Navegue pelo menu abaixo e encontre a sua condição clínica

Todas as áreas terapêuticas
  • Neurologia
  • Coração
  • Saúde Urológica
  • Cânceres e Tumores
  • Sistema Circulatório
  • Obesidade
  • Outras Condições
  • Acesso à Saúde
  • Destaques
  • Todas as áreas terapêuticas

Câncer de próstata

Ouvir texto - 9:19

Apesar de o câncer de próstata ser bastante conhecido, ele ainda assusta a maioria dos homens. Muitos, por medo ou por desconhecimento, fogem dos consultórios médicos, adiando cuidados que podem significar prevenção, diagnóstico precoce e tratamento bem-sucedido. Saiba mais sobre esse tipo de câncer, seus fatores de risco, os primeiros sintomas e os tratamentos disponíveis.

O que é câncer de próstata?

A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino. Localizada na frente do reto e abaixo da bexiga, tem a função de produzir um fluido que faz parte do sêmen, nutre e protege os espermatozoides. Nos homens mais jovens, a próstata tem aproximadamente o tamanho de uma noz, mas, com a idade, ela tende a ficar maior.

Como acontece em outros tipos de câncer, no de próstata, o número de células da região aumenta descontroladamente, causando a enfermidade. Geralmente, esse processo ocorre de modo lento e não dá sinais de que algo está errado. Entretanto, há casos nos quais ele é rápido, levando as células cancerígenas a se espalharem por outros órgãos, provocando metástases e dificultando o tratamento e a cura. Outro ponto de atenção: se a progressão do câncer de próstata costuma ser lenta, as chances de recidiva pós-tratamento são altas.

Por isso, a prevenção, o diagnóstico precoce e o monitoramento são tão fundamentais. As estatísticas provam porque é preciso levantar as bandeiras da campanha Novembro Azul, quando se dedica o mês para conscientizar a população masculina sobre a importância dos cuidados com a saúde. O câncer de próstata é o segundo tumor maligno mais comum entre os homens. Pesquisas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicam que mais de 65 mil novos casos surgem por ano (estimativa para 2022) 1. No Brasil, a cada 38 minutos, um homem morre por causa do câncer de próstata 2.

Quais são os fatores de risco para o câncer de próstata?

Sobrepeso, obesidade, tabagismo e histórico de câncer na família são fatores que podem aumentar o risco de câncer de próstata. Entretanto, estudos indicam que a idade é uma das grandes vilãs: no Brasil, os homens mais velhos, com mais de 55 anos, têm sido os mais acometidos pelo câncer de próstata; no mundo, 75% dos diagnósticos ocorrem a partir dos 65 anos 3.

Quais são os sintomas do câncer de próstata?

Dificuldade para urinar, diminuição do jato de urina, presença de sangue na urina, demora para começar e terminar de urinar, incontinência urinária e necessidade de ir ao banheiro mais vezes do que o comum durante o dia e mais frequentemente à noite podem ser sintomas de câncer de próstata. Apesar de serem sinais que acendem um alerta vermelho para a enfermidade, nem sempre são certeiros. Eles também podem indicar outras doenças, como a prostatite (inflamação da glândula causada por bactérias) e a hiperplasia benigna da próstata. Por isso, o acompanhamento com o urologista é indispensável. Ele é o especialista responsável por fazer um diagnóstico preciso, considerando o histórico clínico do paciente e exames específicos.

Intra-hepático: comete os ductos biliares dentro do fígado e muitas vezes é classificado como um tipo de câncer de fígado;

Perihilar: ocorre nos ductos fora do fígado. O tipo mais recorrente é o tumor de Klatskin, que acomete a região onde os ductos direito e esquerdo se encontram, originando o ducto hepático comum.

Distal: acomete a porção do ducto biliar que fica mais próxima do intestino delgado e também é chamado de colangiocarcinoma extra-hepático.

Artigos
Relacionados

Covid-19 pode causar disfunção erétil?

Saúde Urológica

Covid-19 pode causar disfunção erétil?

Especialista explica possível relação da covid-19 com a disfunção erétil

Estudo da Universidade de Roma mostra correlação entre o problema em pacientes acometidos pelo coronavírus

Em dezembro de 2020, a médica americana Dena Grayson, especialista em doenças infecciosas, alertou sobre os riscos de homens sofrerem com disfunção erétil (falta de habilidade masculina para obter ou manter ereção suficiente para o intercurso sexual) após se curarem da covid-19, já que a doença pode causar problemas vasculares no paciente. Um estudo preliminar realizado em março pela Universidade de Roma aponta que a disfunção erétil pode ser, sim, uma das possíveis sequelas de curto a longo prazo da doença causada pelo coronavírus.  

Dos 100 homens analisados, 25 eram infectados com covid-19, e a disfunção erétil esteve presente em 28% deles. Nos 75 que não foram infectados pelo SARS-CoV-2, o problema foi detectado em apenas 9,33% dos pesquisados. O estudo aponta que a disfunção endotelial (problemas na camada que reveste os vasos sanguíneos) pode ser um dos fatores que favorecem a forma grave da covid-19, e também pode ser uma das razões para que comorbidades associadas à doença apareçam.

