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Tromboembolismo

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Nem sempre é fácil reconhecer as características do tromboembolismo. Para ajudá-lo a reconhecer os sintomas e conviver melhor com essa condição clínica, reunimos aqui as principais perguntas e recomendações, para que você continue a ter uma vida saudável, mesmo quando ele aparece.

O que é tromboembolismo?

O tromboembolismo venoso (TEV) engloba duas doenças: a trombose venosa profunda (TVP) e a embolia pulmonar (EP). A trombose venosa profunda, também chamada de flebite ou tromboflebite profunda, é caracterizada pela presença de coágulos (trombos) no interior das veias, os vasos responsáveis por levar o sangue de volta ao coração. Ela ocorre frequentemente nos membros inferiores (90% dos casos) e costuma provocar inchaço, vermelhidão e dor.

A trombose venosa profunda pode ser bastante grave, já que os coágulos podem se romper e seus fragmentos migrarem até os pulmões, entupindo as artérias da região e causando a embolia.

Quais são os fatores de risco para tromboembolismo venoso?

Vale lembrar que a coagulação sanguínea é um mecanismo natural do nosso organismo. O processo de coagulação é o responsável, entre outras funções, por evitar hemorragias quando nos cortamos ou temos um ferimento que sangra, por exemplo. Entretanto, quando ocorre a formação de coágulos onde eles não são necessários, é preciso investigar por que que isso está ocorrendo e combatê-los.

No Brasil, cerca de 180 mil casos de trombose surgem por ano. Embora muitos desses diagnósticos não tenham explicação, são vários fatores de risco que podem levar ao tromboembolismo venoso. Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), eles variam da predisposição genética ao uso de anticoncepcionais, e englobam ainda reposição hormonal, tabagismo, obesidade, presença de varizes, insuficiência cardíaca, tumores malignos, infecções, idade superior a 40 anos, comprometimento da mobilidade, cirurgias longas e viagens que demoram mais de seis horas.

Quais são os sintomas e como é o diagnóstico do tromboembolismo?

O diagnóstico do tromboembolismo não é fácil, pois, dependendo do tamanho do coágulo e do local no qual está localizado, ele pode ser assintomático.

No caso da trombose venosa profunda, dor, inchaço, vermelhidão, formigamento e sensibilidade constantes em um dos nos membros inferiores são sinais de que a circulação sanguínea na região pode estar prejudicada. Quando isso acontece, é fundamental procurar um especialista para conferir se esses sintomas são provocados por coágulos existentes na região.

Para diagnosticar a TEV, os médicos, além de considerar o histórico de saúde do paciente e seus hábitos e estilo de vida, também avaliam o resultado de uma ultrassonografia com doppler colorida, um exame de imagem que permite avaliar como estão as estruturas das artérias e veias e o fluxo sanguíneo.

Já a dor torácica - que começa ou aumenta de intensidade repentinamente, a respiração e os batimentos cardíacos acelerados, a palidez e a falta de ar, além de tosse seca ou com sangue, dor aguda no peito e febre, podem ser indícios de embolia pulmonar. Quando esses sinais surgem, é necessário procurar assistência médica com urgência. O diagnóstico, além do relato do paciente e identificação de sintomas pelo médico, pode incluir a realização de exames de imagem, como a angiotomografia computadorizada e a arteriografia de artérias pulmonares. Se o especialista achar necessário, ainda pode indicar um ecocardiograma para avaliar se os trombos estão comprometendo o bom funcionamento do coração.

Confirmado o diagnóstico de embolia pulmonar, muitas vezes é necessária a administração de oxigênio e medicamentos de ação rápida, que evitam a formação de novos coágulos.

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Talvez você esteja familiarizado com a consequência, mas não saiba o nome da causa. Porém o tromboembolismo venoso é a situação em que o sangue coagula no interior das principais veias do corpo, formando a chamada "trombose venosa", que ocorre principalmente nas veias profundas dos membros inferiores. No Brasil, são mais de 180 mil diagnósticos da doença por ano1.

Nessa condição clínica, o coágulo pode se desprender de seu local de origem, iniciar um deslocamento e seguir diretamente para os pulmões, ocasionando uma embolia pulmonar. Segundo o professor Dr. Valter Castelli Júnior, do departamento de Cirurgia do curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCVMSCSP), a embolia pulmonar pode acontecer em até 15% dos casos de trombose venosa profunda. No caso da embolia pulmonar, o coágulo bloqueia a passagem de sangue pela artéria do pulmão, colocando a vida do paciente em risco devido à dificuldade respiratória, que pode culminar em insuficiência respiratória aguda e levar à morte.

