesos, nem sempre há esse equilíbrio. A maior quantidade de massa corporal aumenta o metabolismo basal, o que, consequentemente, provoca uma maior queima de calorias, mas não é o suficiente para que haja perda de peso. Eles também são menos ativos por causa da dificuldade de mobilidade e do desconforto causado pelos quilos extras, fatores que reduzem o gasto calórico relacionado à atividade física. “Ainda pode ocorrer resistência à insulina. Ou seja, as células têm dificuldade para responder à ação desse hormônio, que regula o metabolismo da glicose, fazendo com que o corpo armazene mais gordura e tenha dificuldade para usar a glicose como fonte de energia”, aponta Marcella Garcez. É importante entender que o ganho de peso tem influência de vários fatores, como a genética, a epigenética, os hábitos alimentares e o sedentarismo e, independentemente do metabolismo, armazenamos o excesso de energia como gordura. E aqui está a equação para combater a obesidade e manter o metabolismo ativo: “Alimentação balanceada, prática de atividade física diária, ingestão de água suficiente e sono restaurador (que vai amenizar, inclusive, o estresse) faz com que o metabolismo seja saudável e trabalhe melhor”, ensina Durval Ribas Filho.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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Câncer colorretal: conheça as novidades no tratamento e no diagnóstico

Outras Condições

Câncer colorretal: conheça as novidades no tratamento e no diagnóstico

Enquanto a quimioterapia ainda é a principal estratégia para prolongar o tempo de vida, o conhecimento molecular do tumor e do sistema imunológico aumentam as chances do uso de terapias-alvo e imunoterapia no futuro

Assim como acontece com outros tipos de tumores, o tratamento do câncer colorretal (também chamdo de câncer de intestino) evoluiu nos últimos anos em uma gama maior de opções para os pacientes.

Segundo Alexandre Carlos, médico gastroenterologista e endoscopista, a tendência atual é a da medicina personalizada, que inclui até mesmo o uso de testes genéticos para identificar mutações específicas. “Além disso, a cirurgia robótica tem sido cada vez mais usada por oferecer uma recuperação mais rápida ao paciente e menor morbidade”, enfatiza o especialista, que atua em diferentes instituições de São Paulo, como o Hospital das Clínicas (FMUSP), Sírio-Libanês, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e São Camilo - Pompeia.

Se a conduta é cada vez mais personalizada, a análise completa do tumor se torna ainda mais muito importante. “Além da colonoscopia permanecer sendo o padrão-ouro para a investigação precoce desse tipo de câncer, permitindo até a localização e remoção de pólipos antes que eles se tornem cancerígenos, novas técnicas de imagem, como a colonoscopia virtual, estão sendo usadas para ajudar no estadiamento do câncer colorretal”, complementa Carlos.

Saiba mais:
O que é mito e o que é verdade sobre o câncer colorretal?
5 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento do câncer colorretal
Descubra a relação entre câncer colorretal e outras condições de saúde
Câncer colorretal: a prevenção está nos seus hábitos de vida

Tratamento para o câncer colorretal

Depois de localizado o tumor, é importante determinar sua lateralidade, ou seja, se está localizado do lado direito ou esquerdo do cólon. “Isso porque as características de evolução da doença [prognóstico] são diferentes em cada lado, sendo que o lado esquerdo responde um pouco melhor ao tratamento do que o direito”, conta o oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo, Mauro Donadio.

Um segundo ponto importante para a decisão terapêutica é o chamado estadiamento da doença, que vai do estágio 1 a 4. “Em cânceres nos estágios iniciais (1, 2 e 3), a cirurgia é a abordagem principal, podendo ainda ser usada em conjunto com terapias adjuvantes, como quimioterapia ou radioterapia, com o intuito de impedir a recidiva do tumor”, descreve o gastrologista.

Donadio lembra que o câncer em estágio 3, que acomete os linfonodos, é uma doença com alto risco de retornar. “Por isso, todos os pacientes nesse estágio são submetidos a quimioterapia adjuvante após a cirurgia para evitar que o tumor retorne, especialmente porque os estudos mais atuais apontam para um número entre 20% e 30% de recidivas nesse tipo de tumor.”