Além disso, a pesquisa também mostra que outros fatores podem auxiliar no comprometimento da disfunção erétil em pacientes com covid-19, como a fibrose pulmonar, que resulta em uma hipóxia (falta de oxigênio) no leio vascular peniana, a até mesmo a perda de olfato e paladar, que trazem possíveis efeitos negativos sobre a saúde sexual. O estudo mostra que “embora esses fatores possam ter uma influência menor quando considerados individualmente, a provável presença da maioria, senão de todos, ao mesmo tempo, pode facilmente permitir a progressão de uma forma subclínica para uma forma manifesta de disfunção erétil”.

De acordo com o Dr. Carlos Bautzer, urologista que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), o comprometimento vascular pode ser uma das causas dessa sequela, já que a disfunção erétil também pode ocorrer por problemas ligados à circulação. “Então fumantes, hipertensos, diabéticos e homens com problemas de aterosclerose têm maiores chances de serem acometidos pelo problema”, aponta o especialista. 

O urologista alerta que esse é um estudo preliminar e que outros aspectos devem ser observados. “Ainda que o tratamento estatístico tenha considerado aspectos como idade e IMC (índice de massa corpórea), a correlação da covid-19 e disfunção erétil vai além destes aspectos, ainda mais em um momento de pandemia que o paciente pode estar sob efeito de tratamentos que podem ocasionar, entre outras coisas, a disfunção erétil.”

Agora que você se informou sobre Covid-19 pode causar disfunção erétil, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Saúde Sexual

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

Conheça 3 curiosidades sobre a disfunção erétil

Saúde Urológica

Disfunção erétil: 3 curiosidades que você precisa saber

A disfunção erétil, popularmente conhecida como impotência sexual, ainda é um tabu, mas o tema não pode ser deixado de lado. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), queixas relacionadas à ereção atingem 50% dos homens depois dos 40 anos, cerca de 16 milhões de brasileiros.

Essa condição impossibilita o homem de conseguir obter e manter ereções, dificultando a capacidade de sustentar uma atividade sexual satisfatória. Dessa maneira, o paciente pode ter quadros de baixa autoestima, falta de autoconfiança, ansiedade e até depressão, afetando não só sua qualidade de vida, mas também a da pessoa com quem ele se relaciona.

O urologista Dr. Carlos Bautzer, que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é membro da SBU, listou 3 curiosidades sobre a disfunção erétil. Confira!

A covid-19 pode causar disfunção erétil

Um estudo preliminar realizado em março pela Universidade de Roma aponta que a disfunção erétil pode ser, sim, uma das possíveis sequelas de curto a longo prazo da doença causada pelo coronavírus. “O comprometimento vascular causado pela covid-19 pode ser uma das causas dessa sequela, já que a disfunção erétil também pode ocorrer por problemas ligados à circulação”, esclarece o Dr. Carlos Bautzer.

Os tratamentos disponíveis estão cada vez melhores e mais acessíveis

O último lançamento do mercado para tratar a disfunção erétil é uma prótese peniana maleável que chegou ao Brasil em 2021, com cirurgia coberta pelos planos de saúde. Ela é composta por duas hastes de silicone que são inseridas nos corpos cavernosos do pênis. Desta forma, ele se mantém ereto, possibilitando ao paciente o retorno da atividade sexual. Um dos diferenciais é a sensação tátil muito semelhante à de um pênis ereto, que garante mais conforto ao paciente, pois sugere maior naturalidade. Segundo o Dr. Carlos Bautzer, “Essa nova prótese também fornece maior tranquilidade ao paciente, já que ele pode dobrar o pênis quando precisar guardá-lo sem que sinta nenhum desconforto”.

Veja também: Perguntas frequentes sobre implante peniano

Problemas de saúde comuns podem causar a disfunção erétil

Já está comprovado que o diabetes, a hipertensão arterial e a obesidade podem resultar na disfunção erétil. “Ter um estilo de vida saudável, com alimentação saudável, atividade física e evitar álcool e drogas é uma maneira de prevenir essas doenças e a disfunção erétil. Além disso, existem tratamentos não farmacológicos, medicamentos e cirúrgicos”, comenta o urologista.

O fim da Disfunção Erétil começa com o primeiro passo

Informe-se, encontre um especialista e redescubra sua vida sexual. Acesse aqui e faça um quiz para entender melhor sua condição.

Agora que você se informou sobre Conheça 3 curiosidades sobre a disfunção erétil, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Saúde Urológica

Quer saber se disfunção erétil está afetando sua vida sexual? Faça nosso quiz, entenda melhor sua saúde sexual e descubra os tratamentos disponíveis.

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

Dados sobre Incontinência Urinária no Brasil durante a Pandemia

Saúde Urológica

Dados sobre Incontinência Urinária no Brasil durante a Pandemia

Incontinência Urinária atinge 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos; pandemia agravou busca por tratamentos no Brasil

No Brasil, cerca de 10 milhões de brasileiros apresentam algum grau de incontinência urinária e convivem todos os dias com a condição. Porém,  a procura por tratamentos cirúrgicos para a incontinência caíram 60% em 2020, em relação ao ano anterior, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde na semana passada. 