"É certo que não fomos postos neste mundo para sermos sedentários. O sentido do sangue nas coxas é ascendente, de baixo para cima. Somos bípedes e ficamos grande parte do tempo sentados ou em pé e, por ação da gravidade, isso dificulta o retorno do sangue venoso aos pulmões", explica.

Fatores de risco do tromboembolismo

Conheça alguns fatores de risco para incidência da trombose venosa profunda:

Situações em que é preciso passar muito tempo sentado, deitado ou em pé

Seja no ambiente de trabalho, quando muitas pessoas ficam sentadas por longos períodos na mesma posição, ou mesmo no caso de pacientes acamados, restritos em leitos ou cadeiras. Castelli Júnior também alerta para viagens e voos de longa duração.

Aumento da coagulação sanguínea

Como em casos de pós-operatório, principalmente em cirurgias ortopédicas, no abdômen ou neurológicas de grande porte.

Envelhecimento

"Quanto mais idoso o indivíduo, maior a incidência, embora também possa acontecer com adolescentes e adultos". Isso também porque pessoas idosas tendem a andar e se movimentar menos.

Uso de hormônios orais ou injetáveis por períodos prolongados

Mulheres adultas que fazem uso de anticoncepcionais estão mais sujeitas à ocorrência de trombose, já que hormônios como o estrógeno podem aumentar a coagulação do sangue. A mesma lógica vale para o uso de anabolizantes, que possuem hormônios semelhantes aos dos anticoncepcionais. "O fígado começa a trabalhar produzindo muita massa muscular, muitas proteínas e isso também age na coagulação do sangue".

Câncer

A segunda maior causa de mortes no mundo é, também, um fator de risco para a trombose venosa profunda, já que as células cancerígenas aumentam muito a coagulação sanguínea.

Veja mais sobre Cânceres e Tumores

Outros quadros clínicos

Além do câncer, outras condições podem aumentar consideravelmente os riscos de trombose, como doença renal crônica, hipertensão pulmonar, pacientes que tiveram AVC e distúrbios pulmonares, como enfisema, bronquite crônica, asma e doenças pulmonares obstrutivas crônicas.

Quadro clínico e tratamento

Os primeiros sintomas da trombose costumam estar associados a uma dor localizada na panturrilha, de baixa intensidade, mas que dificulta o caminhar e promove o inchaço da perna. No geral, somente um dos membros é afetado por esses sintomas.

"A maior parte dos pacientes só pensa em procurar o médico dias depois dos primeiros quadros de dor, ou depois que o inchaço aumentou. Dependendo do caso, o médico pode fazer o diagnóstico clinicamente e o tratamento medicamentoso é iniciado imediatamente".

No geral, o tratamento com remédios é iniciado no hospital e depois o paciente é liberado para casa, onde segue com o uso de medicamentos anticoagulantes por tempo variável e meias de compressão, que evitam o inchaço e melhoram o fluxo de sangue no sentido ascendente. "Os pacientes costumam retomar suas atividades habituais sem sequelas. No entanto, alguns podem evoluir com inchaço residual na perna se o tratamento não for bem conduzido".

Prevenção ainda é o melhor remédio

A melhor forma de prevenir a ocorrência da trombose venosa profunda é evitar seus fatores de risco. Por isso, é recomendado realizar atividades físicas com frequência, se movimentar sempre que possível para evitar longos períodos na mesma posição, ter cuidado com o uso de anticoncepcionais e, também, parar de fumar, já que o tabagismo pode intensificar outros quadros de predisposição da doença.

"A atividade física aeróbica é fundamental para a nossa saúde. Ela propicia uma boa amplitude respiratória, aspirando sangue das pernas e promovendo a contração muscular, que é responsável por massagear o sangue do sistema venoso, imprimindo maior velocidade de retorno", destaca o especialista.

Agora que você se informou sobre tromboembolismo, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Sistema Circulatório.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

PI – 1509604 – AA – Saber da Saúde

Dores nas pernas? Saiba quais são os 4 sinais de alerta para a trombose

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Trombose: descubra 4 sinais de alerta

Hábitos como o tabagismo e o uso de anticoncepcionais podem ser fatores de risco para a doença

É bem possível e até provável que você conheça o caso de alguém que teve trombose. Doença que ficou ainda mais conhecida devido às possíveis complicações da covid-19, a trombose atinge 180 mil pessoas no Brasil por ano, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Vascular (SBACV).

