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Saúde Digestiva: 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal
Você sabia que quem come bem tem uma proteção maior contra doenças oportunistas e agentes agressores? Conheça agora essa e outras curiosidades sobre a saúde digestiva.
Dentro do intestino humano, uma comunidade formada por incontáveis microrganismos vive em harmonia, compondo a chamada microbiota intestinal. Ali, além de ajudarem no processo de digestão e na absorção de nutrientes, eles têm uma função ainda mais nobre: alojar outras milhares de células imunes cujo papel é proteger o organismo contra patógenos invasores e doenças oportunistas.
É por isso que a ação imunológica do intestino é cada vez mais evidenciada: quando a microbiota do local está em equilíbrio, maior é a chance de o organismo se manter mais forte e livre de doenças.
Mas além dessa importante relação que você poderia ainda não saber, há outras curiosidades sobre este órgão e sua microbiota que permanecem desconhecidas de grande parte da população. Por isso, neste 29 de maio, que marca o Dia Mundial da Saúde Digestiva, vamos listar 5 coisas que podem ajudar você a entender melhor a importância de cuidar bem do intestino. Acompanhe:
- Cada ser humano possui 100 trilhões de bactérias de 1.200 espécies diferentes vivendo no intestino. E, juntas, elas chegam a pesar 1,5 kg. A maioria dessas bactérias é anaeróbia e, portanto, não consegue viver nem crescer fora do órgão, na presença de oxigênio. Entre as espécies mais conhecidas na microbiota intestinal estão as Bifidobacteria, Enterobacteria, Clostridia, Lactobacillus e Enterococo, que costumam se alojar no intestino grosso de adultos saudáveis.
- A microbiota intestinal não é sempre igual ao longo da vida. No primeiro ano de vida, a microbiota intestinal é menos estável. Mas, mesmo em pessoas já adultas e saudáveis, sua composição pode ser diretamente influenciada por fatores imutáveis, como o tipo de parto e o aleitamento materno, e fatores modificáveis, como a dieta adotada, a frequência no uso de antibióticos e de conservantes alimentares. Outros fatores externos que impactam diretamente a colonização de bactérias no intestino são o desenvolvimento de alergias e de doenças autoimunes ou doenças inflamatórias crônicas. Hoje, sabe-se que até mesmo a obesidade e os transtornos neurológicos graves, como o autismo, têm relação direta com a microbiota intestinal.
- Bactérias intestinais podem ter influência direta no desenvolvimento da obesidade. Cada ser humano possui uma combinação única e distinta de bactérias na microbiota intestinal, mas a ciência já sabe que pessoas obesas possuem maior concentração de bactérias do filo Firmicutes e menor de Bacteroidetes quando comparados a indivíduos com peso corporal adequado. E mais: quando os obesos conseguem perder peso, a quantidade de bactérias Firmicutes é diminuída. Em tempo, uma microbiota intestinal saudável deve ter uma proporção similar de 1:1 de bactérias Bacteroidetes e Firmicutes.
- O que você come está diretamente relacionado à microbiota intestinal. A dieta de um indivíduo tem tudo a ver com a composição de sua microbiota intestinal. Se a pessoa comer muita gordura e açúcar, por exemplo, vai aumentar a população das bactérias Firmicutes, por exemplo, enquanto o acréscimo de fibras e de probióticos na alimentação diária - que podem vir do consumo de iogurtes, por exemplo -, eleva a quantidade de Bacteroidetes disponível, facilitando o controle adequado do peso corporal.
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ENDO – 1584304– AA – Saber da Saúde