A constatação é de que a pandemia agravou ainda mais o tratamento de várias doenças, entre elas a incontinência, que costuma afetar 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Além do público mais jovem, a condição afeta uma em cada três pessoas acima dos 60 anos e é conhecida mundialmente como “câncer social”. 

Homens procuram médico primeiro

Durante todo o mês de março são realizadas ações para conscientizar e levar informações para a população sobre a condição, impulsionado principalmente pelo Dia Mundial da Incontinência Urinária, que ocorre anualmente no dia 14. O assunto ainda é tabu dentro do público masculino - cerca de 70% dos homens não costumam ir ao urologista, de acordo com pesquisa realizada em novembro de 2020 pelo Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica -  e apesar da condição atingir mais as mulheres, são eles que procuram ajuda primeiro. 

“Mesmo com milhares de brasileiros acometidos pela condição, muitos não procuram ajuda médica por não conhecerem direito a doença e seus tratamentos ou por acreditarem que o problema é natural. As mulheres incontinentes, por exemplo, costumam demorar mais para procurar ajuda. Isso porque muitas consideram os sintomas como algo da idade ou que está ligado à maternidade e ao pós-parto, já que conhecem amigas ou familiares que passam pela mesma situação”, explica o Urologista Dr. Carlos Sacomani, membro da Sociedade Brasileira de Urologia, American Urological Association, European Association of Urology e International Continence Society. 

Câncer e Incontinência

Ainda de acordo com o especialista, a maioria dos casos de incontinência urinária masculina é causada pelo enfraquecimento do esfíncter e está relacionada à cirurgia para retirada de tumor na próstata. Isso acontece porque a cirurgia de prostatectomia pode afetar o funcionamento desse músculo responsável pelo controle da urina e que envolve a uretra - causando perda involuntária de urina. Outras possíveis causas incluem doenças neurológicas, cirurgias pélvicas, bexiga hiperativa e alterações degenerativas associadas ao envelhecimento. 

“Cerca de 5% a 10% dos homens que se submeteram à prostatectomia radical irão apresentar algum grau de incontinência urinária que é causada pelo enfraquecimento do esfíncter e persiste por um longo período após a cirurgia. Alguns fatores podem aumentar o risco de incontinência: casos mais graves de câncer, experiência dos cirurgiões durante a prostatectomia, idade do paciente e a existência de outros problemas de saúde relacionados”, explica.

Tratamentos para incontinência urinária no Brasil

Segundo o urologista, no Brasil existem duas alternativas principais para o tratamento da incontinência urinária causada pelo enfraquecimento do esfíncter no homem: Implantação de um Esfíncter Artificial ou as cirurgias de Sling, que consistem na colocação de uma faixa sob a uretra de modo a comprimi-la.

Geralmente, os slings são usados para tratar incontinência urinária em casos leves e moderados, e o esfíncter artificial nos casos de incontinência moderada a grave. “Este tratamento se popularizou no Brasil nos últimos anos e une tecnologia de ponta e recursos seguros para devolver a qualidade de vida ao paciente. Só para se ter uma ideia, o esfíncter artificial é um recurso que apresenta de 80% a 90% de eficácia para homens com incontinência urinária decorrente da cirurgia prostática. Esse procedimento consiste no implante de um pequeno anel em volta da uretra, totalmente contido no corpo e imperceptível, que passa a ser o responsável pelo controle da urina”, finaliza.

Agora que você se informou sobre Dados sobre Incontinência Urinária no Brasil durante a Pandemia, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Sistema Urinário

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

Novembro Azul: 4 fatores de risco para o câncer de próstata

Saúde Urológica

Novembro Azul: 4 fatores de risco para o câncer de próstata

Doença ainda é cercada por tabus, mas acompanhamento periódico e diagnóstico precoce salvam vidas

O câncer de próstata é o tipo mais frequente em homens no Brasil, depois do câncer de pele. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 65.840 novos casos de câncer de próstata são diagnosticados por ano no país, valor correspondente a 62,95 casos novos a cada 100 mil homens. Ainda segundo o INCA, um em cada nove homens receberá o diagnóstico da doença ao longo da vida. 

Mais do que outros tipos, esse é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75%¹ dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. Apesar dos riscos serem aumentados com o avançar da idade, é essencial que homens a partir dos 40 anos conversem com o urologista e façam exames periódicos para que seja possível uma identificação precoce de qualquer alteração na saúde da próstata.

O urologista Carlos Sacomani alerta para outros fatores de risco para a doença, que devem ser tratados com cautela e acompanhados de perto pelo médico de confiança:

  1. Idade: No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos;
  2. Histórico familiar: É preciso estar atento para casos de membros da família que tiveram a doença antes dos 60 anos;
  3. Sobrepeso e obesidade: Estudos recentes mostram maior risco de câncer de próstata em homens com peso corporal elevado;
  4. Pele negra: De acordo com estudo realizado nos Estados Unidos, em 2020, e publicado no Jama Network, homens negros têm maior incidência de câncer de próstata. O número de afro-americanos que tiveram progressão da doença foi 11% maior do que o de homens brancos que também lidaram com esse problema, durante um período de sete anos. 

Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas e, quando apresenta, os mais comuns são dificuldade de urinar, sangue na urina, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. 