O distúrbio acomete o corpo humano por meio da formação de um ou mais coágulos que impedem o fluxo sanguíneo em veias e artérias (trombos), causando sintomas como dor, calor, vermelhidão e rigidez da musculatura na região afetada.

O cirurgião vascular Leonardo Lucas explica que existem diferentes tipos de trombose, de acordo com a área do corpo onde é localizada. A trombose venosa profunda é o tipo mais frequente, afetando uma ou mais veias profundas, principalmente em membros inferiores. "Quando o trombo se desloca do local onde se originou até o pulmão, ocorre o que chamamos de embolia pulmonar."

O tratamento médico é realizado com anticoagulantes, que evitam a formação e a progressão do trombo, impedindo a obstrução das veias e o agravamento da doença. A duração depende da gravidade da doença e da causa da trombose. "O diagnóstico precoce reduz as consequências da trombose venosa. Por isso, em qualquer sinal de trombose na perna, o paciente deve buscar a assistência médica." A cirurgia com técnica minimamente invasiva é indicada em casos específicos, como o da Síndrome de May-Thurner, em que a trombose venosa profunda ocorre por compressão da veia ilíaca esquerda pela artéria ilíaca direita, na região pélvica.

"Fazemos um acesso venoso ecoguiado, realizamos o implante de cateter e a infusão de agentes fibrinolíticos (medicamentos para tratar trombose) que dissolvem o trombo. Também podemos realizar a trombectomia por cateter, em que retiramos os trombos. Quando a causa da trombose é uma síndrome compressiva, o implante de stent se faz necessário", explica o cirurgião.

Fique atento aos sinais do seu corpo

Como a trombose pode ser uma doença silenciosa e assintomática, é preciso ter atenção aos pontos de alerta:

Maior incidência em mulheres

A condição acomete mais as mulheres, mas os homens também podem apresentá-la e precisam estar atentos aos sintomas.

Fatores de risco

Alguns fatores podem aumentar as probabilidades de trombose, como o histórico familiar, tabagismo, obesidade, uso de anticoncepcional, reposição hormonal, neoplasia (câncer), trombofilias (facilidade em formar coágulos no sangue), alterações hormonais causadas pela gestação e/ou parto, trauma, pós-operatórios, viagens prolongadas, idade (maiores de 60 anos) e varizes nos membros inferiores.

Sinais

A trombose pode surgir de forma assintomática. No entanto, nos pacientes sintomáticos, é comum sentir dor, edema, ardência, vermelhidão, cianose (coloração azul ou arroxeada) e endurecimento da perna. Em caso de embolia pulmonar, o paciente pode apresentar falta de ar, dor torácica e tosse com sangue, entre outros sintomas.

Dores nas pernas

Dores nas pernas persistentes podem ser um alerta vermelho para a trombose. Em caso de câimbras, dores que pioram ao contrair a musculatura, descoloração da pele ou coloração azulada ou esbranquiçada, procure ajuda médica.

Quer saber mais informações para sua saúde? Acesse a página de Trombose e tenha uma visão geral desta condição, incluindo diagnósticos e tratamentos disponíveis.

Qual é o tratamento para o Pé Diabético?

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Pé diabético: conheça os tratamentos disponíveis

Uma pequena úlcera aparente pode ser a ponta do iceberg de uma infecção maior, que já se formou. Por isso, busque o serviço de saúde ao notar algo diferente

Todas as modificações no pé da pessoa com diabetes, ou no formato, que pode ainda se agravar com o desenvolvimento de infecção local, recebem o nome de pé diabético1.

O quadro, que pode evoluir para diferentes graus de infecção, deve ser acompanhado de perto pela equipe médica, para evitar que evolua para uma complicação grave, que resulte na amputação do membro.

“Todo o paciente com pé diabético precisa estar atento à evolução de seu quadro e procurar o serviço de saúde sempre que notar sinais como dedos dos pés pretos (gangrena), úlcera com secreção amarela ou verde e/ou micoses entre os dedos dos pés”, enfatiza Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Veja também:

Pé diabético dá para prevenir
Por que o pé diabético fica dormente
Por que o pé diabético não cicatriza
Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético

Entenda o tratamento para o Pé Diabético

No serviço de saúde, a equipe deve seguir o atendimento baseado em um modelo de atenção integral, que inclui educação, qualificação do risco, investigação adequada, tratamento apropriado das feridas, cirurgia especializada, aparelhamento correto e reabilitação global. O objetivo maior é sempre a prevenção de infecções e a restauração funcional do pé2.