Nos casos de câncer metastático avançado (estágio 4), a cirurgia é bastante rara e via de regra ele é paliativo e sistêmico, mesmo para pacientes mais jovens. “Atualmente, a terapia-alvo e a imunoterapia têm desempenhado um papel crescente no tratamento, no entanto, a combinação de diferentes quimioterápicos têm sido a abordagem padrão em muitos casos. Já a imunoterapia, como inibidores de checkpoints imunológicos, é cada vez mais investigada para casos selecionados e com mutações genéticas específicas”, esclarece Carlos.

Um mito frequentemente associado ao câncer colorretal é que todos os pacientes que passam por cirurgia usarão a bolsa de colostomia, o que não é verdade. “Isso só acontece em lesões muito grandes e quando ocorre uma suboclusão intestinal, impedindo a evacuação. Nesses casos, é feita a reconstrução com o uso da colostomia que, após o tratamento, pode ser reversível. Mas é mais comum de acontecer em tumores próximos ao esfíncter anal”, explica o oncologista.

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

Clique aqui para acessar nossa página sobre Março Azul – Campanha de conscientização sobre o câncer colorretal – e confira informações importantes sobre a doença, formas de prevenção, tratamentos e apoio. Sua conscientização faz toda a diferença. Vamos lutar juntos contra o câncer colorretal!

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Câncer colorretal: a prevenção está nos seus hábitos de vida

Outras Condições

Câncer colorretal: a prevenção está nos seus hábitos de vida

A falta de atividade física associada a uma dieta pouco saudável tem relação com o desenvolvimento desse tipo de câncer. Por isso o rastreio é tão importante

Você sabia que o câncer colorretal (também chamado de câncer de intestino) é um tipo de tumor maligno potencialmente prevenível, já que é possível modificar a história de uma lesão pré-neoplásica [um pólipo], interrompendo o seu ciclo de crescimento? E isso é feito a partir de exames de imagem, como a colonoscopia ou a retossigmoidoscopia, que, além do diagnóstico também podem realizar uma ressecção deste pólipo, ou seja, retirá-lo totalmente do intestino ou do reto, e dessa forma evitar o surgimento do câncer.

Por isso, o rastreio do câncer colorretal é tão importante. No Brasil, a indicação é para que comece aos 50 anos na população em geral e a partir dos 40 anos em pessoas com casos na família. Há sociedades médicas internacionais, como a norte-americana, que indicam começar essa investigação aos 451. Depois, a partir do resultado, cada paciente recebe uma indicação de acompanhamento para os próximos anos.

Saiba mais:

O que é mito e o que é verdade sobre o câncer colorretal?
5 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento do câncer colorretal

Prevenção do Câncer colorretal

Só que ainda é possível adotar um passo anterior ao rastreio, que depende apenas do comportamento de cada indivíduo, como explica Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo: “Estamos falando em atuar modificando os fatores de risco mais conhecidos, como dieta, sedentarismo e obesidade.”

No entanto, reconhece o médico, ainda é difícil convencer um paciente jovem a mudar hábitos ou a participar de um programa de rastreio para o câncer colorretal. “Eles acabam deixando para depois, especialmente porque muitas vezes não sentem nenhum sintoma importante”, resume.

Mas os estudos mais recentes sobre câncer colorretal têm enfatizado cada vez mais como o aumento do consumo de álcool e carnes processadas, associado ao tabagismo, sedentarismo e baixo consumo de fibras são importantes fatores de risco para o desenvolvimento desse tipo de tumor maligno em pacientes mais jovens.2

E se além de manter esses hábitos, o paciente tiver ainda histórico de pólipos de cólon (intestino grosso), doenças inflamatórias intestinais - como retocolite ulcerativa e doença de Crohn -, diabetes ou colecistectomia [remoção da vesícula biliar] o risco é ainda maior.

Para afastar esse risco, a chave é adotar medidas preventivas. Separamos as principais delas, de acordo com o especialista:

  • Coma mais frutas, verduras e legumes frescos
  • Diminua a ingestão de carboidratos refinados (açúcar e farinha branca), pois eles resultam em uma dieta hipercalórica
  • Reduza (ou evite de vez) a ingestão de bebidas alcoólicas
  • Evite o consumo de carne vermelha mal passada
  • Faça mais atividade física de impacto em seu metabolismo. Isso significa, por exemplo, caminhar por cerca de 30 minutos por dia, com intensidade moderada, aquela que faz suar.
  • Mantenha o peso adequado para o seu biotipo

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

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1 American Cancer Society’s Advances in Oncology – 2023 Research Highlights

2 Sawicki T, Ruszkowska M, Danielewicz A, Niedźwiedzka E, Arłukowicz T, Przybyłowicz KE. A Review of Colorectal Cancer in Terms of Epidemiology, Risk Factors, Development, Symptoms and Diagnosis. Cancers (Basel). 2021 Apr 22;13(9):2025. doi: 10.3390/cancers13092025 PMID: 33922197; PMCID: PMC8122718.