Sacomani explica, ainda, que uma vez que haja suspeita da doença por meio do exame de PSA e do toque retal, o paciente deve passar por outros exames que confirmem o diagnóstico, incluindo ressonância magnética e biópsia. "Caso seja confirmado o câncer, a cirurgia robótica é a principal opção de tratamento, sendo feita a retirada da próstata. A recuperação costuma ser rápida e a grande maioria dos pacientes vai viver normalmente, só deixam de ejacular".

O urologista destaca também que, assim como outras cirurgias, existem riscos - mas estes podem ser tratados e controlados. "Mesmo com cirurgia robótica, temos índices que não são desprezíveis, como a disfunção erétil de 20 a 60% dos casos, e a incontinência urinária² em 5 a 10% dos pacientes³, mas tudo depende do histórico e da saúde de cada um". No caso de incontinência, é possível fazer um implante de esfíncter artificial e, para os pacientes com disfunção erétil, há a possibilidade de tratamento medicamentoso ou até a implantação de uma prótese peniana.

Tabu e conscientização

O preconceito, o machismo e o tabu que circundam os cuidados com a saúde do homem são os principais inimigos do diagnóstico precoce e do tratamento do câncer de próstata. 

Para Sacomani, esse cenário tem mudado, incentivado principalmente por campanhas como o Novembro Azul. "Há cada vez mais conscientização sobre o autocuidado, os homens estão mais preocupados com a própria saúde e esses medos já não têm a mesma força de antigamente. Dessa forma, a maioria dos casos de câncer de próstata são curados."

Mais do que isso, embora não exista uma forma de prevenir o câncer, práticas saudáveis como ter uma boa alimentação, praticar exercícios físicos, não fumar, manter o peso corporal adequado e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a diminuir os riscos da doença.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2022 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde
URO – 1450805 – AA – Saber da Saúde

_________________________________

¹ ESTIMATIVAS 2020 – Incidência de câncer no Brasil. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro: INCA, 2019. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf. Acesso em: 21 out. 2022.

² Milsom & M. Gyhagen (2019) The prevalence of urinary incontinence, Climacteric, 22:3, 217-222, DOI: 10.1080/13697137.2018.1543263 https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/13697137.2018.1543263#:~:text=Population%2Dbased%20studies%20have%20reported,incontinence%20and%20bladder%20outlet%20obstruction.

³CÂNCER de próstata. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/prostata. Acesso em: 21 out. 2022.

Como é feito o diagnóstico do câncer de próstata?

O exame de toque retal e o PSA são os primeiros exames realizados para identificar alguma alteração na próstata. No de toque, feito no consultório, o médico introduz o dedo (com uma luva específica para isso) no reto do paciente a fim de alcançar a glândula e palpar suas regiões posterior e lateral. O objetivo é avaliar o tamanho, a textura e a forma da próstata.

Já o PSA é um exame laboratorial indicado para medir o antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês). Quando os resultados dessas avaliações (ou mesmo de apenas uma delas) estão alterados, é recomendado fazer uma biópsia. Apenas com a análise das células retiradas da próstata se terá certeza de que há ou não um câncer instalado ali.

Dependendo do resultado da biópsia, alguns especialistas ainda recomendam uma investigação mais abrangente para conferir se há células cancerígenas em outros órgãos: com a tomografia computadorizada é possível checar se linfonodos ou tecidos próximos da próstata estão contaminados; a ressonância magnética permite investigar se há nódulos suspeitos; e a cintilografia óssea verifica a presença de metástase óssea, já que a doença costuma se espalhar primeiro para os ossos.

Adotar uma abordagem individualizada é fundamental para tratar o câncer de próstata. Com base nos dados dos exames, o médico define os próximos passos, considerando o estágio da doença e fatores como a presença de tumores de baixo risco ou mais agressivos, se o paciente tem expectativa de vida maior do que 10 anos e se ele é negro – sim, o câncer de próstata tem uma incidência duas a três vezes maior nessa parcela da população masculina 4 . Acredita-se que isso ocorre por causa de fatores genéticos e os casos costumam ser mais graves.

Estudos recentes indicam que homens com tumores de baixo risco podem dispensar tratamentos mais robustos. Avaliações periódicas, com exame de toque retal, dosagem de PSA e ressonância magnética da região da pelve ou biópsia prostática em intervalos variados (determinados pelo urologista), podem ser suficientes para o cuidado da doença.

Sobrepeso, obesidade, tabagismo e histórico de câncer na família são fatores que podem aumentar o risco de câncer de próstata. Entretanto, estudos indicam que a idade é uma das grandes vilãs: no Brasil, os homens mais velhos, com mais de 55 anos, têm sido os mais acometidos pelo câncer de próstata; no mundo, 75% dos diagnósticos ocorrem a partir dos 65 anos3.

Dificuldade para urinar, diminuição do jato de urina, presença de sangue na urina, demora para começar e terminar de urinar, incontinência urinária e necessidade de ir ao banheiro mais vezes do que o comum durante o dia e mais frequentemente à noite podem ser sintomas de câncer de próstata. Apesar de serem sinais que acendem um alerta vermelho para a enfermidade, nem sempre são certeiros. Eles também podem indicar outras doenças, como a prostatite (inflamação da glândula causada por bactérias) e a hiperplasia benigna da próstata. Por isso, o acompanhamento com o urologista é indispensável. Ele é o especialista responsável por fazer um diagnóstico preciso, considerando o histórico clínico do paciente e exames específicos.