“Também pode acontecer de a equipe prescrever antibióticos como uma primeira terapia. Mas, há casos mais graves, que podem necessitar até mesmo de intervenção cirúrgica”, conta a médica.

Entre as opções cirúrgicas, destaque para os seguintes procedimentos3:

  • Revascularização do membro: Quando acontece uma obstrução arterial, esse procedimento costuma ser feito. Ele pode ocorrer por meio de derivações arteriais (pontes) ou por cirurgia endovascular, através de angioplastia (dilatação da artéria com balão), associada ou não à colocação de um stent.
  • Remoção de tecido em decomposição
  • Estabilização cirúrgica das alterações ósseas, quando não estão infectadas.
  • Amputação: Essa cirurgia muitas vezes é necessária para o tratamento de osteomielite (infecção óssea), podendo ser de um único dedo, partes do pé ou até mesmo amputação da perna abaixo do joelho.

Lembre-se sempre de pedir para que o médico examine seus pés durante as consultas e, caso a doença já tenha se instalado, discuta com ele o melhor procedimento para o seu caso.

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU- BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

PI - 1817003 – AA – Saber da Saúde

Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético?

Sistema Circulatório

Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético?

Cuidar dos pés é assunto sério para a pessoa com diabetes. Por isso, mesmo em caso de baixo risco para úlceras e feridas, é preciso reavaliar o membro a cada ano

As feridas e úlceras que aparecem no pé diabético tornam a identificação da doença facilitada, no entanto, quanto antes desses sintomas aparecerem o diagnóstico for feito, melhor será a qualidade de vida do paciente e a chance de evitar a amputação do membro. Por isso, sempre que uma pessoa com diabetes notar dormência, dor, cãibras ou formigamento contínuo nos pés, deve procurar por atendimento médico.

Segundo orientação do Ministério da Saúde para a Atenção Primária em Saúde, todos os indivíduos diabéticos devem receber avaliações dos pés, começando no diagnóstico do diabetes tipo 2 e cinco anos após o diagnóstico no diabetes tipo 11,2

“O profissional de Saúde, que pode ser até mesmo a enfermeira, vai fazer um diagnóstico clínico desta condição, com alguns testes dentro do consultório”, resume Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). “ A primeira coisa que ele deve notar é uma deformidade, seja o dedo em garra, pé dobrado ou até mesmo a pele ressecada.”

Depois, o teste de temperatura - tanto quente como fria - é importante para a avaliação da sensibilidade do membro. “Além dele, o teste de monofilamento ajuda o profissional de Saúde a avaliar o estímulo nos pés e até testar a dor”, explica a médica. Há ainda outros testes possíveis, como o de diapasão 128 Hz (sensibilidade vibratória), pino ou palito (sensibilidade dolorosa), martelo (reflexo aquileu) ou bioestesiômetro (limiar de sensibilidade vibratória)3 , mas que nem sempre estão disponíveis nos centros de saúde.

Por isso, um teste fácil, acessível e eficiente é o de palpação. “Nele, o profissional precisa palpar o pulso em cima e nas laterais do pé para verificar a circulação sanguínea. Se ela estiver ausente, exames de imagem são solicitados”, diz Roseanne. Com todas essas informações, o profissional pode fazer uma classificação de risco de lesão do pé diabético, que vai de baixo a alto.

Saiba mais:

Pé diabético dá para prevenir
Pé diabético você sabe o que é isso
Por que o pé diabético fica dormente
Por que o pé diabético não cicatriza

Como diagnosticar o Pé Diabético?

Confira agora o que é preciso para realizar uma boa avaliação dos pés dos pacientes com diabetes4:

  • Histórico: Perguntar se há história de amputação ou de ulceração prévia nos pés;
  • Neuropatia periférica: pesquisar sintomas neuropáticos positivos (por exemplo, sensações de ardor, pontadas, choques ou agulhadas) ou negativos (como dormência ou sensação de pés anestesiados); avaliar sensibilidade nos pés;
  • Deformidades nos pés: pesquisar se a pessoa tem articulação de Charcot [uma deformidade óssea característica], dedos em garra ou em martelo, proeminências de metatarsos [os ossos que ficam próximos do peito do pé] e acentuação do arco, resultando em maior pressão na planta do pé.
  • Doença vascular periférica: pesquisar comprometimento da capacidade de andar [claudicação], dor em repouso, pulsos diminuídos ou ausentes.
  • Outros sintomas: avaliar se o paciente tem acuidade visual reduzida; descontrole glicêmico; nefropatia diabética (especialmente indivíduos em diálise) e se é fumante.