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ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

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Quais são os tipos de tumores de fígado?

O carcinoma hepatocelular é o tipo mais comum de câncer de fígado nos adultos. Normalmente, ele aparece em pessoas que têm uma cicatrização grave (cirrose) na região, provocada pelo vírus das hepatites B e C, pelo acúmulo de gordura nas células do fígado ou ainda pela ingestão excessiva de bebidas alcoólicas. Esse tumor pode se desenvolver de duas formas: começa como um nódulo único que só se dissemina pelo órgão quando a doença já está avançada; ou como vários nódulos espalhados pelo fígado.

Há também outros tipos de câncer de fígado primário, porém, menos comuns: Angiossarcoma: um dos tipos menos diagnosticados, se origina nas células que revestem os vasos sanguíneos do fígado e que crescem rapidamente. Sua causa é desconhecida, mas algumas pesquisas indicam que pessoas que foram expostas ao cloreto de vinila (utilizado na produção de cloreto de polivinila (PVC)), ao dióxido de tório e ao arsênico podem desenvolver a doença.⁶

Carcinoma fibrolamelar: tipo bastante raro de carcinoma hepatocelular, costuma acometer adultos jovens (não apresenta, necessariamente, como fator de risco, cirrose ou infecção provocada pelo vírus das hepatites B e C). Colangiocarcinoma: de crescimento lento, aparece entre as células que revestem os ductos biliares, dentro ou fora do fígado.

Hepatoblastoma: acomete bebês e crianças pequenas. Nas crianças mais velhas, provoca puberdade precoce. Pode ser identificado por uma massa na parte superior direita do abdômen.

Vale lembrar que o câncer secundário ou metastático (vindo de outra parte do organismo) não é classificado como “de fígado”. Eles são nomeados e tratados a partir da região onde surgiram. No fígado, são comuns metástases de câncer de pulmão, mama, intestino grosso e pâncreas.

Quais são os tratamentos disponíveis?

Para tratar o câncer de fígado, os especialistas consideram a combinação de alguns fatores: o tipo e a extensão do tumor, a presença de metástases, o estágio da doença e as condições clínicas do paciente, principalmente o funcionamento do fígado.

Se os diagnósticos da doença tendem a aumentar nos próximos anos na maioria dos países, por aqui as estatísticas não são diferentes. No levantamento Estimativa 2023 – Incidência de câncer no Brasil 3 , realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 10.700 novos casos serão registrados por ano até 2025.

Os vírus das hepatites B e C, doenças metabólicas, como o diabetes tipo 2, o acúmulo de gordura no órgão (esteatose), e o consumo exagerado de bebidas alcóolicas são os principais vilões do câncer de fígado. Entretanto, pesquisas recentes também têm alertado sobre o impacto da obesidade e do tabagismo no surgimento da doença.

A prevenção é a melhor arma para driblar o câncer de fígado. Um estudo 4 da Iarc, por exemplo, mostra que 17% dos diagnósticos da doença feitos em 2020 poderiam ter sido evitados com a redução do consumo de bebidas alcoólicas.

Investir na vacinação contra as hepatites e atuar, de forma eficaz, no tratamento da doença; conscientizar a população sobre os efeitos do consumo do álcool e do cigarro no aparecimento de inúmeras enfermidades; propor políticas públicas para o acompanhamento e o cuidado de obesos e pessoas com diabetes tipo 2 são medidas que podem reduzir de modo eficaz as estatísticas do câncer de fígado no mundo. ⁵

Os sinais de que algo não está bem aparecem quando os tumores já ganharam volume e estão prejudicando o funcionamento do órgão. Perda de peso sem razão, cansaço ou fraqueza, coceira, náusea e vômito, perda de apetite, inchaço do abdômen, sensação de satisfação após uma refeição leve, icterícia (pele e olhos amarelados) e febre podem ser indicativos de que a doença está instalada. Mas uma avaliação médica precisa, complementada por exames específicos, é importante para fechar o diagnóstico do câncer de fígado.