O exame de toque retal e o PSA são os primeiros exames realizados para identificar alguma alteração na próstata. No de toque, feito no consultório, o médico introduz o dedo (com uma luva específica para isso) no reto do paciente a fim de alcançar a glândula e palpar suas regiões posterior e lateral. O objetivo é avaliar o tamanho, a textura e a forma da próstata.

Já o PSA é um exame laboratorial indicado para medir o antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês). Quando os resultados dessas avaliações (ou mesmo de apenas uma delas) estão alterados, é recomendado fazer uma biópsia. Apenas com a análise das células retiradas da próstata se terá certeza de que há ou não um câncer instalado ali.

Dependendo do resultado da biópsia, alguns especialistas ainda recomendam uma investigação mais abrangente para conferir se há células cancerígenas em outros órgãos: com a tomografia computadorizada é possível checar se linfonodos ou tecidos próximos da próstata estão contaminados; a ressonância magnética permite investigar se há nódulos suspeitos; e a cintilografia óssea verifica a presença de metástase óssea, já que a doença costuma se espalhar primeiro para os ossos.

Adotar uma abordagem individualizada é fundamental para tratar o câncer de próstata. Com base nos dados dos exames, o médico define os próximos passos, considerando o estágio da doença e fatores como a presença de tumores de baixo risco ou mais agressivos, se o paciente tem expectativa de vida maior do que 10 anos e se ele é negro – sim, o câncer de próstata tem uma incidência duas a três vezes maior nessa parcela da população masculina 4 . Acredita-se que isso ocorre por causa de fatores genéticos e os casos costumam ser mais graves.

Estudos recentes indicam que homens com tumores de baixo risco podem dispensar tratamentos mais robustos. Avaliações periódicas, com exame de toque retal, dosagem de PSA e ressonância magnética da região da pelve ou biópsia prostática em intervalos variados (determinados pelo urologista), podem ser suficientes para o cuidado da doença.

Já os homens diagnosticados com tumores que podem progredir, classificados como moderados ou de alto risco, devem receber tratamento mais incisivo. É recomendada a prostatectomia radical, ou seja, a retirada da próstata e das vesículas seminais. Dependendo do caso, ainda podem ser necessárias sessões de radioterapia.

Ainda há a opção da hormonioterapia. O objetivo desse tratamento é reduzir o nível dos hormônios masculinos no corpo, já que eles estimulam o crescimento das células cancerígenas da próstata. Entretanto, a indicação desse tratamento é para situações específicas:

antes das sessões de radioterapia, para tentar reduzir o tamanho do tumor e tornar o tratamento mais eficiente. no tratamento inicial, combinado com a radioterapia, em pacientes com alto risco de recidiva após o tratamento.

quando o paciente não pode se submeter à cirurgia ou à radioterapia. quando há metástase e sabe-se que a cirurgia e a radioterapia não serão eficazes. quando o câncer não foi totalmente retirado ou reincidiu depois da operação ou da radioterapia.

O câncer de próstata é uma doença cercada de tabus, desde o momento do exame do toque retal até o pós-operatório. Vale lembrar que o exame é rápido, indolor e necessário. Já o pós-operatório pode ser mesmo desconfortável: incontinência urinária e disfunção erétil são comuns nessa fase, mas temporárias.

E dobrar a atenção com o tratamento é obrigatório: o câncer, não importa a região em que esteja localizado, é uma doença séria. Por isso, exige um acompanhamento especializado e tratamentos alternativos com chás, óleos e pílulas não são indicados para esse tipo de enfermidade. Siga estritamente as recomendações médicas.

Segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Urologia e a de Oncologia, nos dois primeiros anos após o tratamento (radioterapia ou cirurgia), o ideal é realizar o exame de PSA a cada três a quatro meses; a cada seis meses no terceiro ano; e uma vez por ano depois desse período. E a regra de ouro para a manutenção da saúde vale aqui também: praticar exercícios físicos regularmente, optar por uma alimentação saudável, controlar o estresse, evitar álcool em excesso e cuidar do bem-estar emocional são atitudes que contam pontos positivos em qualquer tratamento.

Já os homens diagnosticados com tumores que podem progredir, classificados como moderados ou de alto risco, devem receber tratamento mais incisivo. É recomendada a prostatectomia radical, ou seja, a retirada da próstata e das vesículas seminais. Dependendo do caso, ainda podem ser necessárias sessões de radioterapia.

Ainda há a opção da hormonioterapia. O objetivo desse tratamento é reduzir o nível dos hormônios masculinos no corpo, já que eles estimulam o crescimento das células cancerígenas da próstata. Entretanto, a indicação desse tratamento é para situações específicas:

antes das sessões de radioterapia, para tentar reduzir o tamanho do tumor e tornar o tratamento mais eficiente. no tratamento inicial, combinado com a radioterapia, em pacientes com alto risco de recidiva após o tratamento.

quando o paciente não pode se submeter à cirurgia ou à radioterapia. quando há metástase e sabe-se que a cirurgia e a radioterapia não serão eficazes. quando o câncer não foi totalmente retirado ou reincidiu depois da operação ou da radioterapia.