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

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ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Como é o tratamento do tromboembolismo?

O tratamento do tromboembolismo é medicamentoso: os especialistas indicam o uso de remédios anticoagulantes que inibem a formação de novos coágulos. Em alguns casos, os portadores de trombose venosa profunda ainda precisam de fibrinolíticos, medicamentos que dissolvem os coágulos. Entretanto, a administração dessas substâncias deve ser monitorada de perto pelo médico já que aumentam o risco de hemorragias e podem provocar efeitos colaterais.

Porém, os especialistas alertam: manter um estilo de vida saudável é fundamental para combater as doenças vasculares, mesmo para quem já tem esse diagnóstico. Praticar exercícios com regularidade, manter uma dieta equilibrada (mais frutas e legumes, menos alimentos ultraprocessados), não fumar e moderar o consumo de bebidas alcoólicas são atitudes importantes para cuidar da boa circulação do sangue.

Como é o tratamento cirúrgico do tromboembolismo?

Em casos específicos, seu médico pode recomendar um procedimento cirúrgico para tratar o tromboembolismo. Quando a trombose venosa é recorrente e o embolismo pulmonar é difícil de detectar, a recomendação é colocar um filtro na veia cava inferior, reduzindo as chances de que o coágulo viaje para os pulmões. O filtro é inserido pela veia do fêmur ou da jugular, com anestesia local. Outro procedimento é a trombectomia, em que o cateter é guiado por meio de um pequeno corte na pele até o local do trombo (coágulo) para que esse bloqueio seja removido e o sangue volte a fluir normalmente. Converse com o seu médico sobre as melhores opções terapêuticas.

Vale lembrar que a coagulação sanguínea é um mecanismo natural do nosso organismo. O processo de coagulação é o responsável, entre outras funções, por evitar hemorragias quando nos cortamos ou temos um ferimento que sangra, por exemplo. Entretanto, quando ocorre a formação de coágulos onde eles não são necessários, é preciso investigar por que que isso está ocorrendo e combatê-los.

No Brasil, cerca de 180 mil casos de trombose surgem por ano. Embora muitos desses diagnósticos não tenham explicação, são vários fatores de risco que podem levar ao tromboembolismo venoso. Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), eles variam da predisposição genética ao uso de anticoncepcionais, e englobam ainda reposição hormonal, tabagismo, obesidade, presença de varizes, insuficiência cardíaca, tumores malignos, infecções, idade superior a 40 anos, comprometimento da mobilidade, cirurgias longas e viagens que demoram mais de seis horas.

O diagnóstico do tromboembolismo não é fácil, pois, dependendo do tamanho do coágulo e do local no qual está localizado, ele pode ser assintomático.

No caso da trombose venosa profunda, dor, inchaço, vermelhidão, formigamento e sensibilidade constantes em um dos nos membros inferiores são sinais de que a circulação sanguínea na região pode estar prejudicada. Quando isso acontece, é fundamental procurar um especialista para conferir se esses sintomas são provocados por coágulos existentes na região.

Para diagnosticar a TEV, os médicos, além de considerar o histórico de saúde do paciente e seus hábitos e estilo de vida, também avaliam o resultado de uma ultrassonografia com doppler colorida, um exame de imagem que permite avaliar como estão as estruturas das artérias e veias e o fluxo sanguíneo.

Já a dor torácica - que começa ou aumenta de intensidade repentinamente, a respiração e os batimentos cardíacos acelerados, a palidez e a falta de ar, além de tosse seca ou com sangue, dor aguda no peito e febre, podem ser indícios de embolia pulmonar. Quando esses sinais surgem, é necessário procurar assistência médica com urgência. O diagnóstico, além do relato do paciente e identificação de sintomas pelo médico, pode incluir a realização de exames de imagem, como a angiotomografia computadorizada e a arteriografia de artérias pulmonares. Se o especialista achar necessário, ainda pode indicar um ecocardiograma para avaliar se os trombos estão comprometendo o bom funcionamento do coração.