Quando os médicos suspeitam de câncer de fígado, consideram não apenas os sintomas, mas também o histórico de doenças e os hábitos do paciente. A presença de cirrose hepática (as fibroses no órgão causadas pelo consumo exagerado de bebida alcoólica), por exemplo, é uma informação importante para o especialista. Para confirmar o diagnóstico, são feitos alguns exames: o de sangue é essencial para avaliar como o fígado está trabalhando e se há marcadores tumorais; a tomografia e a ressonância magnética ajudam a visualizar se há algum tumor, sua localização e seu tamanho e se existe mais de um nódulo; já a angiotomografia é utilizada para observar os vasos sanguíneos do órgão e se há algum comprometimento dessa região.

Se os tumores são encontrados, é fundamental fazer uma biópsia para saber o tipo de célula cancerígena, o estadiamento da enfermidade e os tratamentos possíveis.

O carcinoma hepatocelular é o tipo mais comum de câncer de fígado nos adultos. Normalmente, ele aparece em pessoas que têm uma cicatrização grave (cirrose) na região, provocada pelo vírus das hepatites B e C, pelo acúmulo de gordura nas células do fígado ou ainda pela ingestão excessiva de bebidas alcoólicas. Esse tumor pode se desenvolver de duas formas: começa como um nódulo único que só se dissemina pelo órgão quando a doença já está avançada; ou como vários nódulos espalhados pelo fígado.

Há também outros tipos de câncer de fígado primário, porém, menos comuns: Angiossarcoma: um dos tipos menos diagnosticados, se origina nas células que revestem os vasos sanguíneos do fígado e que crescem rapidamente. Sua causa é desconhecida, mas algumas pesquisas indicam que pessoas que foram expostas ao cloreto de vinila (utilizado na produção de cloreto de polivinila (PVC)), ao dióxido de tório e ao arsênico podem desenvolver a doença.⁶

Carcinoma fibrolamelar: tipo bastante raro de carcinoma hepatocelular, costuma acometer adultos jovens (não apresenta, necessariamente, como fator de risco, cirrose ou infecção provocada pelo vírus das hepatites B e C). Colangiocarcinoma: de crescimento lento, aparece entre as células que revestem os ductos biliares, dentro ou fora do fígado.

Hepatoblastoma: acomete bebês e crianças pequenas. Nas crianças mais velhas, provoca puberdade precoce. Pode ser identificado por uma massa na parte superior direita do abdômen.

Vale lembrar que o câncer secundário ou metastático (vindo de outra parte do organismo) não é classificado como “de fígado”. Eles são nomeados e tratados a partir da região onde surgiram. No fígado, são comuns metástases de câncer de pulmão, mama, intestino grosso e pâncreas.

Para tratar o câncer de fígado, os especialistas consideram a combinação de alguns fatores: o tipo e a extensão do tumor, a presença de metástases, o estágio da doença e as condições clínicas do paciente, principalmente o funcionamento do fígado.

Quando diagnosticado precocemente, a cirurgia (hepatectomia) é o tratamento mais indicado. Com ela, é possível retirar o tumor. Entretanto, há casos nos quais o nódulo, mesmo sem ter se espalhado pelo órgão, não pode ser removido totalmente. Quando isso acontece, a terapia é complementada por quimioembolização, em que, por meio de cateterismo, microesferas são carreadas com medicamentos quimioterápicos, ou radioembolização, em que microesferas radioativas são injetadas nos vasos que irrigam o tumor, impedindo seu crescimento. Outra alternativa é a ablação por radiofrequência, que usa o calor para destruir as células cancerígenas. O transplante de fígado também é uma opção para quando o tumor ainda não cresceu e se espalhou.

A quimioterapia tradicional é o recurso usado para driblar o crescimento das células do colangiocarcinoma, mas é pouco efetiva no combate do carcinoma hepatocelular. Nesses casos, os especialistas recomendam a terapia-alvo, com a ingestão oral de medicamentos denominados inibidores de tirosina quinase, que bloqueiam o crescimento de novos vasos sanguíneos que alimentam o tumor.⁷

Como o câncer de fígado é uma doença que começa bastante silenciosa, não é fácil fazer um diagnóstico precoce e com indicação de tratamentos que podem curá-lo. Por isso, a prevenção é tão importante para evitar esse diagnóstico, principalmente para pessoas do grupo de risco. Quando a neoplasia já está instalada, a sobrevida de pacientes com a enfermidade varia entre 12 e 18 meses.