Quais são os principais tabus e mitos sobre o câncer de próstata?

O câncer de próstata é uma doença cercada de tabus, desde o momento do exame do toque retal até o pós-operatório. Vale lembrar que o exame é rápido, indolor e necessário. Já o pós-operatório pode ser mesmo desconfortável: incontinência urinária e disfunção erétil são comuns nessa fase, mas temporárias.

E dobrar a atenção com o tratamento é obrigatório: o câncer, não importa a região em que esteja localizado, é uma doença séria. Por isso, exige um acompanhamento especializado e tratamentos alternativos com chás, óleos e pílulas não são indicados para esse tipo de enfermidade. Siga estritamente as recomendações médicas.

Segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Urologia e a de Oncologia, nos dois primeiros anos após o tratamento (radioterapia ou cirurgia), o ideal é realizar o exame de PSA a cada três a quatro meses; a cada seis meses no terceiro ano; e uma vez por ano depois desse período. E a regra de ouro para a manutenção da saúde vale aqui também: praticar exercícios físicos regularmente, optar por uma alimentação saudável, controlar o estresse, evitar álcool em excesso e cuidar do bem-estar emocional são atitudes que contam pontos positivos em qualquer tratamento.

Artigos Relacionados

Covid-19 pode causar disfunção erétil?

Saúde Urológica

Covid-19 pode causar disfunção erétil?

Especialista explica possível relação da covid-19 com a disfunção erétil

Estudo da Universidade de Roma mostra correlação entre o problema em pacientes acometidos pelo coronavírus

Em dezembro de 2020, a médica americana Dena Grayson, especialista em doenças infecciosas, alertou sobre os riscos de homens sofrerem com disfunção erétil (falta de habilidade masculina para obter ou manter ereção suficiente para o intercurso sexual) após se curarem da covid-19, já que a doença pode causar problemas vasculares no paciente. Um estudo preliminar realizado em março pela Universidade de Roma aponta que a disfunção erétil pode ser, sim, uma das possíveis sequelas de curto a longo prazo da doença causada pelo coronavírus.  

Dos 100 homens analisados, 25 eram infectados com covid-19, e a disfunção erétil esteve presente em 28% deles. Nos 75 que não foram infectados pelo SARS-CoV-2, o problema foi detectado em apenas 9,33% dos pesquisados. O estudo aponta que a disfunção endotelial (problemas na camada que reveste os vasos sanguíneos) pode ser um dos fatores que favorecem a forma grave da covid-19, e também pode ser uma das razões para que comorbidades associadas à doença apareçam.

Além disso, a pesquisa também mostra que outros fatores podem auxiliar no comprometimento da disfunção erétil em pacientes com covid-19, como a fibrose pulmonar, que resulta em uma hipóxia (falta de oxigênio) no leio vascular peniana, a até mesmo a perda de olfato e paladar, que trazem possíveis efeitos negativos sobre a saúde sexual. O estudo mostra que “embora esses fatores possam ter uma influência menor quando considerados individualmente, a provável presença da maioria, senão de todos, ao mesmo tempo, pode facilmente permitir a progressão de uma forma subclínica para uma forma manifesta de disfunção erétil”.

De acordo com o Dr. Carlos Bautzer, urologista que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), o comprometimento vascular pode ser uma das causas dessa sequela, já que a disfunção erétil também pode ocorrer por problemas ligados à circulação. “Então fumantes, hipertensos, diabéticos e homens com problemas de aterosclerose têm maiores chances de serem acometidos pelo problema”, aponta o especialista. 

O urologista alerta que esse é um estudo preliminar e que outros aspectos devem ser observados. “Ainda que o tratamento estatístico tenha considerado aspectos como idade e IMC (índice de massa corpórea), a correlação da covid-19 e disfunção erétil vai além destes aspectos, ainda mais em um momento de pandemia que o paciente pode estar sob efeito de tratamentos que podem ocasionar, entre outras coisas, a disfunção erétil.”

Agora que você se informou sobre Covid-19 pode causar disfunção erétil, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Saúde Sexual

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

Conheça 3 curiosidades sobre a disfunção erétil

Saúde Urológica

Disfunção erétil: 3 curiosidades que você precisa saber

A disfunção erétil, popularmente conhecida como impotência sexual, ainda é um tabu, mas o tema não pode ser deixado de lado. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), queixas relacionadas à ereção atingem 50% dos homens depois dos 40 anos, cerca de 16 milhões de brasileiros.

Essa condição impossibilita o homem de conseguir obter e manter ereções, dificultando a capacidade de sustentar uma atividade sexual satisfatória. Dessa maneira, o paciente pode ter quadros de baixa autoestima, falta de autoconfiança, ansiedade e até depressão, afetando não só sua qualidade de vida, mas também a da pessoa com quem ele se relaciona.

O urologista Dr. Carlos Bautzer, que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é membro da SBU, listou 3 curiosidades sobre a disfunção erétil. Confira!