Confirmado o diagnóstico de embolia pulmonar, muitas vezes é necessária a administração de oxigênio e medicamentos de ação rápida, que evitam a formação de novos coágulos.

O tratamento do tromboembolismo é medicamentoso: os especialistas indicam o uso de remédios anticoagulantes que inibem a formação de novos coágulos. Em alguns casos, os portadores de trombose venosa profunda ainda precisam de fibrinolíticos, medicamentos que dissolvem os coágulos. Entretanto, a administração dessas substâncias deve ser monitorada de perto pelo médico já que aumentam o risco de hemorragias e podem provocar efeitos colaterais.

Porém, os especialistas alertam: manter um estilo de vida saudável é fundamental para combater as doenças vasculares, mesmo para quem já tem esse diagnóstico. Praticar exercícios com regularidade, manter uma dieta equilibrada (mais frutas e legumes, menos alimentos ultraprocessados), não fumar e moderar o consumo de bebidas alcoólicas são atitudes importantes para cuidar da boa circulação do sangue.

Em casos específicos, seu médico pode recomendar um procedimento cirúrgico para tratar o tromboembolismo. Quando a trombose venosa é recorrente e o embolismo pulmonar é difícil de detectar, a recomendação é colocar um filtro na veia cava inferior, reduzindo as chances de que o coágulo viaje para os pulmões. O filtro é inserido pela veia do fêmur ou da jugular, com anestesia local. Outro procedimento é a trombectomia, em que o cateter é guiado por meio de um pequeno corte na pele até o local do trombo (coágulo) para que esse bloqueio seja removido e o sangue volte a fluir normalmente. Converse com o seu médico sobre as melhores opções terapêuticas.

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Nessa condição clínica, o coágulo pode se desprender de seu local de origem, iniciar um deslocamento e seguir diretamente para os pulmões, ocasionando uma embolia pulmonar. Segundo o professor Dr. Valter Castelli Júnior, do departamento de Cirurgia do curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCVMSCSP), a embolia pulmonar pode acontecer em até 15% dos casos de trombose venosa profunda. No caso da embolia pulmonar, o coágulo bloqueia a passagem de sangue pela artéria do pulmão, colocando a vida do paciente em risco devido à dificuldade respiratória, que pode culminar em insuficiência respiratória aguda e levar à morte.

"É certo que não fomos postos neste mundo para sermos sedentários. O sentido do sangue nas coxas é ascendente, de baixo para cima. Somos bípedes e ficamos grande parte do tempo sentados ou em pé e, por ação da gravidade, isso dificulta o retorno do sangue venoso aos pulmões", explica.

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"A maior parte dos pacientes só pensa em procurar o médico dias depois dos primeiros quadros de dor, ou depois que o inchaço aumentou. Dependendo do caso, o médico pode fazer o diagnóstico clinicamente e o tratamento medicamentoso é iniciado imediatamente".

No geral, o tratamento com remédios é iniciado no hospital e depois o paciente é liberado para casa, onde segue com o uso de medicamentos anticoagulantes por tempo variável e meias de compressão, que evitam o inchaço e melhoram o fluxo de sangue no sentido ascendente. "Os pacientes costumam retomar suas atividades habituais sem sequelas. No entanto, alguns podem evoluir com inchaço residual na perna se o tratamento não for bem conduzido".

Prevenção ainda é o melhor remédio

A melhor forma de prevenir a ocorrência da trombose venosa profunda é evitar seus fatores de risco. Por isso, é recomendado realizar atividades físicas com frequência, se movimentar sempre que possível para evitar longos períodos na mesma posição, ter cuidado com o uso de anticoncepcionais e, também, parar de fumar, já que o tabagismo pode intensificar outros quadros de predisposição da doença.

"A atividade física aeróbica é fundamental para a nossa saúde. Ela propicia uma boa amplitude respiratória, aspirando sangue das pernas e promovendo a contração muscular, que é responsável por massagear o sangue do sistema venoso, imprimindo maior velocidade de retorno", destaca o especialista.

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ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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Hábitos como o tabagismo e o uso de anticoncepcionais podem ser fatores de risco para a doença

É bem possível e até provável que você conheça o caso de alguém que teve trombose. Doença que ficou ainda mais conhecida devido às possíveis complicações da covid-19, a trombose atinge 180 mil pessoas no Brasil por ano, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Vascular (SBACV).