Quando diagnosticado precocemente, a cirurgia (hepatectomia) é o tratamento mais indicado. Com ela, é possível retirar o tumor. Entretanto, há casos nos quais o nódulo, mesmo sem ter se espalhado pelo órgão, não pode ser removido totalmente. Quando isso acontece, a terapia é complementada por quimioembolização, em que, por meio de cateterismo, microesferas são carreadas com medicamentos quimioterápicos, ou radioembolização, em que microesferas radioativas são injetadas nos vasos que irrigam o tumor, impedindo seu crescimento. Outra alternativa é a ablação por radiofrequência, que usa o calor para destruir as células cancerígenas. O transplante de fígado também é uma opção para quando o tumor ainda não cresceu e se espalhou.

A quimioterapia tradicional é o recurso usado para driblar o crescimento das células do colangiocarcinoma, mas é pouco efetiva no combate do carcinoma hepatocelular. Nesses casos, os especialistas recomendam a terapia-alvo, com a ingestão oral de medicamentos denominados inibidores de tirosina quinase, que bloqueiam o crescimento de novos vasos sanguíneos que alimentam o tumor.⁷

Como o câncer de fígado é uma doença que começa bastante silenciosa, não é fácil fazer um diagnóstico precoce e com indicação de tratamentos que podem curá-lo. Por isso, a prevenção é tão importante para evitar esse diagnóstico, principalmente para pessoas do grupo de risco. Quando a neoplasia já está instalada, a sobrevida de pacientes com a enfermidade varia entre 12 e 18 meses.

FONTES

¹ Instituto Nacional de Câncer - INCA. O que é câncer? https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/o-que-e-cancer. Acesso em 1 mar. 2023

² Rumgay H, Arnold M, Ferlay J, Lesi O, Cabasag CJ, Vignat J, et al. (2022). Global burden of primary liver cancer in 2020 and predictions to 2040. Journal of Hepatology, Published online 6 October 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.jhep.2022.08.021. Acesso em: 1 mar. 2023.

³ INCA. Estimativa. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/numeros/estimativa. Acesso em: 1 mar. 2023.

⁴ Rumgay H, Shield K, Charvat H, Ferrari P, Sornpaisarn B, Obot I, et al. (2021). Global burden of cancer in 2020 attributable to alcohol consumption: a population-based study. Lancet Oncol, 22(8):1071–80. Disponível em: https://doi.org/10.1016/S1470-2045(21)00279-5. Acesso em: 1 mar. 2023.

⁵ Number of new cases and deaths from liver cancer predicted to rise by more than 55% by 2040. International Agency for Research on Cancer. Published online 6 October 2022. Disponível em: https://www.iarc.who.int/wp-content/uploads/2022/10/pr320_E.pdf. Acesso em: 1 mar. 2023.

⁶ MSD Manuals. Cânceres primários do fígado: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/tumores-do-f%C3%ADgado/c%C3%A2nceres-prim%C3%A1rios-do-f%C3%ADgado#:~:text=Angiossarcoma,como%20a%20exposi%C3%A7%C3%A3o%20ao%20ars%C3%AAnico. Acesso em 1mar 202

⁷ Oncoguia. Terapia-alvo para câncer de fígado: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/terapiaalvo-para-cancer-de-figado/2041/209/ Acesso em 1 mar 2023

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Câncer de pâncreas: uma doença silenciosa

Outras Condições

Câncer de pâncreas: uma doença silenciosa

Esse tipo de tumor é de difícil detecção e costuma apresentar sintomas comuns a outros quadros menos graves. Veja como o diagnóstico acontece

O pâncreas é um órgão que fica na parte superior do abdome, "escondido" atrás do estômago e ao lado do fígado e da vesícula biliar. Está também muito próximo a estruturas nobres do organismo como artérias e veias que irrigam todo o intestino1. E essa dificuldade de acesso é um dos motivos que tornam a detecção precoce de câncer no órgão um enorme desafio médico.

A ausência de sintomas é outro ponto que dificulta o diagnóstico. O adenocarcinoma do corpo ou da cauda do pâncreas é geralmente assintomático até que o tumor cresça e se dissemine para fora do órgão. Em 90% dos casos os diagnósticos acontecem nessa fase, mais tardia. Porém, quando os sintomas aparecem, costumam ser comuns a outras condições de saúde menos graves, como dor abdominal, que costuma aparecer na parte superior do abdome ou no meio das costas e é aliviada quando a pessoa se inclina de frente ou fica em posição fetal2.