A covid-19 pode causar disfunção erétil

Um estudo preliminar realizado em março pela Universidade de Roma aponta que a disfunção erétil pode ser, sim, uma das possíveis sequelas de curto a longo prazo da doença causada pelo coronavírus. “O comprometimento vascular causado pela covid-19 pode ser uma das causas dessa sequela, já que a disfunção erétil também pode ocorrer por problemas ligados à circulação”, esclarece o Dr. Carlos Bautzer.

Os tratamentos disponíveis estão cada vez melhores e mais acessíveis

O último lançamento do mercado para tratar a disfunção erétil é uma prótese peniana maleável que chegou ao Brasil em 2021, com cirurgia coberta pelos planos de saúde. Ela é composta por duas hastes de silicone que são inseridas nos corpos cavernosos do pênis. Desta forma, ele se mantém ereto, possibilitando ao paciente o retorno da atividade sexual. Um dos diferenciais é a sensação tátil muito semelhante à de um pênis ereto, que garante mais conforto ao paciente, pois sugere maior naturalidade. Segundo o Dr. Carlos Bautzer, “Essa nova prótese também fornece maior tranquilidade ao paciente, já que ele pode dobrar o pênis quando precisar guardá-lo sem que sinta nenhum desconforto”.

Veja também: Perguntas frequentes sobre implante peniano

Problemas de saúde comuns podem causar a disfunção erétil

Já está comprovado que o diabetes, a hipertensão arterial e a obesidade podem resultar na disfunção erétil. “Ter um estilo de vida saudável, com alimentação saudável, atividade física e evitar álcool e drogas é uma maneira de prevenir essas doenças e a disfunção erétil. Além disso, existem tratamentos não farmacológicos, medicamentos e cirúrgicos”, comenta o urologista.

O fim da Disfunção Erétil começa com o primeiro passo

Informe-se, encontre um especialista e redescubra sua vida sexual. Acesse aqui e faça um quiz para entender melhor sua condição.

Agora que você se informou sobre Conheça 3 curiosidades sobre a disfunção erétil, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Saúde Urológica

Quer saber se disfunção erétil está afetando sua vida sexual? Faça nosso quiz, entenda melhor sua saúde sexual e descubra os tratamentos disponíveis.

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

Dados sobre Incontinência Urinária no Brasil durante a Pandemia

Saúde Urológica

Dados sobre Incontinência Urinária no Brasil durante a Pandemia

Incontinência Urinária atinge 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos; pandemia agravou busca por tratamentos no Brasil

No Brasil, cerca de 10 milhões de brasileiros apresentam algum grau de incontinência urinária e convivem todos os dias com a condição. Porém,  a procura por tratamentos cirúrgicos para a incontinência caíram 60% em 2020, em relação ao ano anterior, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde na semana passada. 

A constatação é de que a pandemia agravou ainda mais o tratamento de várias doenças, entre elas a incontinência, que costuma afetar 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Além do público mais jovem, a condição afeta uma em cada três pessoas acima dos 60 anos e é conhecida mundialmente como “câncer social”. 

Homens procuram médico primeiro

Durante todo o mês de março são realizadas ações para conscientizar e levar informações para a população sobre a condição, impulsionado principalmente pelo Dia Mundial da Incontinência Urinária, que ocorre anualmente no dia 14. O assunto ainda é tabu dentro do público masculino - cerca de 70% dos homens não costumam ir ao urologista, de acordo com pesquisa realizada em novembro de 2020 pelo Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica -  e apesar da condição atingir mais as mulheres, são eles que procuram ajuda primeiro. 

“Mesmo com milhares de brasileiros acometidos pela condição, muitos não procuram ajuda médica por não conhecerem direito a doença e seus tratamentos ou por acreditarem que o problema é natural. As mulheres incontinentes, por exemplo, costumam demorar mais para procurar ajuda. Isso porque muitas consideram os sintomas como algo da idade ou que está ligado à maternidade e ao pós-parto, já que conhecem amigas ou familiares que passam pela mesma situação”, explica o Urologista Dr. Carlos Sacomani, membro da Sociedade Brasileira de Urologia, American Urological Association, European Association of Urology e International Continence Society. 

Câncer e Incontinência

Ainda de acordo com o especialista, a maioria dos casos de incontinência urinária masculina é causada pelo enfraquecimento do esfíncter e está relacionada à cirurgia para retirada de tumor na próstata. Isso acontece porque a cirurgia de prostatectomia pode afetar o funcionamento desse músculo responsável pelo controle da urina e que envolve a uretra - causando perda involuntária de urina. Outras possíveis causas incluem doenças neurológicas, cirurgias pélvicas, bexiga hiperativa e alterações degenerativas associadas ao envelhecimento. 

“Cerca de 5% a 10% dos homens que se submeteram à prostatectomia radical irão apresentar algum grau de incontinência urinária que é causada pelo enfraquecimento do esfíncter e persiste por um longo período após a cirurgia. Alguns fatores podem aumentar o risco de incontinência: casos mais graves de câncer, experiência dos cirurgiões durante a prostatectomia, idade do paciente e a existência de outros problemas de saúde relacionados”, explica.