O distúrbio acomete o corpo humano por meio da formação de um ou mais coágulos que impedem o fluxo sanguíneo em veias e artérias (trombos), causando sintomas como dor, calor, vermelhidão e rigidez da musculatura na região afetada.

O cirurgião vascular Leonardo Lucas explica que existem diferentes tipos de trombose, de acordo com a área do corpo onde é localizada. A trombose venosa profunda é o tipo mais frequente, afetando uma ou mais veias profundas, principalmente em membros inferiores. "Quando o trombo se desloca do local onde se originou até o pulmão, ocorre o que chamamos de embolia pulmonar."

O tratamento médico é realizado com anticoagulantes, que evitam a formação e a progressão do trombo, impedindo a obstrução das veias e o agravamento da doença. A duração depende da gravidade da doença e da causa da trombose. "O diagnóstico precoce reduz as consequências da trombose venosa. Por isso, em qualquer sinal de trombose na perna, o paciente deve buscar a assistência médica." A cirurgia com técnica minimamente invasiva é indicada em casos específicos, como o da Síndrome de May-Thurner, em que a trombose venosa profunda ocorre por compressão da veia ilíaca esquerda pela artéria ilíaca direita, na região pélvica.

"Fazemos um acesso venoso ecoguiado, realizamos o implante de cateter e a infusão de agentes fibrinolíticos (medicamentos para tratar trombose) que dissolvem o trombo. Também podemos realizar a trombectomia por cateter, em que retiramos os trombos. Quando a causa da trombose é uma síndrome compressiva, o implante de stent se faz necessário", explica o cirurgião.

Fique atento aos sinais do seu corpo

Como a trombose pode ser uma doença silenciosa e assintomática, é preciso ter atenção aos pontos de alerta:

Maior incidência em mulheres

A condição acomete mais as mulheres, mas os homens também podem apresentá-la e precisam estar atentos aos sintomas.

Fatores de risco

Alguns fatores podem aumentar as probabilidades de trombose, como o histórico familiar, tabagismo, obesidade, uso de anticoncepcional, reposição hormonal, neoplasia (câncer), trombofilias (facilidade em formar coágulos no sangue), alterações hormonais causadas pela gestação e/ou parto, trauma, pós-operatórios, viagens prolongadas, idade (maiores de 60 anos) e varizes nos membros inferiores.

Sinais

A trombose pode surgir de forma assintomática. No entanto, nos pacientes sintomáticos, é comum sentir dor, edema, ardência, vermelhidão, cianose (coloração azul ou arroxeada) e endurecimento da perna. Em caso de embolia pulmonar, o paciente pode apresentar falta de ar, dor torácica e tosse com sangue, entre outros sintomas.

Dores nas pernas

Dores nas pernas persistentes podem ser um alerta vermelho para a trombose. Em caso de câimbras, dores que pioram ao contrair a musculatura, descoloração da pele ou coloração azulada ou esbranquiçada, procure ajuda médica.

Quer saber mais informações para sua saúde? Acesse a página de Trombose e tenha uma visão geral desta condição, incluindo diagnósticos e tratamentos disponíveis.

Qual é o tratamento para o Pé Diabético?

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Pé diabético: conheça os tratamentos disponíveis

Uma pequena úlcera aparente pode ser a ponta do iceberg de uma infecção maior, que já se formou. Por isso, busque o serviço de saúde ao notar algo diferente

Todas as modificações no pé da pessoa com diabetes, ou no formato, que pode ainda se agravar com o desenvolvimento de infecção local, recebem o nome de pé diabético1.

O quadro, que pode evoluir para diferentes graus de infecção, deve ser acompanhado de perto pela equipe médica, para evitar que evolua para uma complicação grave, que resulte na amputação do membro.

“Todo o paciente com pé diabético precisa estar atento à evolução de seu quadro e procurar o serviço de saúde sempre que notar sinais como dedos dos pés pretos (gangrena), úlcera com secreção amarela ou verde e/ou micoses entre os dedos dos pés”, enfatiza Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Veja também:

Pé diabético dá para prevenir
Por que o pé diabético fica dormente
Por que o pé diabético não cicatriza
Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético

Entenda o tratamento para o Pé Diabético

No serviço de saúde, a equipe deve seguir o atendimento baseado em um modelo de atenção integral, que inclui educação, qualificação do risco, investigação adequada, tratamento apropriado das feridas, cirurgia especializada, aparelhamento correto e reabilitação global. O objetivo maior é sempre a prevenção de infecções e a restauração funcional do pé2.