A perda de peso também é comum, e ainda podem aparecer sinais como icterícia e vômito, especialmente nos casos em que o tumor se aloja na cabeça do pâncreas, uma vez que essa localização pode interferir na drenagem da bile para o intestino delgado3.

“Quando existem sintomas como os descritos e/ou o paciente já tem um exame de imagem compatível com tumor no pâncreas, como uma tomografia computadorizada ou uma ultrassonografia endoscópica, o ideal é que ele procure um oncologista clínico e um cirurgião especialista em tumores abdominais. Nesse cenário, uma equipe multidisciplinar pode ser convocada para a discussão do caso e para analisar a possibilidade de uma cirurgia”, recomenda Vinicius Lorandi, médico oncologista clínico com ênfase em tumores de pulmão e gastrintestinais e experiência em tratamento com quimioterapia intra-arterial, com atuação no Hospital Mãe de Deus (RS) e no Grupo Oncoclínicas.

O médico deixa claro que, em casos de câncer de pâncreas não é necessário biópsia prévia. “O paciente diagnosticado pode ser levado direto à cirurgia. Ou, caso haja evidência durante a investigação de que a doença já se instalou fora do órgão ou ocorreram metástases, o tratamento será paliativo, com base em quimioterapia. Daí sim, a realização de uma biópsia confirmatória se faz necessária.”

Estar atento aos sinais que o corpo dá, ainda que pequenos, é importante sempre e mais ainda no caso de tumores. Isso porque todo tumor que é diagnosticado mais tardiamente apresenta menores taxas de sucesso com o tratamento cirúrgico. “Para traduzir isso em números, na minha experiência, apenas 20% dos pacientes que fazem diagnóstico de adenocarcinoma de pâncreas são candidatos a uma cirurgia de intenção curativa”, resume o oncologista.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

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O metabolismo na obesidade

Outras Condições

O metabolismo na obesidade

Quando há sobrepeso, as reações químicas que promovem a queima de energia no nosso corpo acontecem de modo mais lento e driblar o acúmulo de gordura se torna um desafio

A obesidade é uma doença que vem preocupando estudiosos e médicos do mundo todo e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)1, já pode ser considerada uma epidemia. O padrão alimentar da população é o grande vilão desse quadro e, quando se discute alimentação e perda de peso, o metabolismo também entra em questão. Afinal, é esse processo químico, que ocorre no nosso corpo, o responsável por transformar os nutrientes dos alimentos que ingerimos em fonte de energia2.

A química do metabolismo

“O metabolismo é composto por dois processos químicos, o anabolismo e o catabolismo. O anabolismo está relacionado ao crescimento, ao desenvolvimento, à manutenção do nosso organismo e à contribuição para o estoque de energia. Já no catabolismo ocorre a quebra das moléculas complexas presentes nos alimentos, que são transformadas em partículas mais simples, liberando energia”, explica Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Mais: o desempenho do metabolismo está diretamente ligado à necessidade de energia. Por exemplo, uma pessoa com o metabolismo lento precisa de menos calorias para fazer as tarefas do dia a dia e, assim, terá que comer menos para evitar o excesso de peso.

Química x quilos

O metabolismo afeta o ganho ou a perda de peso? A médica nutróloga Marcella Garcez, docente do Curso Nacional de Nutrologia da Abran, explica que, em adultos com o Índice de Massa Corpórea normal (IMC entre 18,5 e 24,93), o metabolismo basal (quantidade de calorias que o corpo queima em repouso para manter as funções vitais, como a respiração, a circulação sanguínea, a temperatura corporal e o funcionamento de órgãos), tende a funcionar de maneira eficiente. “Esses indivíduos também são mais ativos e costumam manter um equilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto de energia”, complementa a especialista.