Tratamentos para incontinência urinária no Brasil

Segundo o urologista, no Brasil existem duas alternativas principais para o tratamento da incontinência urinária causada pelo enfraquecimento do esfíncter no homem: Implantação de um Esfíncter Artificial ou as cirurgias de Sling, que consistem na colocação de uma faixa sob a uretra de modo a comprimi-la.

Geralmente, os slings são usados para tratar incontinência urinária em casos leves e moderados, e o esfíncter artificial nos casos de incontinência moderada a grave. “Este tratamento se popularizou no Brasil nos últimos anos e une tecnologia de ponta e recursos seguros para devolver a qualidade de vida ao paciente. Só para se ter uma ideia, o esfíncter artificial é um recurso que apresenta de 80% a 90% de eficácia para homens com incontinência urinária decorrente da cirurgia prostática. Esse procedimento consiste no implante de um pequeno anel em volta da uretra, totalmente contido no corpo e imperceptível, que passa a ser o responsável pelo controle da urina”, finaliza.

Agora que você se informou sobre Dados sobre Incontinência Urinária no Brasil durante a Pandemia, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Sistema Urinário

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

Novembro Azul: 4 fatores de risco para o câncer de próstata

Saúde Urológica

Novembro Azul: 4 fatores de risco para o câncer de próstata

Doença ainda é cercada por tabus, mas acompanhamento periódico e diagnóstico precoce salvam vidas

O câncer de próstata é o tipo mais frequente em homens no Brasil, depois do câncer de pele. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 65.840 novos casos de câncer de próstata são diagnosticados por ano no país, valor correspondente a 62,95 casos novos a cada 100 mil homens. Ainda segundo o INCA, um em cada nove homens receberá o diagnóstico da doença ao longo da vida. 

Mais do que outros tipos, esse é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75%¹ dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. Apesar dos riscos serem aumentados com o avançar da idade, é essencial que homens a partir dos 40 anos conversem com o urologista e façam exames periódicos para que seja possível uma identificação precoce de qualquer alteração na saúde da próstata.

O urologista Carlos Sacomani alerta para outros fatores de risco para a doença, que devem ser tratados com cautela e acompanhados de perto pelo médico de confiança:

  1. Idade: No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos;
  2. Histórico familiar: É preciso estar atento para casos de membros da família que tiveram a doença antes dos 60 anos;
  3. Sobrepeso e obesidade: Estudos recentes mostram maior risco de câncer de próstata em homens com peso corporal elevado;
  4. Pele negra: De acordo com estudo realizado nos Estados Unidos, em 2020, e publicado no Jama Network, homens negros têm maior incidência de câncer de próstata. O número de afro-americanos que tiveram progressão da doença foi 11% maior do que o de homens brancos que também lidaram com esse problema, durante um período de sete anos. 

Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas e, quando apresenta, os mais comuns são dificuldade de urinar, sangue na urina, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. 

Sacomani explica, ainda, que uma vez que haja suspeita da doença por meio do exame de PSA e do toque retal, o paciente deve passar por outros exames que confirmem o diagnóstico, incluindo ressonância magnética e biópsia. "Caso seja confirmado o câncer, a cirurgia robótica é a principal opção de tratamento, sendo feita a retirada da próstata. A recuperação costuma ser rápida e a grande maioria dos pacientes vai viver normalmente, só deixam de ejacular".

O urologista destaca também que, assim como outras cirurgias, existem riscos - mas estes podem ser tratados e controlados. "Mesmo com cirurgia robótica, temos índices que não são desprezíveis, como a disfunção erétil de 20 a 60% dos casos, e a incontinência urinária² em 5 a 10% dos pacientes³, mas tudo depende do histórico e da saúde de cada um". No caso de incontinência, é possível fazer um implante de esfíncter artificial e, para os pacientes com disfunção erétil, há a possibilidade de tratamento medicamentoso ou até a implantação de uma prótese peniana.

Tabu e conscientização

O preconceito, o machismo e o tabu que circundam os cuidados com a saúde do homem são os principais inimigos do diagnóstico precoce e do tratamento do câncer de próstata. 

Para Sacomani, esse cenário tem mudado, incentivado principalmente por campanhas como o Novembro Azul. "Há cada vez mais conscientização sobre o autocuidado, os homens estão mais preocupados com a própria saúde e esses medos já não têm a mesma força de antigamente. Dessa forma, a maioria dos casos de câncer de próstata são curados."

Mais do que isso, embora não exista uma forma de prevenir o câncer, práticas saudáveis como ter uma boa alimentação, praticar exercícios físicos, não fumar, manter o peso corporal adequado e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a diminuir os riscos da doença.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2022 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde
URO – 1450805 – AA – Saber da Saúde

_________________________________

¹ ESTIMATIVAS 2020 – Incidência de câncer no Brasil. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro: INCA, 2019. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf. Acesso em: 21 out. 2022.

² Milsom & M. Gyhagen (2019) The prevalence of urinary incontinence, Climacteric, 22:3, 217-222, DOI: 10.1080/13697137.2018.1543263 https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/13697137.2018.1543263#:~:text=Population%2Dbased%20studies%20have%20reported,incontinence%20and%20bladder%20outlet%20obstruction.

³CÂNCER de próstata. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/prostata. Acesso em: 21 out. 2022.

Cadastre-se e receba mais informações

*Campos obrigatórios