“Também pode acontecer de a equipe prescrever antibióticos como uma primeira terapia. Mas, há casos mais graves, que podem necessitar até mesmo de intervenção cirúrgica”, conta a médica.

Entre as opções cirúrgicas, destaque para os seguintes procedimentos3:

  • Revascularização do membro: Quando acontece uma obstrução arterial, esse procedimento costuma ser feito. Ele pode ocorrer por meio de derivações arteriais (pontes) ou por cirurgia endovascular, através de angioplastia (dilatação da artéria com balão), associada ou não à colocação de um stent.
  • Remoção de tecido em decomposição
  • Estabilização cirúrgica das alterações ósseas, quando não estão infectadas.
  • Amputação: Essa cirurgia muitas vezes é necessária para o tratamento de osteomielite (infecção óssea), podendo ser de um único dedo, partes do pé ou até mesmo amputação da perna abaixo do joelho.

Lembre-se sempre de pedir para que o médico examine seus pés durante as consultas e, caso a doença já tenha se instalado, discuta com ele o melhor procedimento para o seu caso.

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU- BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

PI - 1817003 – AA – Saber da Saúde

Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético?

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Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético?

Cuidar dos pés é assunto sério para a pessoa com diabetes. Por isso, mesmo em caso de baixo risco para úlceras e feridas, é preciso reavaliar o membro a cada ano

As feridas e úlceras que aparecem no pé diabético tornam a identificação da doença facilitada, no entanto, quanto antes desses sintomas aparecerem o diagnóstico for feito, melhor será a qualidade de vida do paciente e a chance de evitar a amputação do membro. Por isso, sempre que uma pessoa com diabetes notar dormência, dor, cãibras ou formigamento contínuo nos pés, deve procurar por atendimento médico.

Segundo orientação do Ministério da Saúde para a Atenção Primária em Saúde, todos os indivíduos diabéticos devem receber avaliações dos pés, começando no diagnóstico do diabetes tipo 2 e cinco anos após o diagnóstico no diabetes tipo 11,2

“O profissional de Saúde, que pode ser até mesmo a enfermeira, vai fazer um diagnóstico clínico desta condição, com alguns testes dentro do consultório”, resume Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). “ A primeira coisa que ele deve notar é uma deformidade, seja o dedo em garra, pé dobrado ou até mesmo a pele ressecada.”

Depois, o teste de temperatura - tanto quente como fria - é importante para a avaliação da sensibilidade do membro. “Além dele, o teste de monofilamento ajuda o profissional de Saúde a avaliar o estímulo nos pés e até testar a dor”, explica a médica. Há ainda outros testes possíveis, como o de diapasão 128 Hz (sensibilidade vibratória), pino ou palito (sensibilidade dolorosa), martelo (reflexo aquileu) ou bioestesiômetro (limiar de sensibilidade vibratória)3 , mas que nem sempre estão disponíveis nos centros de saúde.

Por isso, um teste fácil, acessível e eficiente é o de palpação. “Nele, o profissional precisa palpar o pulso em cima e nas laterais do pé para verificar a circulação sanguínea. Se ela estiver ausente, exames de imagem são solicitados”, diz Roseanne. Com todas essas informações, o profissional pode fazer uma classificação de risco de lesão do pé diabético, que vai de baixo a alto.

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Como diagnosticar o Pé Diabético?

Confira agora o que é preciso para realizar uma boa avaliação dos pés dos pacientes com diabetes4:

  • Histórico: Perguntar se há história de amputação ou de ulceração prévia nos pés;
  • Neuropatia periférica: pesquisar sintomas neuropáticos positivos (por exemplo, sensações de ardor, pontadas, choques ou agulhadas) ou negativos (como dormência ou sensação de pés anestesiados); avaliar sensibilidade nos pés;
  • Deformidades nos pés: pesquisar se a pessoa tem articulação de Charcot [uma deformidade óssea característica], dedos em garra ou em martelo, proeminências de metatarsos [os ossos que ficam próximos do peito do pé] e acentuação do arco, resultando em maior pressão na planta do pé.
  • Doença vascular periférica: pesquisar comprometimento da capacidade de andar [claudicação], dor em repouso, pulsos diminuídos ou ausentes.
  • Outros sintomas: avaliar se o paciente tem acuidade visual reduzida; descontrole glicêmico; nefropatia diabética (especialmente indivíduos em diálise) e se é fumante.

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ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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