"Além dos tremores, eu tinha câimbras horríveis, não gosto nem de lembrar”

Histórias

Aos 42 anos, Daltro Santos começou a sentir os primeiros sintomas do tremor essencial, mas a cirurgia que retomou sua qualidade de vida só aconteceu mais de 15 anos depois.

 

Há 18 anos, Daltro Santos, então com 42 anos, levava uma vida tranquila e modesta à frente de seu comércio em São Francisco de Assis, no interior do Rio Grande do Sul. Foi quando, sem grandes explicações, começou a sentir os primeiros tremores e dificuldades na coordenação motora.

 

Ao buscar médicos e fazer exames em busca de respostas, só conseguia ter ainda mais dúvidas sobre a própria saúde, já que, apesar das idas e vindas, nenhum profissional conseguia fechar um diagnóstico. 

 

Foram mais de 15 anos de tremores que afetaram também a sua voz, além das dores e câimbras, até que os remédios prescritos para amenizar os sintomas, já não agiam como antes. “Não sei porque isso aconteceu, eu não tinha nenhum histórico familiar da doença, mas sentia dores horríveis, não gosto nem de lembrar. Tive até que abandonar o meu próprio negócio, que seguiu somente com a minha esposa.” 

 

Há cerca de dois anos, Daltro passou por um neurologista na região de Santa Maria, também no Rio Grande do Sul, que identificou o problema, diagnosticou o tremor essencial e o alertou sobre a necessidade de cirurgia, dado o avançado estágio da doença. 

 

Foi há pouco mais de um ano, quando o comerciante já estava com 59 anos, que a cirurgia para implante de eletrodos para a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) foi realizada. 

 

De lá para cá, segundo Santos, tudo mudou drasticamente. “Ainda tomo remédios, mas somente um quarto do que tomava antes. Na maioria dos dias estou bem e já não tremo. Hoje em dia, vou ao consultório uma a duas vezes por ano para fazer acompanhamento.” 

 

Embora tenha melhorado, os 15 anos sem diagnóstico geraram sequelas. “O médico indicou que eu deveria fazer caminhadas e exercícios físicos, mas o meu equilíbrio não é mais o mesmo. Depois de anos lidando com uma doença como essa, ninguém fica 100%, mas estou muito melhor e minha vida é praticamente normal”, conclui.

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