Nos obesos, nem sempre há esse equilíbrio. A maior quantidade de massa corporal aumenta o metabolismo basal, o que, consequentemente, provoca uma maior queima de calorias, mas não é o suficiente para que haja perda de peso. Eles também são menos ativos por causa da dificuldade de mobilidade e do desconforto causado pelos quilos extras, fatores que reduzem o gasto calórico relacionado à atividade física. “Ainda pode ocorrer resistência à insulina. Ou seja, as células têm dificuldade para responder à ação desse hormônio, que regula o metabolismo da glicose, fazendo com que o corpo armazene mais gordura e tenha dificuldade para usar a glicose como fonte de energia”, aponta Marcella Garcez. É importante entender que o ganho de peso tem influência de vários fatores, como a genética, a epigenética, os hábitos alimentares e o sedentarismo e, independentemente do metabolismo, armazenamos o excesso de energia como gordura. E aqui está a equação para combater a obesidade e manter o metabolismo ativo: “Alimentação balanceada, prática de atividade física diária, ingestão de água suficiente e sono restaurador (que vai amenizar, inclusive, o estresse) faz com que o metabolismo seja saudável e trabalhe melhor”, ensina Durval Ribas Filho.

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Câncer colorretal: conheça as novidades no tratamento e no diagnóstico

Outras Condições

Câncer colorretal: conheça as novidades no tratamento e no diagnóstico

Enquanto a quimioterapia ainda é a principal estratégia para prolongar o tempo de vida, o conhecimento molecular do tumor e do sistema imunológico aumentam as chances do uso de terapias-alvo e imunoterapia no futuro

Assim como acontece com outros tipos de tumores, o tratamento do câncer colorretal (também chamdo de câncer de intestino) evoluiu nos últimos anos em uma gama maior de opções para os pacientes.

Segundo Alexandre Carlos, médico gastroenterologista e endoscopista, a tendência atual é a da medicina personalizada, que inclui até mesmo o uso de testes genéticos para identificar mutações específicas. “Além disso, a cirurgia robótica tem sido cada vez mais usada por oferecer uma recuperação mais rápida ao paciente e menor morbidade”, enfatiza o especialista, que atua em diferentes instituições de São Paulo, como o Hospital das Clínicas (FMUSP), Sírio-Libanês, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e São Camilo - Pompeia.

Se a conduta é cada vez mais personalizada, a análise completa do tumor se torna ainda mais muito importante. “Além da colonoscopia permanecer sendo o padrão-ouro para a investigação precoce desse tipo de câncer, permitindo até a localização e remoção de pólipos antes que eles se tornem cancerígenos, novas técnicas de imagem, como a colonoscopia virtual, estão sendo usadas para ajudar no estadiamento do câncer colorretal”, complementa Carlos.

Saiba mais:
O que é mito e o que é verdade sobre o câncer colorretal?
5 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento do câncer colorretal
Descubra a relação entre câncer colorretal e outras condições de saúde
Câncer colorretal: a prevenção está nos seus hábitos de vida

Tratamento para o câncer colorretal

Depois de localizado o tumor, é importante determinar sua lateralidade, ou seja, se está localizado do lado direito ou esquerdo do cólon. “Isso porque as características de evolução da doença [prognóstico] são diferentes em cada lado, sendo que o lado esquerdo responde um pouco melhor ao tratamento do que o direito”, conta o oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo, Mauro Donadio.

Um segundo ponto importante para a decisão terapêutica é o chamado estadiamento da doença, que vai do estágio 1 a 4. “Em cânceres nos estágios iniciais (1, 2 e 3), a cirurgia é a abordagem principal, podendo ainda ser usada em conjunto com terapias adjuvantes, como quimioterapia ou radioterapia, com o intuito de impedir a recidiva do tumor”, descreve o gastrologista.

Donadio lembra que o câncer em estágio 3, que acomete os linfonodos, é uma doença com alto risco de retornar. “Por isso, todos os pacientes nesse estágio são submetidos a quimioterapia adjuvante após a cirurgia para evitar que o tumor retorne, especialmente porque os estudos mais atuais apontam para um número entre 20% e 30% de recidivas nesse tipo de tumor.”

Nos casos de câncer metastático avançado (estágio 4), a cirurgia é bastante rara e via de regra ele é paliativo e sistêmico, mesmo para pacientes mais jovens. “Atualmente, a terapia-alvo e a imunoterapia têm desempenhado um papel crescente no tratamento, no entanto, a combinação de diferentes quimioterápicos têm sido a abordagem padrão em muitos casos. Já a imunoterapia, como inibidores de checkpoints imunológicos, é cada vez mais investigada para casos selecionados e com mutações genéticas específicas”, esclarece Carlos.

Um mito frequentemente associado ao câncer colorretal é que todos os pacientes que passam por cirurgia usarão a bolsa de colostomia, o que não é verdade. “Isso só acontece em lesões muito grandes e quando ocorre uma suboclusão intestinal, impedindo a evacuação. Nesses casos, é feita a reconstrução com o uso da colostomia que, após o tratamento, pode ser reversível. Mas é mais comum de acontecer em tumores próximos ao esfíncter anal”, explica o oncologista.

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

Clique aqui para acessar nossa página sobre Março Azul – Campanha de conscientização sobre o câncer colorretal – e confira informações importantes sobre a doença, formas de prevenção, tratamentos e apoio. Sua conscientização faz toda a diferença. Vamos lutar juntos contra o câncer colorretal!

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Câncer colorretal: a prevenção está nos seus hábitos de vida

Outras Condições

Câncer colorretal: a prevenção está nos seus hábitos de vida

A falta de atividade física associada a uma dieta pouco saudável tem relação com o desenvolvimento desse tipo de câncer. Por isso o rastreio é tão importante

Você sabia que o câncer colorretal (também chamado de câncer de intestino) é um tipo de tumor maligno potencialmente prevenível, já que é possível modificar a história de uma lesão pré-neoplásica [um pólipo], interrompendo o seu ciclo de crescimento? E isso é feito a partir de exames de imagem, como a colonoscopia ou a retossigmoidoscopia, que, além do diagnóstico também podem realizar uma ressecção deste pólipo, ou seja, retirá-lo totalmente do intestino ou do reto, e dessa forma evitar o surgimento do câncer.

Por isso, o rastreio do câncer colorretal é tão importante. No Brasil, a indicação é para que comece aos 50 anos na população em geral e a partir dos 40 anos em pessoas com casos na família. Há sociedades médicas internacionais, como a norte-americana, que indicam começar essa investigação aos 451. Depois, a partir do resultado, cada paciente recebe uma indicação de acompanhamento para os próximos anos.

Saiba mais:

O que é mito e o que é verdade sobre o câncer colorretal?
5 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento do câncer colorretal

Prevenção do Câncer colorretal

Só que ainda é possível adotar um passo anterior ao rastreio, que depende apenas do comportamento de cada indivíduo, como explica Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo: “Estamos falando em atuar modificando os fatores de risco mais conhecidos, como dieta, sedentarismo e obesidade.”

No entanto, reconhece o médico, ainda é difícil convencer um paciente jovem a mudar hábitos ou a participar de um programa de rastreio para o câncer colorretal. “Eles acabam deixando para depois, especialmente porque muitas vezes não sentem nenhum sintoma importante”, resume.

Mas os estudos mais recentes sobre câncer colorretal têm enfatizado cada vez mais como o aumento do consumo de álcool e carnes processadas, associado ao tabagismo, sedentarismo e baixo consumo de fibras são importantes fatores de risco para o desenvolvimento desse tipo de tumor maligno em pacientes mais jovens.2

E se além de manter esses hábitos, o paciente tiver ainda histórico de pólipos de cólon (intestino grosso), doenças inflamatórias intestinais - como retocolite ulcerativa e doença de Crohn -, diabetes ou colecistectomia [remoção da vesícula biliar] o risco é ainda maior.

Para afastar esse risco, a chave é adotar medidas preventivas. Separamos as principais delas, de acordo com o especialista:

  • Coma mais frutas, verduras e legumes frescos
  • Diminua a ingestão de carboidratos refinados (açúcar e farinha branca), pois eles resultam em uma dieta hipercalórica
  • Reduza (ou evite de vez) a ingestão de bebidas alcoólicas
  • Evite o consumo de carne vermelha mal passada
  • Faça mais atividade física de impacto em seu metabolismo. Isso significa, por exemplo, caminhar por cerca de 30 minutos por dia, com intensidade moderada, aquela que faz suar.
  • Mantenha o peso adequado para o seu biotipo

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

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1 American Cancer Society’s Advances in Oncology – 2023 Research Highlights

2 Sawicki T, Ruszkowska M, Danielewicz A, Niedźwiedzka E, Arłukowicz T, Przybyłowicz KE. A Review of Colorectal Cancer in Terms of Epidemiology, Risk Factors, Development, Symptoms and Diagnosis. Cancers (Basel). 2021 Apr 22;13(9):2025. doi: 10.3390/cancers13092025 PMID: 33922197; PMCID: PMC8122718.

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